O Grande Prêmio do México era a sexta corrida do campeonato mundial em 1990. Nos treinos, Ayrton Senna e Gerhard Berger disputavam arduamente a pole position, porém, Ricardo Patrese surpreendeu e fez a pole. Ayrton Senna largaria ao seu lado na primeira fila.
Nigel Mansell e Gerhard Berger largaram na segunda fila. Enquanto Thierry Boutsen e Jean Alesi largaram na terceira fila. Na largada, Patrese se mantem na frente, mas logo Senna toma a liderança. Berger também larga bem e pula para o segundo lugar.
Largando em décimo segundo, Alain Prost vai escalando o pelotão, pulando para oitavo. Prost continua sua recuperação e pula para quinto em pouco tempo. Ayrton começa a ter problemas no seu carro e perder várias posições.
Prost acaba ultrapassando Mansell e pulando para o primeiro lugar.
Porém, ainda havia emoção no final de corrida há 25 anos atrás. Berger fazia uma bela corrida e encosta em Mansell. Os dois tiveram uma briga fratricida em Ímola, com direito a reclamação de parte a parte e era esperada uma nova batalha no México. Na abertura da antepenúltima volta, Berger consegue uma ultrapassagem arriscada na curva um, após frear de forma agressiva. Mansell ficou uma fera! O inglês tinha para si o título de piloto mais agressivo da F1 e ser ultrapassado daquela forma não estava no script. Quando os dois se aproximavam da famosa e rápida curva Peraltada, entrando para a penúltima volta, Mansell faz o impossível, ao ultrapassar Berger por fora de forma antológica na rápida curva mexicana.
Prost não cometeu nenhum erro e manteve a
liderança até a bandeirada final. Nigel Mansell chegou em segundo e Gerhard
Berger completou o pódio em terceiro. Com a vitória, Prost chega a 41 triunfos
na sua carreira, se mantendo até então, como o maior recordista de vitórias na
história da Formula 1.
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