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A genialidade de Alain Prost, conhecido como "O Professor", se manifesta em seu estilo de pilotagem calculista, suave e excepcionalmente eficiente, focado em preservar o carro, pneus e combustível. Paralelamente, seu lado político emergiu como uma ferramenta para consolidar seu domínio no esporte, gerando rivalidades notórias e polêmicas que influenciaram sua trajetória.
A genialidade de "O Professor"
Pilotagem técnica e consistente: A genialidade de Prost não estava na velocidade pura em uma única volta, mas sim na sua capacidade de manter um ritmo impecável e consistente em toda a corrida. Ele minimizava os riscos e os erros, o que resultava em uma performance excepcional.
Inteligência tática: Prost tinha uma visão estratégica muito aima da média para as corridas. Ele gerenciava o desempenho do carro com maestria, sabendo exatamente quando forçar o ritmo e quando poupar o equipamento. Essa abordagem o tornava particularmente forte nas corridas, onde sua performance muitas vezes superava a de adversários mais velozes na qualificação.
Habilidade de acerto do carro: Sua inteligencia e conhecimento técnico para trabalhar com os engenheiros no acerto do carro eram lendários. Ele conseguia extrair o máximo do carro em qualquer condição, o que lhe dava uma vantagem sobre a concorrência.
Adaptação a carros tecnologicamente avançados: A genialidade de Prost ficou evidente em 1993, com a Williams FW15C. O carro era tecnologicamente complexo, com suspensão ativa e controle de tração. Prost soube dominar essa tecnologia, conquistando seu quarto título mundial em grande estilo.
O lado político e as polêmicas
A rivalidade com Ayrton Senna: A rivalidade mais famosa de Prost, que começou em 1988 na McLaren, foi marcada por disputas dentro e fora da pista. Prost, sentindo-se preterido pela Honda em relação a Senna, usou sua influência política para criar atritos internos na equipe. O ápice dessa tensão culminou nas colisões de Suzuka em 1989 e 1990.
Problemas na Ferrari: Após deixar a McLaren, Prost foi para a Ferrari em 1990. No entanto, sua natureza franca e sua tendência a falar sobre os problemas da equipe resultaram em sua demissão após criticar publicamente a ineficiência do carro, comparando-o a um "caminhão".
Interferência na Williams: Ao assinar com a Williams para 1993, Prost impôs uma cláusula que impedia Senna de ser seu companheiro de equipe. Essa manobra política evidenciou sua intenção de evitar a repetição da rivalidade interna e consolidou sua posição de "primeiro piloto".
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Prost foi um hábil politico . Mas também um dos gênios que eu na Fórmula 1. Haja vista que o francês está entre os maiores talentos naturais que eu vi na Fórmula 1.
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