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Torcedor é a pessoa que apoia com entusiasmo um time, atleta ou esporte. Sua paixão pode se manifestar de várias formas, desde acompanhar as partidas de perto até consumir notícias e produtos relacionados ao seu time. A palavra pode ter uma origem interessante, atribuída ao escritor Coelho Neto, que observou as moças torcendo luvas e lenços de ansiedade durante jogos de futebol no início do século passado.
Tipos de torcedores
Existem diversos perfis de torcedores, cada um com sua maneira particular de demonstrar apoio:
O fanático: Vive intensamente o esporte, muitas vezes pintando o rosto ou usando fantasias em jogos.
O sofredor: Caracterizado por uma paixão intensa que o faz sofrer a cada lance e a cada resultado negativo de seu time.
O de carteirinha: Coleciona objetos relacionados ao time e participa ativamente de programas de sócio-torcedor, buscando benefícios e exclusividades.
O técnico amador: Gosta de analisar as táticas e criticar as decisões do técnico, como se tivesse total conhecimento do esporte.
O supersticioso: Acredita em rituais e manias que podem influenciar o resultado da partida, como usar a mesma camisa ou sentar no mesmo lugar.
O "modinha": Acompanha o time apenas em momentos de sucesso, abandonando-o quando os resultados não são favoráveis.
Onde os torcedores se encontram
O apoio dos torcedores é vital para a atmosfera do esporte e pode ser visto em diferentes locais:
Nos estádios: A presença física nos jogos é uma das formas mais tradicionais de torcer, permitindo uma interação direta com o evento.
Em bares e casas: Muitos se reúnem com amigos e familiares para assistir aos jogos pela TV, mantendo os rituais de apoio.
Nas redes sociais: A torcida moderna se manifesta intensamente nas plataformas digitais, onde os fãs podem interagir e expressar suas emoções em tempo real.
Em torcidas organizadas: Grupos de torcedores se unem para apoiar o time de forma mais organizada, muitas vezes com cânticos e coreografias elaboradas. Segundo o meu livro Almanaque do Futebol. Dos Jornalistas Gustavo Poli e Lédio Carmona.
A paixão do torcedor encontra seus limites quando a lealdade ao time se transforma em violência, intolerância, desrespeito e fanatismo prejudicial. O pertencimento a um grupo, embora seja uma parte saudável do esporte, pode ter um lado destrutivo se não for moderado pela razão e pelo respeito.
A paixão pelo esporte é geralmente positiva, promovendo a união e a alegria. No entanto, ela atravessa uma linha perigosa quando resulta em:
Violência física ou verbal: A agressão física, brigas e vandalismo, muitas vezes exacerbados pelo uso de álcool, são um limite inaceitável. A violência também se manifesta de forma verbal, com xingamentos e ameaças, que degradam o ambiente esportivo.
Intolerância e discursos de ódio: Expressões de racismo, xenofobia, homofobia e misoginia não podem ser justificadas pela paixão. O anonimato das redes sociais potencializa esses discursos, transformando-os em ataques virtuais contra jogadores, árbitros e outros torcedores.
Identidade bélica: A rivalidade acirrada leva a uma mentalidade de "nós contra eles", transformando o torcedor rival em inimigo. Essa visão legitima o ódio como forma de pertencimento e pode levar a confrontos violentos.
Agressividade online: A internet se tornou um novo palco para a intolerância e o ódio, onde discussões online e comentários agressivos reforçam o comportamento tribal e banalizam os ataques.
Paixão do torcedor não é terra sem lei.
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Imagem ; Site Getty Imagens .
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