sábado, 1 de novembro de 2025

Questão

 


Confira a reportagem no UOL                            .https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/futebol-pelo-mundo/2025/11/01/dominio-brasileiro-na-libertadores-derruba-recordes-e-e-inedito-no-mundo.htm

O futebol brasileiro possui um domínio financeiro e técnico claro na América do Sul, embora a gestão dos clubes ainda enfrente desafios significativos, como o alto endividamento. 

Qualidade Financeira
Receitas Elevadas: Os clubes brasileiros, especialmente Flamengo e Palmeiras, lideram o ranking de receitas na América do Sul, superando significativamente os rivais de outros países, principalmente devido a contratos de TV, patrocínios e vendas de jogadores.
Investimento em Elencos: O poderio financeiro permite aos clubes brasileiros oferecer salários até 50% maiores do que os times argentinos, por exemplo, o que atrai e retém os melhores jogadores do continente. Oito dos dez elencos mais valiosos da América do Sul são brasileiros.
Contratações e Infraestrutura: Os clubes brasileiros dominam o mercado de transferências na CONMEBOL, conseguindo contratar jogadores de outros países sul-americanos que antes iriam para a Argentina, e investindo em infraestrutura e categorias de base.
Endividamento: Apesar das altas receitas, muitos clubes brasileiros enfrentam sérios problemas de gestão e um endividamento acumulado que ultrapassa R$ 20 bilhões no total, com destaque para Corinthians e Atlético-MG como os mais endividados. 
Qualidade Técnica
Domínio em Competições: A superioridade econômica se traduz em domínio nas competições da CONMEBOL. Desde 2019, apenas clubes brasileiros venceram a Copa Libertadores, e a maioria dos finalistas recentes tem sido do Brasil.
Desempenho Oscilante na Fase de Grupos: Apesar do domínio geral, os clubes brasileiros às vezes apresentam desempenhos abaixo do esperado nas fases de grupos, especialmente na Copa Sul-Americana, onde chegam a utilizar times mistos ou reservas, o que sugere uma possível falta de mobilização ou desdém pela competição em certas ocasiões.
Melhora na Gestão Técnica: Houve uma evolução na gestão técnica e na observação de jogadores, contribuindo para a formação de elencos mais competitivos.
Talento Individual: O futebol brasileiro é reconhecido pelo talento individual de seus jogadores, que muitas vezes se destacam pela qualidade técnica superior em comparação com a força física predominante em outras ligas. Segundo o Site Sports Value 


A qualidade técnica do futebol brasileiro passou por transformações significativas desde suas origens até os dias atuais, marcada por uma transição do "futebol arte", baseado na criatividade e improvisação individual, para um modelo mais tático, físico e disciplinado. 

Do Início à Era de Ouro (Até 1970)

Improvisação e Criatividade: Nos primórdios e na era romântica, o futebol brasileiro era caracterizado por uma qualidade de jogo impressionante, com ênfase na habilidade individual, improvisação e um estilo mais solto e fluido.

Futebol Arte: Esse período culminou na era de ouro, especialmente nas Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970. Com jogadores lendários como Pelé, Garrincha e Rivellino, a seleção brasileira exibia um futebol que encantava o mundo, com esquemas táticos (como o 4-2-4 e depois o 4-3-3 de 1970) que maximizavam o talento ofensivo dos atletas. A organização tática existia, mas o talento individual e a capacidade de decisão dos jogadores em campo eram os fatores preponderantes. 

Declínio Relativo e a Busca por Organização (Anos 80 e 90)

Perda da Geração: Após 1970, o futebol brasileiro enfrentou um período de transição, com um certo declínio na qualidade técnica pura em comparação com a geração anterior. Houve uma busca por uma maior organização tática, muitas vezes influenciada por modelos europeus.

Futebol mais Competitivo e Físico: O jogo tornou-se mais físico e a marcação, que antes era predominantemente individual, evoluiu para sistemas mais complexos e coletivos. 

A Era Moderna e a Globalização (Anos 2000 em Diante)

Influência Tática e Menos Espaço: O futebol atual é notavelmente mais rápido, taticamente organizado e fisicamente exigente. Os jogadores têm menos espaço e tempo para pensar, o que exige disciplina tática rigorosa e repetição exaustiva nos treinos.

Exportação de Talentos: A grande exportação de jovens talentos para a Europa, muitas vezes antes de atingirem a maturidade no Brasil, impacta a qualidade do campeonato nacional, que perde suas principais estrelas precocemente.

Impacto da Tecnologia: A tecnologia (como o VAR, análise de desempenho, etc.) modernizou o esporte, mas alguns críticos argumentam que a ênfase excessiva em dados e esquemas pode, por vezes, limitar a expressão da criatividade e do "futebol arte" característico do Brasil.

Técnicos Estrangeiros: A chegada de técnicos estrangeiros trouxe novas metodologias e maior rigor tático para os clubes brasileiros, o que tem elevado o nível de organização das equipes, embora o debate sobre o equilíbrio entre a tática e a habilidade individual persista. 

Em resumo, a qualidade técnica individual do jogador brasileiro continua sendo uma referência mundial, mas o contexto geral do futebol mudou, valorizando mais a disciplina tática e a preparação física do que a improvisação pura de décadas passadas. Segundo a Revista Placar.

A ascensão econômica dos maiores clubes brasileiros nos últimos anos é marcada por um aumento significativo nas receitas, mas também por desafios persistentes relacionados ao endividamento. Flamengo e Palmeiras lideram o cenário financeiro, com faturamentos anuais bilionários, seguidos por Corinthians e São Paulo. 

Panorama Econômico

O futebol brasileiro atingiu um recorde de receitas em 2024, com os 20 principais clubes apresentando um crescimento médio de 22%. No entanto, a gestão financeira varia consideravelmente entre as equipes, com algumas se destacando pela saúde financeira e outras enfrentando dívidas substanciais. 

Clubes com Maiores Receitas (2024): 

Flamengo: R$ 1,334 bilhão

Palmeiras: R$ 1,274 bilhão

Corinthians: R$ 1,114 bilhão

São Paulo: R$ 731,9 milhões

Botafogo: R$ 720 milhões 

Clubes Mais Endividados (2025): 

Corinthians: R$ 1,9 bilhão

Atlético-MG: R$ 1,4 bilhão

Cruzeiro: R$ 981,1 milhões

Vasco da Gama: R$ 928,5 milhões 

Fatores de Ascensão Econômica

A evolução das finanças dos clubes brasileiros é impulsionada por diversas fontes de receita: 

Direitos de TV e Premiações: Continuam sendo uma das principais fontes de renda, embora sua participação percentual no total tenha diminuído ligeiramente (de 36% em 2023 para 30% em 2024).

Transferências de Jogadores: Ganharam importância crescente, representando 26% da receita total em 2024, impulsionadas por negociações volumosas que ultrapassaram R$ 2,9 bilhões.

Marketing e Patrocínios: Atingiram 18% do total das receitas, indicando um maior aproveitamento comercial das marcas dos clubes.

Receitas de Matchday: Bilheteria, sócio-torcedor e exploração de estádios somaram quase R$ 2 bilhões, representando 10% da receita total. 

Desafios

Apesar da ascensão nas receitas, o endividamento ainda é uma preocupação séria, totalizando bilhões de reais entre os principais clubes. A gestão eficiente e a diversificação de receitas são cruciais para a sustentabilidade a longo prazo do futebol brasileiro. A entrada de investidores, como no modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) adotado por clubes como Botafogo e Atlético-MG, tem potencial para reestruturar as finanças e impulsionar o crescimento. Segundo a Revista Sports Value.

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Imagem ; UOL 



 



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