domingo, 7 de setembro de 2025

Clubes de Futebol.



 
Um clube desportivo é uma associação privada e sem fins lucrativos cujo principal objetivo é promover a prática e o desenvolvimento de modalidades desportivas, seja para seus associados ou para o público em geral. Esses clubes podem ter diferentes formas jurídicas, como associações ou, no caso de equipes profissionais, Sociedades Anônimas Desportivas (SADs), financiando-se através de taxas de associação, patrocínios, venda de merchandising e direitos de transmissão. 
Características principais
Natureza jurídica:
São pessoas coletivas de direito privado, constituídas sob a forma de associação sem fins lucrativos, embora possam ter outras formas jurídicas para fins específicos. 
Objetivo principal:
Fomentar e praticar atividades desportivas, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento de atletas. 
Sem fins lucrativos:
A gestão não tem como objetivo principal a obtenção de lucro, embora possam gerar receitas para se manterem e investirem em atividades desportivas. 
Financiamento:
A receita provém de diversas fontes, como taxas de associação (que dão direito a participar das atividades), contratos de patrocínio, venda de produtos do clube (merchandising) e direitos de transmissão de jogos. 
Tipos de clubes
Clubes de base/elementares:
Associações formadas por pessoas físicas para a realização de atividades desportivas para seus membros. 
Muitas vezes se organizam como Sociedades Anônimas Desportivas (SADs), sendo a forma legal para clubes que participam de competições oficiais e têm uma gestão mais voltada para o negócio. 
Os clubes desportivos são fundamentais para a difusão do esporte e o desenvolvimento social e de lazer da comunidade, oferecendo diversas modalidades e atividades para pessoas de todas as idades. Segundo especialistas nos veiculos de imprensa no Brasil.

A gestão financeira de clubes brasileiros de futebol durante a pandemia de 
COVID-19 
 
The financial management of brazilian football clubs during the COVID-19 pandemic 
 
 Maicon Manoel Benina1  Carlos Alberto Diehlb2  Sandra Belloli de Vargasa3 e Pietro 
Lontra Masiero c4 
 
a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil  
b Universidade de Caxias do Sul – UCS, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil  
c Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Doutor em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 
2 Pós-doutor em Governança pela Universidade de Málaga - carlosadiehl@gmail.com  
3 Doutora em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - sandrabelloli@terra.com.br  
4 Graduado em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - pietromasiero2000@gmail.com  
Notas dos autores 
 
Conflito de interesse: Os autores não 
declararam nenhum potencial conflito de 
interesse. 
Autor correspondente: Maicon Manoel 
Benin - maicon.benin@gmail.com  
 
Cite como  
American Psychological Association 
(APA) 
 
Benin, M. M., Diehl, C. A., Vargas, S. B. de, & 
Masiero, P. L. A gestão financeira 
de clubes brasileiros de futebol 
durante a pandemia de COVID-19. 
PODIUM Sport, Leisure and 
Tourism Review, São Paulo, 14(2), 
366-392. 
https://doi.org/10.5585/2025.28245 
Resumo 
 
Objetivo do estudo: identificar ações adotadas por clubes brasileiros de futebol em busca do 
equilíbrio financeiro durante a pandemia de Covid-19.  
Metodologia/abordagem: foi realizada uma análise documental de viés descritivo e 
abordagem quantitativa em relatórios financeiros e informações relacionadas às medidas 
adotadas pelos clubes.  
Originalidade/relevância: a gestão no futebol é um tema que vem ganhando espaço no 
ambiente científico nos últimos anos, porém ainda carece de pesquisas que abordem seus mais 
diferentes aspectos. Este estudo busca contribuir com o entendimento de como a gestão de 
clubes brasileiros de futebol respondeu a alguns desafios emergenciais causados pela 
pandemia de Covid-19.  
Principais resultados: os principais resultados apontam que as ações adotadas pelos clubes 
foram majoritariamente de caráter financeiro e emergencial e englobam principalmente o corte 
de custos e despesas e a manutenção e captação de sócios.  
Contribuições teóricas/metodológicas: os achados desse estudo reforçam a importância do 
investimento em gestão na busca pela sustentabilidade financeira dos clubes, preparando 
inclusive para possíveis eventos adversos semelhantes à pandemia de Covid-19 que ainda 
possam ocorrer no futuro. 
 
Palavras-chave: Brasil, COVID-19, futebol, gestão, pandemia 
A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
Abstract 
The financial management of brazilian football clubs during the COVID-19 pandemic 
Research objective: identifying actions Brazilian football clubs took in search of financial balance 
during the Covid-19 pandemic.  
Methodoly/approach: a documentary analysis of descriptive bias and a quantitative approach was 
carried out in financial reports and information related to the measures adopted by the clubs. 
Originality/relevance: football management is a topic that has been gaining ground in the 
scientific community in recent years, but there is still a lack of research addressing its various 
aspects. This study seeks to contribute to the understanding of how the management of brazilian 
football clubs responded to some emergency challenges caused by the Covid-19 pandemic. 
Results: the main results indicate that the actions adopted by the clubs were mostly of an 
emergency nature and mainly included cutting costs and expenses and maintaining and attracting 
members.  
Theoretical/methodological contributions: the findings of this study reinforce the importance of 
investment in management in the pursuit of financial sustainability for clubs, including preparing 
for possible adverse events similar to the Covid-19 pandemic that may still occur in the future. 
Keywords: Brazil, COVID-19, football, management, pandemic 
Resumen 
La gestión financiera de los clubes de fútbol brasileños durante la pandemia COVID-19 
Objetivo del estudio: identificar acciones adoptadas por los clubes de fútbol brasileños en busca 
del equilibrio financiero durante la pandemia de Covid-19. 
Metodología/enfoque: Se realizó un análisis documental con sesgo descriptivo y enfoque 
cuantitativo en los informes financieros y la información relacionada con las medidas adoptadas 
por los clubes. 
Originalidad/relevancia: La gestión del fútbol es un tema que hemos visto ganar terreno en los 
círculos científicos en los últimos años, pero todavía faltan investigaciones que aborden sus más 
diversos aspectos. Este estudio busca contribuir a la comprensión de cómo la gestión de los clubes 
de fútbol brasileños respondió a algunos desafíos de emergencia provocados por la pandemia de 
Covid-19.  
Resultados principales: Los principales resultados indican que las acciones adoptadas por los 
clubes fueron en su mayoría de carácter de emergencia e incluyeron principalmente la reducción 
de costos y gastos y el mantenimiento y captación de socios.  
Contribuciones teóricas/metodológicas: Los hallazgos de este estudio refuerzan la importancia 
de la inversión en gestión en la búsqueda de la sostenibilidad financiera de los clubes, incluida la 
preparación para posibles eventos adversos similares a la pandemia de Covid-19 que aún puedan 
ocurrir en el futuro. 
Palabras clave: Brasil, Covid-19, fútbol, gestión, pandemia 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
Introdução 
Podendo ser considerado um símbolo da cultura nacional brasileira e intrinsecamente 
ligado à paixão de seus torcedores, o futebol vem cada vez mais assumindo características de 
negócio. Segundo o Relatório Convocados e Outfield (2024), aproximadamente 79% dos 
brasileiros possuem o futebol como seu esporte favorito e 89% se declaram torcedores de algum 
clube do futebol brasileiro. Em termos econômicos, somente no ano de 2023, os clubes que 
integravam a Série A do campeonato brasileiro de futebol, contabilizaram cerca de 8,8 bilhões de 
reais em receitas totais e 4,6 bilhões de reais em custos com salários (Convocados & Outfield, 
2024). 
Conforme destacado por Silva e Mello (2021), embora os clubes de futebol movimentem 
quantias monetárias significativas, a sustentabilidade financeira nem sempre recebe a devida 
atenção. Nesse contexto, é essencial compreender que os clubes profissionais de futebol 
apresentam características particulares em relação a outras organizações corporativas, uma vez 
que, além do desempenho econômico, o desempenho esportivo constitui um pilar fundamental da 
gestão (Guzmán-Raja & Guzmán-Raja, 2021). Ademais, esse processo gerencial pode ser 
influenciado por fatores internos, como a falta de profissionalização da administração e a 
predominância de aspectos passionais nas tomadas de decisão (Guzmán & Morrow, 2007). O 
desafio de equilibrar aspectos financeiros e esportivos tornou-se ainda mais evidente durante a 
pandemia de COVID-19, quando a queda nas receitas e as restrições operacionais exigiram uma 
gestão ainda mais estratégica para assegurar a continuidade das atividades. 
A pandemia do COVID-19 tornou 2020 um ano totalmente atípico, ocasionando impactos 
e mudanças em âmbito social, econômico, político e sanitário (Barros et al., 2021). O futebol 
também foi afetado pelas restrições impostas, resultando na paralisação temporária de todas as 
atividades que envolviam contato social. O retorno das competições ocorreu de forma gradual, 
seguindo protocolos sanitários rigorosos. No Brasil, as partidas de futebol foram retomadas apenas 
em agosto de 2020, ainda sem a presença de público nos estádios.  
A crise financeira que se seguiu foi impulsionada, sobretudo, pela queda nas receitas 
provenientes de direitos de transmissão, bilheteria, programas de sócios, transferências de atletas, 
patrocínios e publicidade, resultando em uma redução de 19,5% a 26% nas receitas de 2020 em 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
comparação a 2019 (Sportsvalue, 2021). Esse cenário evidenciou a fragilidade dos clubes, cuja 
estrutura financeira e estratégias gerenciais se mostraram pouco desenvolvidas para enfrentar a 
crise. Com recursos ainda mais limitados, a necessidade da utilização de boas práticas de gestão 
torna-se ainda mais relevante (Hammerschmidt et al., 2021; Marotz et al., 2020). 
Diante do exposto, este estudo visa identificar os meios utilizados por clubes brasileiros de 
futebol em busca do equilíbrio financeiro durante a pandemia de Covid-19. Para isso, foram 
analisadas informações financeiras e ações adotadas por oito clubes brasileiros de futebol no 
período de 2019 – 2020. Além deste item de introdução, o item dois dessa pesquisa aborda aspectos 
relacionados à gestão no futebol e traz estudos relacionados ao tema. O item três apresenta os 
procedimentos metodológicos utilizados, enquanto os itens quatro e cinco apresentam, 
respectivamente, a discussão dos resultados e as considerações finais. 
Referencial teórico 
Gestão no futebol e o COVID-19 
Ao longo de sua evolução, o futebol expandiu sua influência para todas as camadas sociais, 
consolidando-se como o esporte mais popular do mundo. Estima-se que cerca de dois terços da 
população global acompanhem o futebol de alguma forma, o que tem ampliado não apenas seu 
alcance como prática esportiva, mas também seu potencial como um setor estratégico no mundo 
dos negócios (Garcia, 2021). 
Embora o futebol como negócio esteja ganhando cada vez mais espaço, sua origem está 
vinculada a organizações sem fins lucrativos, fortemente ligadas à comunidade local e aos 
resultados esportivos. Esse contexto resulta em uma dualidade: por um lado, os clubes são 
percebidos como parte essencial da cultura e identidade social; por outro, são tratados como uma 
indústria em expansão (Agostino & Thomasson, 2024). Essa dualidade, entre outros aspectos, 
evidencia a necessidade de que os clubes equilibrem a busca pelo desempenho esportivo e a 
sustentabilidade financeira, visando uma gestão eficiente dos recursos ao longo desse processo 
(Marotz et al., 2020).  
A eficiência na gestão de clubes de futebol está vinculada tanto à qualidade de seus 
jogadores e treinadores, quanto à gestão de seus custos. Atletas talentosos se destacam em campo 
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e desempenham um papel fundamental no desempenho do time, mas o sucesso individual só se 
traduz em resultados positivos quando há uma integração harmoniosa entre toda a equipe. Assim, 
o equilíbrio entre a valorização do capital humano e a sustentabilidade financeira do clube torna
se essencial para garantir competitividade e eficiência na gestão esportiva (Guzmán-Raja & 
Guzmán-Raja, 2021).  
No Brasil, embora os clubes de futebol tenham avançado em suas práticas de gestão, ainda 
persiste um desalinhamento entre a busca pelo sucesso esportivo e a sustentabilidade financeira. 
Apesar do alto volume de recursos movimentados no setor, a conversão do desempenho em campo 
em resultados financeiros sólidos ainda não se manifesta de forma significativa no futebol 
brasileiro (Marotz et al., 2020).  
Conforme reforçado por Calahorro-López et al. (2024), o desempenho de um clube de 
futebol como negócio pode ser medido por sua capacidade de gerar receitas, que, por sua vez, está 
fortemente atrelada ao seu sucesso esportivo. A evolução das receitas totais dos clubes da Série A 
do Campeonato Brasileiro revela um crescimento constante entre 2017 e 2019, passando de R$ 
7,9 bilhões para R$ 8,7 bilhões. No entanto, em 2020, o impacto da pandemia de COVID-19 foi 
evidente, resultando em uma queda significativa para R$ 6,2 bilhões, refletindo a suspensão de 
campeonatos, a ausência de público nos estádios e a redução de receitas comerciais. A partir de 
2021, observou-se uma recuperação gradual, com R$ 7,7 bilhões naquele ano e R$ 7,2 bilhões em 
2022, até atingir um novo recorde de R$ 8,8 bilhões em 2023, demonstrando a retomada do 
crescimento financeiro. Mesmo que as receitas tenham mostrado uma trajetória de recuperação 
após a queda provocada pela pandemia em 2020, é possível observar a dependência de rubricas 
não recorrentes, como os direitos de transmissão e a negociação de atletas. De 2017 a 2023, a 
média de composição dessas receitas foi de 42% em direitos de transmissão, 20% em negociação 
de atletas, 16% em receitas comerciais (venda de produtos licenciados, patrocínios e demais 
contratos de publicidade), 13% em bilheteria e programas de sócio torcedor e 9% em outras 
receitas (Convocados & Outfield, 2024). 
No que tange a composição das receitas de clubes profissionais de futebol, Hammerschmidt 
et al. (2021) ressaltam que essa configuração pode intensificar a instabilidade financeira, sobretudo 
em períodos de crise. Em adição, a evolução dos custos e despesas em relação à receita bruta 
aponta para um cenário de crescente desequilíbrio financeiro. Entre 2017 e 2019, esse percentual 
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variou de 57% para 64%, saltando para 69% durante a crise gerada pela pandemia de COVID-19 
em 2020. Apesar da retomada das receitas nos anos seguintes, os custos permaneceram em alta, 
alcançando 72% em 2022 e atingindo um preocupante patamar de 80% em 2023. Esse crescimento 
revela que, mesmo com o fortalecimento da arrecadação, os clubes têm enfrentado dificuldades 
em manter uma gestão sustentável, ampliando seus gastos em um ritmo superior ao das receitas e 
comprometendo sua estabilidade financeira no longo prazo (Convocados & Outfield, 2024). 
Nesse aspecto, observa-se que a principal dificuldade enfrentada pelos clubes durante a 
crise gerada pela pandemia de COVID-19 foi a liquidez, uma vez que suas operações financeiras 
foram severamente impactadas. Isso ocorre porque, ao invés de priorizarem o lucro, os clubes de 
futebol tendem a focar na maximização do desempenho esportivo, direcionando a maior parte de 
seus recursos para a competitividade em campo. Em um mercado com altos custos e recursos 
limitados, esse modelo de gestão resulta em orçamentos altamente ajustados e com margens de 
lucro reduzidas, tornando os clubes mais vulneráveis a crises e dificultando sua capacidade de 
responder a cenários de instabilidade financeira (Hammerschmidt et al., 2021). 
Diante do exposto, é importante compreender como a literatura tem abordado a gestão 
financeira dos clubes de futebol. A seguir, serão apresentados alguns estudos antecedentes que 
exploraram os desafios enfrentados por essas organizações, bem como as estratégias adotadas para 
equilibrar desempenho esportivo e sustentabilidade financeira. 
Estudos antecedents 
Neste item são apresentados alguns estudos que analisaram aspectos relacionados à gestão 
de clubes de futebol. Para tal, o Quadro 1 resume brevemente os tópicos de maior relevância 
presentes em cada um deles, como objetivo, metodologia e principais achados. 
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Quadro1 
Pesquisas relacionadas 
Referência Objetivo Metodologia Principais achados 
Calahorro-López et 
al. (2024) 
Analisar o desempenho financeiro e esportivo dos clubes de 
futebol da Liga Espanhola dentro da regulamentação do Fair Play 
Financeiro da UEFA. 
Análise Envoltória de Dados (DEA) e Teste U de Mann
Whitney. 
O estudo indica que os clubes da liga espanhola são mais eficientes esportivamente do que 
financeiramente. Após o Fair Play Financeiro, houve uma queda significativa na eficiência pelo método 
CCR e uma leve, porém não significativa, melhora pelo BCC. Embora a regulamentação tenha fortalecido 
a saúde financeira dos clubes, também pode ter ampliado o desequilíbrio competitivo na liga. 
Alabi & Urquhart 
(2024) 
Analisar se o requisito de equilíbrio do Fair Play Financeiro da 
UEFA melhorou o desempenho financeiro dos clubes da Premier 
League Inglesa expostos ao regulamento. 
Abordagem Diferenças em Diferenças para estimar os 
efeitos reais do regulamento no desempenho financeiro de 
clubes da Premiere League Inglesa. 
Observou-se que a regulamentação melhorou a lucratividade dos clubes ao promover uma gestão mais 
eficiente de receitas e despesas, porém, sem impactar a sustentabilidade financeira. Os autores 
recomendam equilibrar salários e receitas e aumentar a eficiência nas negociações de jogadores. 
Hammerschmidt et 
al. (2021) 
Investigar as respostas de clubes profissionais de futebol à 
pandemia de COVID-19. 
Estudo de caso múltiplo, combinando análise qualitativa e 
quantitativa de clubes de cinco ligas europeias de futebol 
As principais conclusões indicam que a pandemia de COVID-19 causou interrupções significativas nos 
calendários esportivos, perdas financeiras substanciais devido à ausência de público e desafios na 
manutenção do envolvimento dos torcedores. Além disso, o estudo destaca a necessidade de estratégias 
adaptativas para mitigar os impactos atuais e futuros de crises semelhantes no setor esportivo. 
Marotz et al. (2020) 
Analisar as relações entre o investimento nas equipes, os 
desempenhos financeiro e esportivo de clubes brasileiros de 
futebol, pré e pós adesão ao PROFUT. 
Pesquisa Quantitativa. Dados coletados das demonstrações 
financeiras disponibilizadas pelos clubes. Amostra de 2011 
a 2019. Variáveis utilizadas: INTANG; EFICACIA; 
RANKING; GIRO; RECPD; ENDIV; ROA; PROFUT; 
TAM. 
Relação quase ausente entre desempenho esportivo e financeiro. Interesse no êxito em campo não está 
alinhado ao incremento da saúde financeira do clube. 
Benin et al. (2019) 
Identificar determinantes da divulgação voluntária de indicadores 
não financeiros por clubes de futebol brasileiros em suas 
demonstrações contábeis, tanto em sua tipologia como aspectos 
relacionados ao nível de divulgação. 
Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. Amostra: 
Clubes brasileiros que participaram pelo menos uma vez 
da Série A do campeonato brasileiro durante o período de 
2012 a 2014, totalizando 25 clubes. A coleta dos dados foi 
feita por análise das demonstrações financeiras 
disponibilizadas nos sites dos clubes e federações. 
Variáveis utilizadas: processo, produto, clientes, pessoas, 
sociedade, ambientais, patrimoniais, imagem. 
Destaca-se a divulgação de indicadores relativos 
a recursos humanos, pela maior frequência e diversidade. O nível de divulgação está positivamente 
correlacionado com o tamanho 
dos clubes e apresenta a contribuição para a rentabilidade atual e do período seguinte. 
Diehl et al. (2018) Comparar a eficiência econômica de clubes de futebol atuantes no 
Brasil com os congêneres espanhóis 
Técnica utilizada: Levantamento e DEA. Pesquisa 
descritiva com abordagem quantitativa. Amostra: Clubes 
brasileiros e espanhóis que participaram de suas 
respectivas primeiras divisões nos anos 2015 e 2016, no 
total 47 clubes. Variáveis utilizadas: ativo total, despesas 
com pessoal e receita total. 
Aponta que a eficiência dos recursos é melhor presente em clubes brasileiros para o período analisado. 
Concentra-se mais frequentemente ligada a clubes menores, podendo ser resultado da maior preocupação 
com gestão nos mesmos. 
Benin e Diehl 
(2017) 
Identificar a eficiência econômica de clubes de futebol atuantes no 
Brasil 
Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Técnica 
utilizada: DEA. Amostra: 26 clubes da série A do 
campeonato brasileiro dos anos de 2011 e 2015. Variáveis: 
custos operacionais, ativo total (-) ativo imobilizado, nível 
de endividamento, receita operacional líquida, resultado 
financeiro líquido e margem de lucro líquida. Dados 
coletados das demonstrações contábeis. 
Detectou-se que os clubes que possuíram as maiores receitas operacionais líquidas em relação ao 
montante de custos operacionais tendem a obter maiores escores de eficiência econômica. 
Prado et al. (2016) Analisar a interdependência entre a gestão financeira e o sucesso 
esportivo dos oito clubes brasileiros com maior faturamento. 
Pesquisa Descritiva. Amostra: Oito clubes brasileiros de 
maior faturamento nos anos de 2014 e 2015. Dados 
coletados de demonstrações financeira, artigos, revistas, 
blogs e crônicas esportivas. Foram analisadas as seguintes 
variáveis: fontes de receita, faturamento, custos do 
departamento de futebol e superávit/déficit. 
Foi detectado que muitos fatores podem influenciar na performance esportiva. Porém um deles se destaca, 
o estudo comprova que o clube que possui êxito financeiramente, não necessariamente obterá sucesso no 
campeonato. 
Fonte: Os autores.
A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
Com base nos estudos apresentados no Quadro 1, é possível identificar desafios e 
disparidades na relação entre desempenho esportivo e eficiência financeira. Enquanto Calahorro
López et al. (2024) destacam que os clubes espanhóis são mais eficientes esportivamente do que 
financeiramente, Alabi e Urquhart (2024) evidenciam que o Fair Play Financeiro melhorou a 
lucratividade dos clubes ingleses, mas sem garantir sustentabilidade a longo prazo. No contexto 
brasileiro, pesquisas como as de Marotz et al. (2020) e Prado et al. (2016) mostram que o sucesso 
esportivo nem sempre se traduz em saúde financeira, sugerindo um desalinhamento entre 
investimento e retorno econômico. Além disso, Benin e Diehl (2017) identificaram que a eficiência 
econômica está ligada à melhor gestão de receitas operacionais líquidas, e Diehl et al. (2018) 
apontam que clubes brasileiros tendem a apresentar maior eficiência de recursos em comparação 
aos espanhóis, especialmente entre os de menor porte.  
A crise gerada pela pandemia de COVID-19 agravou essa instabilidade, conforme 
demonstrado por Hammerschmidt et al. (2021), ao expor a vulnerabilidade dos clubes diante da 
queda de receitas e da necessidade de adaptação estratégica. Paralelamente, Benin et al. (2019) 
indicam que a transparência na divulgação de informações não financeiras pode influenciar a 
gestão dos clubes, especialmente entre aqueles de maior porte.  
Em síntese, os achados sugerem que, apesar dos esforços regulatórios e das diferentes 
estratégias de gestão, os clubes de futebol ainda enfrentam desafios para equilibrar competitividade 
esportiva e estabilidade financeira. Verifica-se também que não existe uma grande variedade de 
indicadores que são divulgados pelos clubes, principalmente em se tratando de não financeiros. 
No entanto, a existência de relação entre o montante de receitas e o desempenho esportivo, 
encontrada por alguns estudos, corrobora com a importância que essa rubrica pode ter, tanto 
financeiramente quanto esportivamente. 
Metodologia 
A presente pesquisa é caracterizada como descritiva, com abordagem qualitativa, e buscou 
identificar os meios utilizados por clubes brasileiros de futebol em busca do equilíbrio financeiro 
durante a pandemia de COVID-19. Para isso, foram analisadas as demonstrações financeiras dos 
clubes que participaram da Série A do Campeonato Brasileiro em ambas as temporadas de 2019 e 
2020, abrangendo o período pré e durante a pandemia. Dos 20 clubes que compõem a elite do 
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futebol brasileiro, 16 estiveram presentes nos dois anos analisados, constituindo a população do 
estudo. No entanto, apenas oito desses clubes mantêm um portal de transparência ativo, com 
divulgação frequente de informações financeiras, formando assim a amostra final da pesquisa. Os 
clubes analisados são: Atlético Mineiro, Corinthians, Flamengo, Fortaleza, Grêmio, Internacional, 
Palmeiras e São Paulo. 
Os dados foram coletados a partir das demonstrações financeiras dos clubes e de 
informações sobre as medidas adotadas para mitigar os impactos da pandemia de COVID-19. Os 
Balanços Patrimoniais (BP) e as Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE) foram obtidos 
nos portais de transparência dos sites oficiais dos clubes. Além disso, para enriquecer a análise, 
foram consultadas publicações oficiais dos clubes e da imprensa especializada, a fim de mapear as 
ações adotadas para enfrentar a crise. 
Seguindo uma abordagem adotada em estudos como o de Rezende e Custódio (2012) e 
Jahara et al. (2016), esta pesquisa empregou a análise documental para examinar e comparar dados 
secundários extraídos do Balanço Patrimonial (BP) e da Demonstração do Resultado do Exercício 
(DRE), além de informações sobre medidas divulgadas pelos clubes para mitigar os impactos da 
crise. Essa abordagem possibilita a extração sistemática de informações de registros documentais, 
permitindo identificar medidas implementadas para mitigar impactos financeiros, além de fornecer 
uma visão das ações no período e do contexto em que os participantes estão inseridos (Bowen, 
2009). 
Para mensurar os efeitos da pandemia, dados financeiros e organizacionais de 2019 foram 
comparados com os de 2020, buscando identificar variações. Essa análise concentrou-se 
principalmente nas variações das receitas, gastos com salários, resultado líquido e número de 
sócios divulgado pelos clubes. Essas variáveis possuem o potencial de refletir o desempenho 
financeiro e o engajamento de torcedores, elementos que tendem a ser sensíveis a períodos de 
crise. Ademais, buscou-se identificar estratégias adotadas para minimizar a queda nas receitas, 
incluindo promoções para novos associados, incentivos na loja oficial, captação de empréstimos 
de longo prazo e o uso das redes sociais para fortalecer o engajamento dos torcedores.  
Inicialmente, os dados financeiros dos clubes foram organizados em planilhas, calculando
se a variação. Em seguida, foram analisados documentos institucionais e publicações em páginas 
oficiais dos clubes, visando identificar ações adotadas durante o período, as quais foram 
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A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
classificadas em: medidas financeiras e medidas gerenciais. As financeiras dizem respeito às ações 
de caráter exclusivamente financeiro e emergencial, como o corte de gastos, a negociação de 
suspensão de parte do pagamento do salário de atletas e a busca por receitas pontuais e não 
recorrentes. Por sua vez, as gerenciais são aquelas que possuem o potencial de gerarem reflexos 
positivos para além do período de crise, como ações de fidelização de sócios, renegociação de 
dívidas e diversificação de receitas permanentes. 
Essas respostas dos clubes foram então contrastadas com as variações observadas, 
buscando interpretar possíveis associações, sem pretensão de estabelecer relações de causalidade. 
Conforme destacado por Lopes (2015), esse tipo de análise é adequado para entender o 
comportamento de informações, políticas e práticas organizacionais, possibilitando uma 
compreensão mais ampla e contextualizada do fenômeno. 
Análise dos resultados 
Neste item são apresentados alguns impactos que o período pandêmico teve nas finanças 
dos clubes selecionados e medidas adotadas para minimizá-los. A análise compara os resultados 
financeiros de 2019, período pré-pandemia, com os de 2020, ano em que os efeitos da crise foram 
mais severos. Além disso, examina estratégias implementadas pelos clubes para atenuar os 
impactos financeiros. 
O Atlético Mineiro adotou diversas medidas e implementou ações promocionais para 
mitigar os impactos financeiros decorrentes da pandemia de COVID-19. Uma das iniciativas mais 
bem-sucedidas foi a criação do projeto “Manto da Massa”, que envolveu um concurso entre 
torcedores para a concepção de um uniforme especial do clube. A ação obteve resultados 
expressivos, com a venda de aproximadamente 100 mil unidades. Além disso, a iniciativa foi 
potencializada por um benefício exclusivo para os sócios, que tiveram acesso a descontos na 
aquisição do produto, incentivando a adesão ao programa de sócio torcedor (GE, 2020a). 
Além das iniciativas promocionais, o clube adotou medidas de contenção de despesas, 
seguindo uma tendência observada em outras agremiações esportivas. A redução salarial de 25% 
aplicada a atletas, comissão técnica e dirigentes foi uma das estratégias adotadas (Diário do Poder, 
2020). No entanto, o Atlético Mineiro foi além e promoveu um amplo corte no quadro de 
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PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review | São Paulo | v. 14 | n. 2 | p. 366-392 | maio/ago. 2025 
A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
funcionários, resultando na demissão de 248 colaboradores, o que representou uma redução de 
aproximadamente 40% do total de funcionários (Morais, 2020). 
Os dados apresentados na DRE indicam que as medidas implementadas foram eficazes 
para a saúde financeira do clube. Em 2019, o Atlético Mineiro registrou um déficit de R$ 47 
milhões, enquanto, em 2020, reverteu esse cenário e obteve um superávit de R$ 19 milhões. Essa 
melhora foi impulsionada, principalmente, pelo expressivo aumento das receitas, que passaram de 
R$ 342 milhões em 2019 para R$ 615 milhões em 2020. Embora também tenha ocorrido um 
acréscimo nas despesas – de aproximadamente R$ 29 milhões em 2019 para R$ 41 milhões em 
2020 –, o impacto foi relativamente menor em comparação ao crescimento das receitas.  
Adicionalmente, a iniciativa “Manto da Massa” revelou-se uma estratégia eficaz não 
apenas para a geração de receitas, mas também para a ampliação do quadro de sócios-torcedores, 
mesmo em um contexto de crise econômica. O número de associados praticamente triplicou, 
passando de 20 mil para 57 mil, resultando em uma arrecadação aproximada de R$ 10 milhões 
(GE, 2022a). Esse crescimento evidencia o potencial de ações inovadoras voltadas ao engajamento 
da torcida como um mecanismo sustentável de fortalecimento financeiro, destacando a relevância 
de estratégias mercadológicas criativas na gestão de clubes de futebol. 
Com relação ao Corinthians, no início de 2020, o clube estabeleceu metas financeiras 
ambiciosas, visando encerrar o ano com superávit após três exercícios consecutivos de déficit e 
acúmulo de dívidas. No entanto, os impactos da pandemia da COVID-19 e a consequente 
paralisação do futebol, inviabilizaram o cumprimento dessas projeções. Para mitigar os efeitos 
econômicos adversos, a gestão do clube implementou uma série de medidas internas, incluindo a 
concessão de férias a atletas e funcionários em abril de 2020, a renegociação ou suspensão de 
contratos com fornecedores, a revisão de acordos com patrocinadores para assegurar a retenção de 
pagamentos mesmo sem partidas em andamento e a elaboração de campanhas voltadas para a 
manutenção de sócios e dos membros do programa Fiel Torcedor, oferecendo benefícios futuros 
em contrapartida (Canhedo & Cassucci, 2021). 
Além dessas iniciativas, foram adotadas medidas adicionais para redução de despesas. O 
clube realizou o desligamento de funcionários e a dispensa de alguns atletas, além de negociar 
cortes salariais. Como resultado dessas negociações, os jogadores do elenco profissional tiveram 
uma redução de 25% em seus vencimentos, enquanto a comissão técnica enfrentou uma redução 
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PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review | São Paulo | v. 14 | n. 2 | p. 366-392 | maio/ago. 2025 
A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
mais expressiva, de 70% (Bocage, 2020).A análise da DRE do clube indica que, apesar da crise 
gerada pela paralisação do futebol, houve uma leve melhora financeira em relação ao ano de 2019. 
No entanto, o Corinthians ainda registrou um déficit substancial, totalizando aproximadamente R$ 
123 milhões. 
Algumas contas do DRE apresentaram variações negativas expressivas na comparação 
com 2019. A principal delas foi a receita com bilheteria, que sofreu forte impacto em decorrência 
da suspensão das partidas e da proibição da presença de público nos estádios, resultando em uma 
queda significativa de arrecadação, de R$ 62 milhões em 2019 para apenas R$ 7 milhões em 2020. 
Além disso, a receita com o programa de sócios-torcedores também sofreu retração, atingindo  


aproximadamente R$ 12 milhões em 2020. Ademais, o número de sócios adimplentes sofreu uma 
redução expressiva ao longo do período de um ano: em março de 2019, o clube contava com 70 
mil associados regulares, mas, com a crise e a paralisação das competições, esse número caiu para 
apenas 20 mil em março de 2021 — representando uma queda de cerca de 70% (Guariglia, 2021). 
Por sua vez, o Flamengo, tradicionalmente detentor de uma elevada arrecadação com 
bilheteria (aproximadamente R$ 189 milhões em 2019), sofreu um impacto significativo com a 
paralisação dos jogos e a proibição da presença de público nos estádios. Para mitigar as perdas 
dessa fonte de receita, o clube adotou estratégias para manter sua torcida engajada e gerar novas 
receitas, destacando-se a intensificação da produção de conteúdo para redes sociais, como 
transmissões de partidas e vídeos exclusivos dos bastidores. No entanto, essas ações não foram 
totalmente eficazes na retenção de sócios, resultando na perda de 74 mil membros em 2020 
(Perrone, 2021). Paralelamente, o clube implementou medidas de corte de custos, incluindo o 
desligamento de cerca de 60 funcionários, a redução salarial de 25% dos jogadores e a postergação 
do pagamento dos direitos de imagem do elenco, buscando aliviar a pressão sobre seu fluxo de 
caixa (GE, 2020d). 
Diante desse cenário de dificuldades financeiras e das medidas adotadas para minimizar os 
impactos da pandemia, a análise da DRE revela a magnitude das perdas sofridas pelo clube. Em 
2019, impulsionado por uma temporada histórica com as conquistas da Copa Libertadores da 
América e do Campeonato Brasileiro, o clube alcançou um superávit de aproximadamente R$ 63 
milhões, beneficiando-se do aumento das receitas com bilheteria, premiações e direitos de 
transmissão. No entanto, em 2020, com a paralisação do futebol e a crise econômica gerada pela 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
pandemia, o Flamengo registrou um déficit de cerca de R$ 107 milhões, evidenciando a drástica 
mudança em sua situação financeira. Essa deterioração reflete, sobretudo, a queda expressiva nas 
receitas, que passaram de R$ 915 milhões em 2019 para R$ 644 milhões em 2020. Entre os 
principais fatores que contribuíram para essa redução estão as perdas com bilheteria, que 
resultaram em uma diminuição de R$ 82 milhões, além da retração de R$ 87 milhões nos direitos 
de transmissão (Perrone, 2021). Assim, parte do impacto negativo registrado em 2020 pode ser 
atribuído não apenas à pandemia, mas também à dificuldade de manter, em um contexto adverso, 
os elevados patamares de arrecadação alcançados no ano anterior, impulsionados pelo sucesso 
esportivo do clube. 
Nessa esteira, o Fortaleza adotou medidas criativas para mitigar os impactos financeiros da 
pandemia, explorando novas fontes de receita e promovendo ações voltadas à fidelização de seus 
torcedores. Entre as iniciativas implementadas, destaca-se a produção de uma série documental 
em três episódios, que retratou momentos da primeira participação do clube em uma competição 
continental, buscando manter o engajamento da torcida mesmo diante da suspensão dos jogos 
(Almeida, 2020). Além disso, em abril de 2020, o clube lançou uma campanha promocional para 
atrair novos sócios-torcedores, oferecendo um desconto de 40% para as primeiras 500 adesões, 
acompanhado de uma camisa oficial. Paralelamente, visando incentivar a manutenção dos sócios 
já cadastrados, o clube disponibilizou todos os produtos de sua loja oficial com 50% de desconto 
para seus associados (GE, 2020b). 
Assim como os demais clubes, o Fortaleza precisou negociar reduções salariais para 
equilibrar suas finanças durante o período de paralisação. Foi acordado um corte de 25% nos 
vencimentos dos atletas e de 15% nos salários dos dirigentes (Ambrós, 2020). No entanto, apesar 
das estratégias adotadas, a análise do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) evidencia 
o impacto significativo da pandemia sobre as finanças do clube. Enquanto em 2019 o Fortaleza 
registrou um superávit de aproximadamente R$ 3,5 milhões, em 2020 apresentou um déficit 
próximo a R$ 10 milhões. As receitas sofreram uma queda expressiva, passando de R$ 108 milhões 
para R$ 77 milhões no período. Adicionalmente, verificou-se um aumento nos gastos com 
pagamento de direitos de imagem, cessão de atletas, comissões a agentes e luvas, bem como um 
crescimento de R$ 3,5 milhões no montante de empréstimos contratados para garantir a liquidez 
do clube. Apesar das diversas ações voltadas à manutenção do engajamento da torcida, o número 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
de sócios-torcedores sofreu uma retração significativa, caindo de um recorde de 35 mil associados 
no início de 2020 para menos de 15 mil ao final do ano (Esporte News Mundo, 2021). 
Na região sul o cenário não foi diferente. O Grêmio adotou diversas estratégias para mitigar 
os impactos da pandemia em suas finanças, com especial atenção à manutenção do quadro social. 
Para incentivar a adimplência dos sócios-torcedores durante a paralisação dos jogos, o clube 
ofereceu uma série de benefícios, como tour gratuito pela Arena do Grêmio, prioridade na compra 
de ingressos quando os jogos fossem retomados, visita a treinos da equipe profissional, descontos 
em ingressos e produtos oficiais, além da inclusão do nome dos associados em painéis metálicos 
de reconhecimento no estádio e a emissão de um certificado digital de apoio ao clube durante o 
período (GE, 2020e). Paralelamente, o clube garantiu receitas expressivas com a venda de 
jogadores, arrecadando cerca de R$ 100 milhões em 2020 (GE, 2021a). Outras medidas incluíram 
a redução salarial do elenco — embora sem divulgação oficial da porcentagem —, o adiamento do 
pagamento de direitos de imagem para 2021 e a suspensão de contratos de alguns funcionários, 
ação que, segundo o clube, foi realizada em comum acordo (GE, 2020c). 
A análise dos relatórios financeiros indica que o Grêmio conseguiu administrar o período 
pandêmico de forma relativamente eficiente, alcançando um superávit de R$ 37 milhões em 2020, 
superior aos R$ 22 milhões registrados em 2019, um feito notável em um cenário adverso. Embora 
as receitas tenham diminuído, a redução ainda mais acentuada nas despesas e no endividamento 
contribuiu para o desempenho positivo. Parte dessa queda de receitas também se deve ao 
reconhecimento contábil postergado de valores, como a premiação do Campeonato Brasileiro de 
2020, finalizado apenas em 2021. No entanto, mesmo com os incentivos oferecidos aos sócios
torcedores, o clube registrou uma queda expressiva no quadro social, perdendo cerca de 20 mil 
associados, o que representou uma redução aproximada de R$ 10 milhões nessa receita (Mattos, 
2021). 
Seguindo uma linha semelhante, o Internacional adotou rapidamente medidas 
administrativas para enfrentar a crise. Segundo o site oficial do clube, foi criado um comitê de 
crise para monitorar e reavaliar ações estratégicas, além da simulação de cenários de fluxo de caixa 
e do aproveitamento de medidas governamentais de suporte financeiro. Outras iniciativas 
incluíram a concessão de férias para atletas, comissão técnica e funcionários até 30 de abril, 
renegociação com fornecedores e instituições financeiras, corte orçamentário de 30% em todas as 
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A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
áreas, suspensão de novos investimentos e contratações, além da participação ativa na Comissão 
Nacional de Clubes. Como forma de minimizar a inadimplência entre os sócios, o clube realizou 
sorteios semanais em parceria com a Aplub, com prêmios de até R$ 2.000,00, além de oferecer 
camisas e chuteiras autografadas como incentivo à manutenção das mensalidades. Outra ação 
promocional foi o lançamento de uma camiseta exclusiva para sócios-torcedores adimplentes 
(ESPN, 2020). 
No âmbito financeiro, o Internacional adotou medidas para reduzir suas despesas, incluindo 
um acordo com os jogadores para corte de 25% nos salários durante o período de paralisação e a 
demissão de aproximadamente 40 funcionários para cumprir a meta de redução orçamentária de 
30% (ESPN, 2020). Além disso, arrecadou cerca de R$ 60 milhões com a venda de jogadores para 
auxiliar no equilíbrio financeiro (Correio do Povo, 2020). No entanto, apesar dessas medidas, o 
impacto da pandemia foi severo. O déficit do clube saltou de R$ 3 milhões em 2019 para R$ 91,8 
milhões em 2020, um aumento de aproximadamente 3.000%. As receitas líquidas caíram de R$ 
389,4 milhões para R$ 259,6 milhões no período, e o resultado bruto foi negativo, indicando 
dificuldades antes mesmo da contabilização de todas as despesas. Além dos efeitos diretos da 
pandemia, os resultados financeiros foram impactados pelo desempenho esportivo aquém do 
esperado, resultando em premiações reduzidas, menor receita com venda de produtos oficiais e 
uma queda significativa no quadro social. O clube perdeu cerca de 20 mil sócios-torcedores entre 
2019 e 2020, um reflexo do desinteresse gerado pela suspensão dos jogos e, posteriormente, pela 
impossibilidade de público nos estádios. 
Seguindo a tendência, o Palmeiras também adotou medidas para mitigar os impactos 
financeiros da pandemia. Entre as principais ações, houve a redução de 25% nos salários do 
departamento de futebol, abrangendo diretores, comissão técnica e jogadores, além do adiamento 
do pagamento dos direitos de imagem dos atletas (Gazeta Esportiva, 2020). No esforço para manter 
a adimplência dos sócios-torcedores, o clube lançou uma ação promocional que permitia aos 
associados que mantivessem suas mensalidades em dia entre abril e dezembro de 2020 utilizar o 
valor integral pago como crédito na compra de ingressos quando o público fosse autorizado a 
retornar aos estádios. 
A análise dos relatórios financeiros revela uma mudança significativa na situação 
econômica do Palmeiras entre 2019 e 2020. O clube, que apresentou superávit em 2019, registrou 
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PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review | São Paulo | v. 14 | n. 2 | p. 366-392 | maio/ago. 2025A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
de sócios-torcedores sofreu uma retração significativa, caindo de um recorde de 35 mil associados 
no início de 2020 para menos de 15 mil ao final do ano (Esporte News Mundo, 2021). 
Na região sul o cenário não foi diferente. O Grêmio adotou diversas estratégias para mitigar 
os impactos da pandemia em suas finanças, com especial atenção à manutenção do quadro social. 
Para incentivar a adimplência dos sócios-torcedores durante a paralisação dos jogos, o clube 
ofereceu uma série de benefícios, como tour gratuito pela Arena do Grêmio, prioridade na compra 
de ingressos quando os jogos fossem retomados, visita a treinos da equipe profissional, descontos 
em ingressos e produtos oficiais, além da inclusão do nome dos associados em painéis metálicos 
de reconhecimento no estádio e a emissão de um certificado digital de apoio ao clube durante o 
período (GE, 2020e). Paralelamente, o clube garantiu receitas expressivas com a venda de 
jogadores, arrecadando cerca de R$ 100 milhões em 2020 (GE, 2021a). Outras medidas incluíram 
a redução salarial do elenco — embora sem divulgação oficial da porcentagem —, o adiamento do 
pagamento de direitos de imagem para 2021 e a suspensão de contratos de alguns funcionários, 
ação que, segundo o clube, foi realizada em comum acordo (GE, 2020c). 
A análise dos relatórios financeiros indica que o Grêmio conseguiu administrar o período 
pandêmico de forma relativamente eficiente, alcançando um superávit de R$ 37 milhões em 2020, 
superior aos R$ 22 milhões registrados em 2019, um feito notável em um cenário adverso. Embora 
as receitas tenham diminuído, a redução ainda mais acentuada nas despesas e no endividamento 
contribuiu para o desempenho positivo. Parte dessa queda de receitas também se deve ao 
reconhecimento contábil postergado de valores, como a premiação do Campeonato Brasileiro de 
2020, finalizado apenas em 2021. No entanto, mesmo com os incentivos oferecidos aos sócios
torcedores, o clube registrou uma queda expressiva no quadro social, perdendo cerca de 20 mil 
associados, o que representou uma redução aproximada de R$ 10 milhões nessa receita (Mattos, 
2021). 
Seguindo uma linha semelhante, o Internacional adotou rapidamente medidas 
administrativas para enfrentar a crise. Segundo o site oficial do clube, foi criado um comitê de 
crise para monitorar e reavaliar ações estratégicas, além da simulação de cenários de fluxo de caixa 
e do aproveitamento de medidas governamentais de suporte financeiro. Outras iniciativas 
incluíram a concessão de férias para atletas, comissão técnica e funcionários até 30 de abril, 
renegociação com fornecedores e instituições financeiras, corte orçamentário de 30% em todas as 
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A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
áreas, suspensão de novos investimentos e contratações, além da participação ativa na Comissão 
Nacional de Clubes. Como forma de minimizar a inadimplência entre os sócios, o clube realizou 
sorteios semanais em parceria com a Aplub, com prêmios de até R$ 2.000,00, além de oferecer 
camisas e chuteiras autografadas como incentivo à manutenção das mensalidades. Outra ação 
promocional foi o lançamento de uma camiseta exclusiva para sócios-torcedores adimplentes 
(ESPN, 2020). 
No âmbito financeiro, o Internacional adotou medidas para reduzir suas despesas, incluindo 
um acordo com os jogadores para corte de 25% nos salários durante o período de paralisação e a 
demissão de aproximadamente 40 funcionários para cumprir a meta de redução orçamentária de 
30% (ESPN, 2020). Além disso, arrecadou cerca de R$ 60 milhões com a venda de jogadores para 
auxiliar no equilíbrio financeiro (Correio do Povo, 2020). No entanto, apesar dessas medidas, o 
impacto da pandemia foi severo. O déficit do clube saltou de R$ 3 milhões em 2019 para R$ 91,8 
milhões em 2020, um aumento de aproximadamente 3.000%. As receitas líquidas caíram de R$ 
389,4 milhões para R$ 259,6 milhões no período, e o resultado bruto foi negativo, indicando 
dificuldades antes mesmo da contabilização de todas as despesas. Além dos efeitos diretos da 
pandemia, os resultados financeiros foram impactados pelo desempenho esportivo aquém do 
esperado, resultando em premiações reduzidas, menor receita com venda de produtos oficiais e 
uma queda significativa no quadro social. O clube perdeu cerca de 20 mil sócios-torcedores entre 
2019 e 2020, um reflexo do desinteresse gerado pela suspensão dos jogos e, posteriormente, pela 
impossibilidade de público nos estádios. 
Seguindo a tendência, o Palmeiras também adotou medidas para mitigar os impactos 
financeiros da pandemia. Entre as principais ações, houve a redução de 25% nos salários do 
departamento de futebol, abrangendo diretores, comissão técnica e jogadores, além do adiamento 
do pagamento dos direitos de imagem dos atletas (Gazeta Esportiva, 2020). No esforço para manter 
a adimplência dos sócios-torcedores, o clube lançou uma ação promocional que permitia aos 
associados que mantivessem suas mensalidades em dia entre abril e dezembro de 2020 utilizar o 
valor integral pago como crédito na compra de ingressos quando o público fosse autorizado a 
retornar aos estádios. 
A análise dos relatórios financeiros revela uma mudança significativa na situação 
econômica do Palmeiras entre 2019 e 2020. O clube, que apresentou superávit em 2019, registrou 
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A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
um déficit de aproximadamente R$ 55 milhões em 2020. Apesar da iniciativa promocional para os 
sócios-torcedores, o quadro social sofreu uma redução expressiva, caindo de 63 mil para 37 mil 
associados, uma queda de cerca de 41%. Esse declínio refletiu-se nos demonstrativos financeiros, 
com as receitas provenientes dos sócios diminuindo em R$ 24 milhões no período. No entanto, 
uma fonte de receitas que ajudou a amenizar os impactos negativos foi a negociação de atletas, 
cuja arrecadação saltou de R$ 70 milhões em 2019 para R$ 146 milhões em 2020, atenuando 
parcialmente as perdas. 
O São Paulo também implementou medidas para reduzir os impactos da pandemia e da 
paralisação dos jogos. Para manter a conexão com seus torcedores em um período de 
distanciamento, o clube lançou o "Morumbi Tour", no qual os torcedores podiam pagar uma 
entrada para visitar as instalações do estádio, com desconto para sócios-torcedores. 
No que diz respeito à gestão de custos, o clube acordou cortes salariais com seus 
funcionários. Os jogadores do time profissional masculino, a comissão técnica e os dirigentes 
tiveram redução de 50% nos vencimentos, enquanto outros funcionários sofreram um corte de 25% 
(GE, 2020e). A análise dos demonstrativos financeiros indica que, apesar dos desafios impostos 
pela pandemia, o São Paulo conseguiu minimizar os impactos financeiros, registrando um 
resultado melhor que o de 2019. O déficit do clube, que era de R$ 156 milhões em 2019, reduziu
se para R$ 129 milhões em 2020. 
Mesmo com as ações voltadas à aproximação dos torcedores e à retenção dos sócios, o 
clube registrou queda na receita oriunda do quadro social, que passou de R$ 9,5 milhões em 2019 
para R$ 7,2 milhões em 2020. Assim como ocorreu com o Palmeiras, a venda de jogadores foi um 
fator crucial para amenizar as perdas financeiras. As receitas com transferências de atletas saltaram 
de R$ 50 milhões em 2019 para R$ 150 milhões em 2020, contribuindo significativamente para a 
sustentabilidade econômica do clube no período. 
No Quadro 2 é possível visualizar uma síntese de alguns impactos financeiros importantes, 
medidas adotadas identificadas para mitigar esses impactos e resultados já observáveis dessas 
medidas. 
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PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review | São Paulo | v. 14 | n. 2 | p. 366-392 | maio/ago. 2025 
 
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A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
Quadro 2 
Variações, medidas e resultados 
Clube Variação número 
de sócios 
aproximadamente 
(2019/2020) 
Variação do 
superavit/(défi
 cit) 
(2019/2020) 
Principais medidas 
financeiras 
Principais medidas gerenciais Resultados 
Atlético MG 20.000 / 57.000 (47 mi) / 19 mi Redução salarial de 25% e 
demissão de 248 
funcionários 
Projeto “Manto massa” Clube se 
tornou 
superavitário 
Corinthians 70.000 / 20.000 (195 mi) / (123 
mi) 
Redução salarial de 25% 
dos jogadores e 70% 
comissão técnica; 
Suspensão de contratos 
Renegociação de contratos; campanha com 
benefícios para sócios torcedores 
Diminuição do 
déficit 
Flamengo 125.000 / 50.000 63 mi / (107 
mi) 
Redução salarial de 25% e 
demissão de 60 
funcionários 
Intensificação da produção de conteúdo para 
redes sociais, como transmissões de partidas e 
vídeos exclusivos dos bastidores, visando a 
manutenção e a criação de engajamento de 
torcedores. 
Clube que era 
superavitário, 
registrou 
déficit 
Fortaleza 35.000 / 15.000 3.5 mi / (10 
mi) 
Redução salarial de 25% 
dos jogadores e 15% 
diretores 
Série documental voltada ao engajamento de 
torcedores sobre a primeira participação do clube 
na Copa Libertadores da América; Descontos 
para novas associações e para associados 
adimplentes. 
Clube que era 
superavitário, 
registrou 
déficit 
Grêmio 90.000 / 70.000 22 mi / 37 mi Redução salarial, 
suspensão de contratos de 
funcionários e venda de 
atletas. 
Diversas ações voltadas para os sócios, como: 
tour gratuito pela Arena, prioridade na compra de 
ingressos quando os jogos fossem retomados, 
visita a treinos da equipe profissional, descontos 
em ingressos e produtos oficiais, além da 
inclusão do nome dos associados em painéis 
metálicos de reconhecimento no estádio e a 
emissão de um certificado digital de apoio ao 
clube durante o período. 
Aumento do 
superávit 
Internacional 120.000 / 100.000 (3 mi) / (91 mi) Redução salarial de 25%, 
demissão de 40 
funcionários, suspensão 
de novos investimentos e 
venda de atletas. 
Criação de um comitê de crise, renegociação de 
dívidas, sorteios semanais para sócios e 
lançamento de uma camisa exclusiva para sócios 
adimplentes. 
Aumento do 
déficit 
Palmeiras 63.000 / 37.000 13 mi / (54 mi) Redução salarial de 25% Ação promocional que permitia aos associados 
adimplentes entre abril e dezembro de 2020 
utilizarem o valor integral pago como crédito na 
compra de ingressos quando o público fosse 
autorizado a retornar aos estádios. 
Clube que era 
superavitário, 
registrou 
déficit 
São Paulo 28.500 / 30.000 (156 mi) / (129 
mi) 
Redução salarial de 50% 
do elenco e de 25% dos 
funcionários 
Lançamento do “Morumbi tour” Diminuição do 
déficit 
Fonte: Os autores. 
 
Conforme é possível identificar no Quadro 2, a redução salarial e/ou a demissão de 
funcionários foi uma medida adotada por todos os clubes analisados. Esse cenário pode ser 
atribuído ao caráter inesperado e global da pandemia de COVID-19, que exigiu a implementação 
A GESTÃO FINANCEIRA DE CLUBES BRASILEIROS DE FUTEBOL DURANTE 
A PANDEMIA DE COVID-19 
de ações emergenciais. A necessidade dessas medidas é reforçada pelas quedas expressivas no 
número de sócios e nas receitas totais dos clubes, conforme já mencionado. Do ponto de vista 
gerencial, observa-se que os clubes buscaram mitigar os efeitos adversos por meio de iniciativas 
voltadas à retenção e ampliação da base de sócios, à renegociação de passivos financeiros e à 
criação de estruturas específicas para a gestão de crises. Ainda que também tenham sido originadas 
em um contexto de exceção, tais respostas apresentam potencial para promover efeitos 
estruturantes de longo prazo, contribuindo para o fortalecimento da gestão financeira e para a 
modernização da estrutura e de práticas organizacionais. 
Discussão dos resultados 
Com base nos resultados apresentados, é possível identificar impactos significativos nas 
finanças dos clubes brasileiros de futebol durante o período pandêmico, afetando diretamente suas 
principais fontes de receita, como bilheteria, direitos de transmissão e patrocínios. A interrupção 
das competições, gerou uma redução expressiva nas receitas operacionais, comprometendo o fluxo 
de caixa e a capacidade dos clubes de honrar suas obrigações financeiras. Um aspecto relevante 
observado em todos os clubes analisados foi o aumento nos valores de empréstimos e 
financiamentos. Essa estratégia foi amplamente adotada como um mecanismo para suprir a queda 
de receitas e garantir a liquidez necessária para cumprir os compromissos de curto prazo. Embora 
essa alternativa tenha proporcionado alívio imediato, também ampliou o nível de endividamento 
em aproximadamente 21% de 2019 para 2020, refletindo a fragilidade financeira enfrentada. 
Observa-se também que a venda de jogadores desempenhou um papel relevante na 
sustentabilidade financeira de muitos clubes, funcionando como um fator de compensação para as 
perdas registradas. Esse dado corrobora com o levantado pelo relatório Convocados e Outfield 
(2024) e, embora em um primeiro momento possa ter contribuído para o equilíbrio financeiro, essa 
dependência de receitas não recorrentes pode ser um fator de risco para a sustentabilidade 
financeira de longo prazo dos clubes, indo ao encontro do que foi destacado por Hammerschmidt 
et al. (2021). Ademais, enquanto alguns conseguiram mitigar os impactos e até apresentar melhora 
nos resultados financeiros, outros enfrentaram déficits agravados pela crise, seja pela redução nas 
premiações decorrentes do desempenho esportivo, seja pela queda acentuada na adesão de sócios
torcedores. Mesmo em casos de redução ou até reversão do déficit no período, esses resultados 
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parecem ser consequência de estratégias já planejadas a médio e longo prazo ou de medidas 
emergenciais que, por sua natureza, podem não ser sustentáveis no futuro. A adoção de cortes 
salariais, renegociações contratuais e a postergação de obrigações financeiras foram soluções 
financeiras momentâneas para mitigar os impactos da crise, mas não eliminam a necessidade de 
uma gestão profissional e estruturada. 
Em adição, a paralisação dos campeonatos e a consequente redução na arrecadação com 
transmissões representaram um choque imediato na principal fonte de receita dos clubes, 
dificultando a manutenção das obrigações financeiras e forçando a revisão de planejamentos 
orçamentários. A queda na adesão de sócios-torcedores e a redução no volume de patrocínios 
aprofundaram ainda mais a crise, evidenciando a vulnerabilidade das finanças dos clubes a fatores 
externos. 
Em um contexto internacional, Poo et al. (2025) identificaram impactos semelhantes em 
clubes do Reino Unido. A pandemia evidenciou fragilidades estruturais do futebol, principalmente 
no que tange a dependência por receitas oriundas dos dias de jogo, ou seja, a sustentabilidade 
financeira se mostrou fortemente atrelada à presença do público. Embora os clubes de elite também 
sofreram impactos consideráveis, o impacto se mostrou acentuado em clubes menores e de 
divisões inferiores. Assim como no contexto brasileiro, os clubes britânicos também adotaram 
medidas como renegociação de contratos, cortes salariais e adesão a programas governamentais.  
Ainda no contexto europeu, Hammerschmidt et al. (2021) analisaram clubes da Áustria, 
Alemanha, Holanda, Suécia e Suíça, salientando que a pandemia de COVID-19 expôs a fragilidade 
financeira dos clubes de futebol profissional, agravada pela queda nas receitas e pela ausência de 
público nos estádios. Muitos enfrentaram sérios desafios de liquidez e risco de insolvência, 
prejudicados por margens operacionais reduzidas e falta de estruturas para gestão de crises. Em 
resposta, adotaram estratégias como fortalecimento da gestão financeira, constituição de reservas, 
aproximação com stakeholders, diversificação de receitas e incentivo à inovação, embora ainda 
incipiente no setor. 
Na mesma linha, Alabi e Urquhart (2023), observaram que clubes ingleses da Premier 
League e da Football League com maior dependência de receitas com bilheteria, tiveram impactos 
mais significativos no desempenho financeiro. As principais medidas se referem a redução de 
investimentos, especialmente na aquisição de atletas. Clubes com receitas mais diversificadas, 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
como os de perfil internacional, foram menos afetados, evidenciando a importância de fontes 
alternativas de renda no enfrentamento da crise. 
Além de medidas financeiras, os clubes brasileiros foram compelidos a adotar diversas 
medidas gerenciais para mitigar os impactos da crise. Entre as principais ações, destacam-se 
estratégias de engajamento digital para manter a conexão com os torcedores à distância e 
campanhas promocionais voltadas à retenção e captação de sócios-torcedores. Essas medidas 
puderam ser observadas também no futebol internacional, por meio de conteúdos exclusivos e 
plataformas por assinatura e iniciativas virtuais para manter o vínculo com torcedores e 
patrocinadores locais, promovendo campanhas online e ações comunitárias. Alguns ainda 
exploraram fontes alternativas de receita, como projetos voltados a eSports, buscando atrair o 
público jovem e diversificar suas receitas (Poo et. al, 2025). 
No Brasil, observou-se que mesmo com essas iniciativas, a maioria dos clubes enfrentou 
quedas expressivas em suas receitas, especialmente aquelas oriundas do quadro social e de 
bilheteria, refletindo-se em déficits financeiros substanciais. Dessa forma, as experiências dos 
clubes durante esse período demonstram a importância de uma gestão financeira estratégica, com 
diversificação das fontes de receita e adaptação a cenários adversos. A crise reforçou a necessidade 
de modelos de gestão mais sustentáveis, capazes de preparar os clubes para futuras adversidades, 
sejam elas crises econômicas, sanitárias ou até mesmo mudanças abruptas na indústria esportiva. 
Nessa linha, observa-se que, embora de forma ainda gradual, os clubes da elite do futebol brasileiro 
têm buscado ampliar suas fontes de receita no período pós-pandêmico, com um foco maior no 
crescimento das receitas comerciais, bem como no fortalecimento da arrecadação por meio de 
bilheteria e programas de sócios (Convocados & Outfield, 2024). 
Considerações finais 
O presente estudo buscou identificar ações adotadas por clubes brasileiros de futebol em 
busca do equilíbrio financeiro durante a pandemia de COVID-19. Para isso, foram analisadas 
demonstrações contábeis disponibilizadas pelos clubes referente ao período de 2019-2020, para 
efeitos de comparação do período pré-pandemia e durante a pandemia, além de trazer as principais 
medidas e ações tomadas pelos clubes para minimizar o impacto financeiro. Foram analisadas as 
demonstrações contábeis de oito clubes brasileiros que disputaram a primeira divisão do 
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campeonato nacional em ambos os anos de 2019 e 2020 e disponibilizam esses relatórios em seus 
respectivos portais de transparência. Para identificar medidas adotadas pelos clubes, foram 
coletadas informações adicionais oriundas de suas respectivas plataformas digitais. 
A análise permite concluir que as ações adotadas pelos clubes durante a pandemia seguiram 
um padrão de urgência, alinhado ao contexto de crise. A combinação da interrupção abrupta de 
receitas essenciais com a fragilidade pré-existente na gestão financeira da maioria dos clubes 
resultou em decisões focadas na sobrevivência imediata, como cortes salariais, demissões e 
medidas promocionais de curto prazo. A pandemia expôs vulnerabilidades estruturais no modelo 
de financiamento dos clubes brasileiros e destacou a necessidade de maior diversificação de 
receitas e políticas mais sólidas de planejamento e controle orçamentário. 
Os achados desta pesquisa são capazes de gerar implicações tanto para a teoria quanto para 
a prática da gestão esportiva. No campo teórico, o estudo contribui para o aprofundamento da 
literatura sobre gestão financeira de clubes de futebol, reforçando a necessidade de planos de longo 
prazo voltados à sustentabilidade. Além disso, os resultados evidenciam como eventos adversos, 
como a pandemia da COVID-19, podem expor fragilidades estruturais em organizações esportivas 
e provocar mudanças em suas práticas gerenciais, tema que ainda demanda mais investigação na 
literatura acadêmica. No âmbito prático, as descobertas podem auxiliar gestores de clubes de 
futebol a compreender melhor os efeitos de choques externos sobre suas finanças e avaliar a 
eficácia das medidas adotadas.  
A pesquisa reforça a necessidade de estratégias preventivas, como maior controle 
orçamentário, fontes de receitas menos voláteis e políticas de gestão de risco para mitigar impactos 
de futuras crises. O aprendizado extraído desse período crítico pode ser um catalisador para 
mudanças estruturais no setor, permitindo que os clubes fortaleçam sua resiliência financeira e 
reduzam a vulnerabilidade a futuras crises. 
Como limitações da pesquisa, destaca-se que o estudo considerou somente uma parcela dos 
clubes brasileiros de futebol. Ademais, baseou-se exclusivamente nas informações publicamente 
disponíveis nas fontes documentais consultadas, sendo possível que determinadas medidas não 
tenham sido divulgadas ou detalhadas adequadamente. Como sugestão para pesquisas futuras, 
recomenda-se a ampliação do período analisado, permitindo avaliar os desdobramentos das 
medidas emergenciais no médio e longo prazo. Além disso, a inclusão de novos indicadores 
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A PANDEMIA DE COVID-19 
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para um equilíbrio entre o desempenho esportivo e financeiro. 
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Confira os campeões de todos os campeonatos de futebol no Brasil e no mundo. No Site campeões do futebol.   https://www.campeoesdofutebol.com.br/competicoes.html

Confira os canais do site campeões do futebol.https://www.campeoesdofutebol.com.br/canais.html

Imagem ; Sire Dremstime.




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