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Um clube esportivo é uma associação sem fins lucrativos ou uma empresa que possui uma estrutura e equipes profissionais ou amadoras, de atletas que praticam esportes, sejam esportes individuais ou coletivos.
Tradicionalmente os clubes possuem torcedores (as) que os apoiam e os acompanham durante as competições e participam de torneios de grande publicidade. Os clubes possuem suas fontes de receitas, tais como as bilheterias de seus jogos e demais eventos, acordos financeiros com empresas, que inclui propaganda e outras formas de patrocínio. Outras fontes de receitas dos clubes são as vendas de suas roupas oficiais, vendas de produtos licenciados do clube, as mensalidades e contribuições de sócios que frequentam as instalações do clube e utilizam as suas instalações.
Clube empresa é um clube esportivo que ao invés de ser constituído juridicamente como uma associação civil sem fins lucrativos, é ao contrário, uma empresa criada com o objetivo de lucro a partir dos esportes. Clube empresa são comuns em muitos países da Europa . Contudo, é um fenômeno raro na América do Sul.
O Estado encarado como patrimônio, segundo Weber (e outros autores da mesma linha), é um obstáculo à eficiência da máquina pública, já que a racionalidade impessoal (sem interferência de assuntos privados) que qualifica o Estado nos moldes do liberalismo do século XIX não pode ser exercida. No Estado em que não há impessoalidade, os interesses públicos são sempre prejudicados em favor dos interesses privados. Nesse sentido, é comum que, somado à falta de impessoalidade, esteja o personalismo político. O que isso significa? O personalismo político é uma espécie de rede de relações público-privadas nas quais prevalecem os “arranjos” pessoais, como o “apadrinhamento” e o “conchavo” para se conseguir aprovações de leis em casas legislativas ou, no âmbito econômico, a aprovação de licitações públicas para determinadas empresas etc.
Patrimonialismo ou Estado patrimonial (Patrimonialstaat) é uma forma de organização política onde a autoridade estatal é fundamentada principalmente no poder pessoal exercido pelo governante (ou corporação) sobre suas propriedades. Foi comum tanto nas monarquias quanto nas repúblicas pré-modernas.
O termo foi cunhado pelo sociólogo alemão Max Weber, referindo-se à característica de um Estado sem distinções entre os limites do público e os limites do privado.
No Ocidente tal postura se reconsolidou no contexto das Invasões Bárbaras. Apesar dos romanos, a partir de César Augusto, terem restaurado um estranho tipo monarquia de características mistas, o Império ainda dispunha de instituições que subjugavam os interesses pessoais dos cidadãos aos do Senado. Os germânicos, que aos poucos foram dando forma ao império decadente, tinham, tais como os Reis de Roma, o patrimonialismo como característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas hereditariamente.
O patrimonialismo foi implantado no Brasil pelo Estado colonial português quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distingue perante as autoridades.
O patrimonialismo exerceu significativa influência na época colonial no Brasil, principalmente nos primeiros 150 anos da colonização, devido ao fato de que, nesse período, a presença da Coroa portuguesa no território brasileiro foi diminuta e residual, cabendo aos proprietário de terras, por intermédio das Câmaras Municipais, o exercício do poder político de fato (Prado, 1953: 29). Isto estaria relacionado à significativa presença do patrimonialismo na vida do Brasil – Colônia nessa época, no sentido de que, ao serem os colonos e donatários os delegados e os depositários da autoridade pública a eles atribuída pela metrópole lusa, tinham estes uma tendência inexorável a considerar que, em sendo eles o “Estado”, os assuntos relativos a este último seriam, na sua percepção, assuntos de natureza privada. Fica configurada, desta forma, uma das características centrais do patrimonialismo, que é a não distinção, por parte dos detentores do poder público, da esfera pública da esfegra privada, ou seja, os negócios públicos, de Estado, seriam tomados como negócios de natureza particular. Desta forma, pode-se atribuir, em parte, o vulto que o patrimonialismo assumiu, pelo menos no primeiro século e meio de colonização lusitana no Brasil, ao fato de a metrópole portuguesa ter delegado aos colonos e donatários aqui residentes importantes funções políticas e administrativas. Segundo a Mestra e Historiadora Sandra Lima. Na Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAAM).
Desde que eu acompanho futebol. Os clubes brasileiros. São patrimônios pessoais dos seus dirigentes. No modelo clube esportivo. Todos os clubes. Praticamente sem exceções. São patrimônios pessoais dos seus dirigentes.
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