Ainda que o Corinthians deva fechar o ano de 2021 no superavit, algo que não acontecia há cinco anos, o primeiro ano de gestão do atual presidente Duilio Monteiro Alves pouco ou nada fez para equalizar a dívida total do clube, que segue girando em torno de R$ 1 bilhão.
No balanço do último trimestre, o Timão apresentou um deficit de R$ 532 mil, mas por conta da retomada integral do público nos estádios entre novembro e dezembro, prevê um orçamento R$ 3,4 milhões no azul nesta temporada.
A questão é que Duílio herdou o clube com um endividamento próximo a casa de R$ 1 bilhão e os valores continuam muito próximo. Até setembro esse deficit era de R$ 975,1 milhões, com o agravante das dívidas a curto prazo, aquelas que precisam ser pagas em até um ano, que está em R$ 556,6 milhões.
Entre essas pendências emergenciais estão principalmente o pagamento a fornecedores, seguido de encargos sociais, empréstimos e financiamentos, direitos de imagem, tributos parcelados e obrigações tributárias.
Durante a atual administração, a direção corintiana conseguiu 'se livrar' de alguns atletas que estavam longe de representar um bom custo-benefício ao clube do Parque São Jorge, foram diversas liberações e empréstimos para dar um alívio na folha salarial. No entanto, essas saídas foram compensadas pela contratação de alguns atletas que eleveram o patamar corintiano dentro das quatro linhas, mas que representavam um padrão maior nos vencimentos em relação ao que o grupo do Corinthians tinha até o então.
A diretoria corintiana está confiante em atenuar parte da dívida atual ainda em exercício de mandato, para isso eles contam com a arrecadação da Neo Química Arena, que, por conta da pandemia, esteve fechada por aproximadamente dois anos.
Para auxiliar na controle das dívidas e gestão financeira, o Corinthians contratou no último ano a Consultoria Flaconi e a KPMG, enquanto uma empresa busca cortar os gastos do clube em até 20% a segunda tem como principal objetivo a renegociação das dívidas do clube. A informação é do Jornal Lance, na manhã desta segunda feira (03).
Á você que está me lendo eu digo : Um clube esportivo é uma associação sem fins lucrativos ou uma empresa que possui uma estrutura e equipes profissionais ou amadoras, de atletas que praticam esportes, sejam esportes individuais ou coletivos.
Tradicionalmente os clubes possuem torcedores (as) que os apoiam e os acompanham durante as competições e participam de torneios de grande publicidade. Os clubes possuem suas fontes de receitas, tais como as bilheterias de seus jogos e demais eventos, acordos financeiros com empresas, que inclui propaganda e outras formas de patrocínio. Outras fontes de receitas dos clubes são as vendas de suas roupas oficiais, vendas de produtos licenciados do clube, as mensalidades e contribuições de sócios que frequentam as instalações do clube e utilizam as suas instalações.
Clube empresa é um clube esportivo que ao invés de ser constituído juridicamente como uma associação civil sem fins lucrativos, é ao contrário, uma empresa criada com o objetivo de lucro a partir dos esportes. Clube empresa são comuns em muitos países da Europa . Contudo, é um fenômeno raro na América do Sul.
De acordo com o jornalista Rodrigo Matos, no Portal UOL, na data de 06 de Maio de 2021, o Corinthians tinha um divida de R$ 949 milhões em 2021. Segundo o jornalista Rodrigo Matos, não estava incluído na divida corintiana, a divida da Arena Corinthians, que era mais de R$ 500 milhões só com o BNDES.
Na receita corintiana de R$ 469 milhões em 2021, foi excluída a valorização do patrimônio corintiano. Em uma receita de um clube, a valorização do patrimônio, á algo meramente contábil no balanço financeiro.
O clube empresa tem ganhado força no Brasil. A maioria dos nossos clubes, estão literalmente com o pires na mão. A divida do Corinthians se tornou colossal devido a construção da Arena Corinthians.
A divida da arena corintiana é praticamente impagável, e compromete em muito á saúde financeira do clube. De acordo com o site maiores e melhores, o Corinthians tem 29,4 milhões de torcedores.
Contudo, isso não necessariamente se traduz em capital de giro em nível de receita. Somadas as dividas do Corinthians e as dividas de sua arena, a divida corintiana chega a um total de R$ 1,449 bilhões, o que pode tornar o Corinthians um clube inviável financeiramente.
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