Portuguesa e São Paulo protagonizaram na noite de ontem, a retorno do Pacaembu ao futebol profissional. Mas o nome do jogo exala o puro talento da base de Cotia e deu ao Tricolor a vitória por 2 x 1 pelo Campeonato Paulista . Ryan Francisco precisou de apenas 15 minutos para entrar e em sua primeira grande chance no ataque fez o gol da vitória tricolor.
Ryan Francisco decidiu um partida com pouca inspiração técnica e muitos erros de passe. Decretando a terceira vitória seguida do São Paulo no estadual.
Agora, o São Paulo soma 10 pontos e lidera com folga o Grupo C. A Portuguesa amarga mais uma derrota e ainda não venceu no Paulistão . Sendo a ultima colocada no Grupo B com dois pontos.
O próximo confronto do São Paulo será diante do Santos, neste sábado (01). Com grande possibilidade do jogo marcar a apresentação de Neymar no Santos, pouco antes da bola rolar, a expectativa é de lotação máxima no estádio Urbano Caldeira para o clássico.
E a partida ?
O jogo teve um bom começo. Mas após o apagão. A partida caiu em nível técnico. Os times apresentaram muitos erros da passe e algumas falhas no posicionamento .
Em uma tentativa de recuo, Bobadilla errou e entregou a bola para Renan Peixoto. O goleiro Jandrei escorregou no lance e Renan Peixoto fez 1 a 0 Portuguesa.
Mesmo com muitos erros de passe. O São Paulo passou a dominar a partida. Com maior posse da bola. O tricolor atacou pelos flancos por não ter um meia central no time titular. E aos 24 minutos. O tricolor conseguiu um pênalti atacando pelos flancos.
Na cobrança. André Silva empatou para o São Paulo.
Mesmo sem brilhantismo. O time são paulino ainda teve três chances claras para virar o marcador ainda no primeiro tempo. Que terminou em 1 a 1.
Os são paulinos seguiam melhores no segundo tempo. Mas pecavam nas conclusões. Além disso. O tricolor apresentava alguns erros de passe.
Mas Ryan Francisco fez o gol da vitória nos acréscimos.
Conclusão.
Luiz Zubeldia Seu estilo de jogo é marcado por equipes defensivamente sólidas, aguerridas e que jogam com base na velocidade e nos contra-ataques. Nada de toques curto ou muita posse: o treinador gosta de times que jogam de forma direta, muitas vezes com muitas ligações diretas para um camisa 9 prender na frente. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
O treinador não é adepto de sistemas com três zagueiros, como Thiago Carpini fez nos últimos jogos antes de ser demitido. A LDU em 2023 e toda sua passagem no Lanús teve equipes no 4-2-3-1, que sem a bola, marcavam com duas linhas de quatro, com o camisa 10 junto do centroavante. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Esse 4-4-2 não costuma ter variações nas partidas. Muito menos mudanças quando há muitas lesões. O treinador gosta de manter sempre o mesmo time e buscar impor seu estilo de jogo perante o adversário. Até por isso, gosta de definir um time titular e reservas bem definidos para cada posição. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Zubeldía adora a movimentação dos laterais por dentro no momento da construção do jogo. Na LDU, ele puxava o lateral Quintero para formar uma saída de três com os dois zagueiros, mesmo movimento que Carpini e Dorival faziam com Rafinha. Um detalhe é com o novo técnico, os dois laterais jogam mais por dentro e podem se aproximar da bola. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Tudo isso para abrir o campo e colocar os pontas velocistas mais próximos da linha lateral. Jogar com base na velocidade e nas bolas longas para a correria pelos lados é o DNA do novo treinador. Um jogo que se encaixa muito com Lucas e Ferreirinha pelos lados do campo, com Wellington Rato e Erick pedindo passagem. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Um pouco menos na LDU e muito no Lanús, mas sempre no DNA: o contra-ataque é fundamental para o argentino. Cada bola roubada em seus times é uma chance de chegar na frente. Para isso, ele pensa e treina inversões e saídas rápidas. Roubou a bola? A ideia é jogar longo, pelo chão ou pelo alto, para o centroavante ou a correria de um ponta. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Não era raro a LDU esperar o adversário, mesmo em casa, até achar um contra-ataque gerado por Guerrero. Nada de posse ou times muito dominantes, que ficam tocando no campo do adversário. Zubeldía adota posturas mais defensivas em vários momentos, em especial quando segura uma vantagem ou em jogos de mata-mata - nas últimas três Sul-Americanas, ele chegou em duas finais e venceu um título. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
A marcação alta é, como o próprio nome já diz, quando a equipe que defende sobe suas linhas, marcando os adversários numa região alta do campo. Normalmente esta forma de defender está associada a equipes mais ofensivas que, ou procuram recuperar a bola no campo do adversário, ou induzem eles ao erro para ter a posse da bola.
A marcação baixa, está normalmente está associada a equipes mais defensivas, visto que sua área de marcação é muito baixa, longe do gol adversário. Esta altura de marcação permite uma compactação maior da defesa, porque o campo se torna menor para defender. Por outro lado, também permite ao time adversário estar mais perto do gol.
A marcação em linha média, é quando equipe está posicionada na altura do meio de campo. Esta marcação é um pouco mais comedida que a marcação mais alta, porém também é mais ofensiva que a marcação em linha baixa.
Padrão de jogo é o conjunto das ações táticas que um time faz repetidamente partida após partida. Se uma determinada ação tática , é repetida em uma sequencia de jogos, aquilo se torna um padrão. Mesmo porque padrão é aquilo que é realizado com muita consistência por um time de futebol.
O quarteto talvez possa dar maior qualidade ao time são paulino. Que não é lá essas coisas.
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