sábado, 16 de janeiro de 2021

Os estranhos clubes de futebol no Brasil.

 Certa vez, li no blog do jornalista Rodrigo Mattos, no portal UOL Esporte, sobre a situação financeira do Vasco da Gama. De acordo com a publicação, o clube carioca está quase sem receita para passar o ano e teria R$ 86 milhões em dividas já vencidas.

No entanto, caro(a) leitor(a), é preciso ser mais que um crítico para fazer uma avaliação como essa, visto que não é apenas o Vasco acumula déficits no Brasil. Os clubes brasileiros, em sua maioria, também convivem com problemas financeiros.

Já faz um tempo que os dirigentes dos clubes brasileiros tornaram-se irresponsáveis, repatriando jogadores que atuam no futebol europeu com salários irreais. Veja bem leitor(a), é estranho alguém ganhar R$ 1 ou R$ 2 milhões em uma país onde o trabalhador recebe R$ R$ 1.100 de salário mínimo.

Isso acontece nos nossos clubes porque os dirigentes nunca são responsabilizados pelos seus desmandos. Se isso acontecesse de fato, eles pensariam duas vezes antes de fazer loucuras com as quais não poderão arcar. Contudo, o futebol é tratado sempre como um universo paralelo, e isso acontece na América do Sul como um todo.

O Brasil já vem  em uma situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Talvez tenha chegado a hora de os dirigentes serem encarregados pelos endividamentos dos clubes durante a gestão. Em qualquer empresa no Brasil o presidente é culpado se entregar dividas exorbitantes nos balanços semestrais, por exemplo. Já no futebol sul-americano, em particular, um dirigente só é delegado por uma desordem fiscal no clube que dirige. Me parece estranho um jogador ganhar R$ 1 a 2 milhões por mês, em um Brasil que não consegue fechar suas contas públicas.

Agora é o momento para acabar com o amadorismo nas equipes e buscar gestões profissionais com pessoas realmente preparadas. O mundo vem se modernizando cada vez mais e o futebol não pode ficar para trás. É estranho uma gestão amadora nos clubes brasileiros em pleno século XXI.


Imagem : Site Torcedores.com 


Palmeiras e Grêmio ficam no empate.

 Palmeiras e Grêmio empataram em 1 a 1, ontem a noite, no Allianz Parque, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. O Palmeiras, se vencesse, dormiria no G4. Mas como não conseguiu, ocupa o sexto lugar com 48 pontos. O Grêmio tem 50 e está, em quarto.

O Palmeiras teve uma postura bem diferente, do que foi demonstrada na semifinal da Copa Libertadores da América contra o River Plate. Os alviverdes dominaram o jogo no primeiro tempo.

Os palmeirenses fizeram uma marcação alta encurralaram os gremistas no campo defensivo. Os alviverdes tocaram a bola em velocidade e acertaram a trave três vezes no primeiro tempo. No segundo tempo, embora ainda seguisse perigosa, a equipe alviverde não conseguir definir o jogo.

O Grêmio não viu o Palmeiras no primeiro tempo. Os tricolores erraram muitos passes e não criaram absolutamente nada nos primeiros 45 minutos. Os gremistas não saíram do campo defensivo no primeiro tempo e escaparam por pouco de levar uma goleada antes do intervalo.

O Grêmio equilibrou o jogo no segundo tempo. Os gaúchos passaram a atacar mais e arrancaram o gol de empate nos minutos finais da partida.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Os maiores pilotos em 161 corridas.

 Caro (a) leitor (a). Eu acompanho Formula 1 desde 1983, ano do segundo título mundial do brasileiro Nelson Piquet. Sempre ouço muita discussão sobre quem é o maior piloto da Formula 1 em todos os tempos.

Talvez seja uma pergunta difícil de ser respondida, pois os campeões do Formula 1 correram, em épocas distintas, quando o automobilismo também era muito distinto em cada época.

Veja bem leitor (a). Em talento natural, talvez Ayrton Senna tenha sido o maior que eu vi até hoje, um verdadeiro superdotado . Por outro lado, Nelson Piquet foi um mestre na arte de desenvolver um carro de corrida. Alain Prost, conhecido como " professor", foi um estrategista de corrida como poucos.

O alemão Michael Schumacher, teve a imensa capacidade de trabalhar muito duro  para que equipes desacreditadas chegassem ao topo. O espanhol Fernando Alonso tinha uma inteligência excepcional em estratégias de corrida. O britânico Lewis Hamilton, é um talento nato, um piloto de outro planeta. O também alemão Sebastian Vettel, tem a capacidade de trabalhar na construção de uma escuderia desde o seu inicio.

A reportagem do Portal Terra no link á seguir, traz uma comparação de Ayrton com os demais campeões da atualidade, em uma comparação com as mesmas 161 corridas que o tricampeão disputou entre 1984 a 1994. https://www.terra.com.br/parceiros/guia-do-carro/senna-so-perde-para-schumacher-no-ranking-de-161-corridas,3f9160f6fe2181d1d9cfd98ac275d45agiaw1xie.html

O ranking das 161 corridas, neste contexto, refere-se ao desempenho dos pilotos na Fórmula 1 considerando apenas suas primeiras 161 corridas. Neste ranking, Ayrton Senna e Michael Schumacher são frequentemente comparados, com Senna liderando em algumas categorias, mas Schumacher superando-o em números gerais, mesmo considerando apenas as primeiras 161 corridas. 
Comparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridas):
Senna:
Três títulos mundiais, 41 vitórias, dois vices, 65 poles e 80 pódios em 161 GPs disputados.
Schumacher:
Embora não especificado no contexto das primeiras 161 corridas, o alemão possui números superiores a Senna neste recorte. 
Outros pontos importantes:
Ayrton Senna participou de 161 corridas, mas essa estatística inclui as três corridas da temporada de 1994. 
A comparação entre Senna e Schumacher, mesmo com base nas primeiras 161 corridas, é um tema frequente na discussão sobre o melhor piloto da história da Fórmula 1. 
Outros pilotos brasileiros como Nelson Piquet e Felipe Massa também pontuaram na Fórmula 1. 
Em resumo, o ranking das 161 corridas destaca a comparação entre Senna e Schumacher, com o alemão geralmente levando vantagem, mesmo considerando apenas o início de suas carreiras na Fórmula 1Comparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridas):
Senna:
Três títulos mundiais, 41 vitórias, dois vices, 65 poles e 80 pódios em 161 GPs disputados.
Schumacher:
Embora não especificado no contexto das primeiras 161 corridas, o alemão possui números superiores a Senna neste recorte. 
Outros pontos importantes:
Ayrton Senna participou de 161 corridas, mas essa estatística inclui as três corridas da temporada de 1994. 
A comparação entre Senna e Schumacher, mesmo com base nas primeiras 161 corridas, é um tema frequente na discussão sobre o melhor piloto da história da Fórmula 1. 
Outros pilotos brasileiros como Nelson Piquet e Felipe Massa também pontuaram na Fórmula 1. 
Em resumo, o ranking das 161 corridas destaca a comparação entre Senna e Schumacher, com o alemão geralmente levando vantagem, mesmo considerando apenas o início de suas carreiras na Fórmula 1.Comparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridas):
Senna:
Três títulos mundiais, 41 vitórias, dois vices, 65 poles e 80 pódios em 161 GPs disputados.
Schumacher:
Embora não especificado no contexto das primeiras 161 corridas, o alemão possui números superiores a Senna neste recorte. 
Outros pontos importantes:
Ayrton Senna participou de 161 corridas, mas essa estatística inclui as três corridas da temporada de 1994. 
A comparação entre Senna e Schumacher, mesmo com base nas primeiras 161 corridas, é um tema frequente na discussão sobre o melhor piloto da história da Fórmula 1. 
Outros pilotos brasileiros como Nelson Piquet e Felipe Massa também pontuaram na Fórmula 1. 
Em resumo, o ranking das 161 corridas destaca a comparação entre Senna e Schumacher, com o alemão geralmente levando vantagem, mesmo considerando apenas o início de suas carreiras na Fórmula 1.  Comparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridass).
Comparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridas):
Senna:
Três títulos mundiais, 41 vitórias, dois vices, 65 poles e 80 pódios em 161 GPs disputados.
Schumacher:
Embora não especificado no contexto das primeiras 161 corridas, o alemão possui números superiores a Senna neste recorte. 
Outros pontos importantes:
Ayrton Senna participou de 161 corridas, mas essa estatística inclui as três corridas da temporada de 1994. 
Em suma. Schumacher leva vantagem sobre Senna. Mesmo conseidrando as primeiras 161 corridas. 
A comparação entre Senna e Schumacher, mesmo com base nas primeiras 161 corridas, é um tema frequente na discussão sobre o melhor piloto da história da Fórmula 1. 
Outros pilotos brasileiros como Nelson Piquet e Felipe Massa também pontuaram no ranking das 161 corrida.  O Ranking das 161 corridas destaca a comparaçãComparação entre Senna e Schumacher (nas primeiras 161 corridas):
Senna:
Três títulos mundiais, 41 vitórias, dois vices, 65 poles e 80 pódios em 161 GPs disputados.
Schumacher:
Embora não especificado no contexto das primeiras 161 corridas, o alemão possui números superiores a Senna neste recorte. 
Outros pontos importantes:
Ayrton Senna participou de 161 corridas, mas essa estatística inclui as três corridas da temporada de 1994. 
A comparação entre Senna e Schumacher, mesmo com base nas primeiras 161 corridas, é um tema frequente na discussão sobre o melhor piloto da história da Fórmula 1. 
Outros pilotos brasileiros como Nelson Piquet e Felipe Massa também pontuaram na Fórmula 1. 
Em resumo, o ranking das 161 corridas destaca a comparação entre Senna e Schumacher, com o alemão geralmente levando vantagem, mesmo considerando apenas o início de suas carreiras na Fórmula 1. o Senna - Schumacher. Com o alemão levando vantagem nas primeiras 161 corridas. 

Imagem ; Portal Terra. 



quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Historia do Conselho Federal dos Jornalistas.

A discussão da necessidade de criação de um órgão de fiscalização profissional que substituísse as DRTs é bastante antiga. Vários projetos já foram encaminhados ao Congresso Nacional, o primeiro em 1965. Na década de 80 esse debate foi retomado com vigor entre os jornalistas. A criação do Conselho Federal de Jornalismo entrou na pauta de discussões dos Congressos Nacionais de Jornalistas em 1990

A proposta, no entanto, ficou em segundo plano, enquanto a Fenaj se empenhava para ver aprovado projeto de lei que passava para ela a atribuição de conceder o pré-registro dos jornalistas, para posterior homologação do Ministério do Trabalho. Esse texto, que ficou conhecido como projeto Carlos Bezerra, acabou vetado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999, quando o ministro do Trabalho era Francisco Dornelles. Em sua argumentação pelo veto, o ministro defendeu a tese de que a concessão de registro profissional é atribuição do Estado e que só poderia ser transferida para um Conselho Profissional.

Após esse veto, voltou a primeiro plano a proposta do CFJ, aprovada no 29º Congresso Nacional de Jornalistas de Salvador, em setembro de 2000. Aprovada definitivamente a idéia da criação da CFJ, optou-se por um projeto de lei amplo, englobando toda a legislação que regulamenta o exercício da profissão de jornalistas, contemplando as emendas a essa legislação aprovadas no próprio Congresso de Salvador.

Em março de 2001, em reunião do Conselho de Representantes da Fenaj, Brasília, foi criada uma comissão de jornalistas responsáveis pela elaboração do anteprojeto, cujo texto foi enviado a todos os Sindicatos de Jornalistas do país para que fosse debatido e emendado. Cumprida essa etapa, o texto foi novamente apresentado aos delegados presentes ao 30º Congresso Nacional dos Jornalistas, em junho de 2002, em Manaus. O debate realizado no plenário do 30º Congresso gerou novas sugestões que foram acrescidas ao anteprojeto.

No segundo semestre de 2002, a direção da Fenaj entregou o anteprojeto ao governo federal, que não deu andamento ao mesmo.

Em fevereiro de 2003, com o novo governo, a direção da Fenaj faz nova entrega do anteprojeto, agora ao ministro do Trabalho, Jacques Wagner, que determina a formação de uma comissão para estudar o assunto.

Ainda em 2003, em reunião do Conselho de Representantes dos Sindicatos, decidiu-se propor ao Ministério do Trabalho, a redução do texto do anteprojeto, com a intenção de facilitar sua tramitação no Legislativo. O enxugamento significou a retirada de artigos sobre nossa regulamentação profissional, a maioria já contemplados na legislação existente, e a adequação técnica do texto.

Em 7 de abril de 2004, Dia do Jornalista, a direção da Fenaj, acompanhada de dirigentes de 17 sindicatos de jornalistas, tiveram audiência com o Presidente Lula, quando solicitaram, conforme divulgado por toda mídia brasileira, agilidade no envio ao Legislativo, da proposta de criação do CFJ, que ainda estava em fase final de análise no Ministério do Trabalho.

Em 4 de agosto de 2004, dia da abertura do 31º Congresso Nacional de Jornalistas, realizado em João Pessoa-PB, o governo enviou nosso Projeto de Lei à Câmara dos Deputados.

O ataque das empresas

Desde o encaminhamento do projeto ao Congresso, a FENAJ e os Sindicatos dos Jornalistas de todo o País promoveram, como estava programado, centenas de debates sobre o CFJ, com a participação de milhares de pessoas. Também foram realizadas audiências públicas e sessões especiais em Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais, faculdades e, em todas elas, a criação do CFJ teve ampla aprovação. A FENAJ conquistou, igualmente, apoios de instituições paradigmáticas como a OAB nacional e como o “Conselhão”, que reúne todos os Conselhos profissionais do País. Conquistou, também, o apoio de todos os parlamentares com que fez contato direto.

O esforço de ampliar o debate para toda a sociedade resultou em importantes contribuições ao projeto de lei. Com base nestas contribuições, o Conselho de Representantes dos Sindicatos junto à FENAJ, reunido no dia 13 de novembro em Brasília, aprovou uma proposta de alteração no projeto de lei, para que não haja dúvidas sobre o caráter democrático e plural do CFJ. A proposta, sob formato de substitutivo, foi distribuída no Congresso Nacional.

No dia 15 de dezembro, através de votação simbólica, atendendo acordo de lideranças, sem nenhum debate público, a Câmara dos Deputados cede ao forte lobby patronal e decide rejeitar o projeto de Criação do CFJ.

Esta é a íntegra da Nota Oficial divulgada pela Fenaj momentos depois da decisão dos deputados:


Patrões, parlamento e governo se unem para enterrar projeto do CFJ 

Fenaj segue na luta pela regulamentação, qualidade e ética no Jornalismo.


O projeto que propõe o Conselho Federal dos Jornalistas está morto. A esperança de milhares de jornalistas e a expectativa de segmentos sociais importantes foram enterradas pelos coveiros tradicionais da democracia e da organização da sociedade, aliados a inusitados novos cúmplices.

Criticado à histeria desde o anúncio do seu encaminhamento à Câmara dos Deputados pelo Executivo, o projeto do CFJ foi acusado, entre coisas, de ser autoritário, de atender a uma suposta tentativa de cerceamento da imprensa pelo Governo Federal e de manietar os jornalistas num código de ética corporativo e principalmente, de ser ilegítimo por ser proposto por uma entidade sindical, a Federação Nacional dos Jornalistas. As verdadeiras intenções desses críticos ficaram até agora encobertas pelo manto obscurantista de uma mídia historicamente articulada com os segmentos mais atrasados do país.

O projeto do CFJ está morto e dançam sobre sua tumba os interesses aparentemente mais contraditórios. Os empresários da mídia brasileira devem se regozijar. Mais uma vez seus desejos são atendidos. Escondidos atrás de um inverossímil discurso de liberdade de imprensa, na verdade sempre tiveram a mais medíocre das intenções: manter as condições salariais e de trabalho dos jornalistas nos níveis mais baixos possíveis para compensar suas cambaleantes taxas de lucros. Os empresários não admitem a normatização ética da profissão, porque querem manter o poder de decisão sobre o que pode e o que não pode ser informado à população. Os donos da mídia e do poder real, mais uma vez, impuseram sua vontade.

Indisfarçável satisfação devem estar sentido alguns jornalistas desinformados e/ou mal intencionados, notoriamente aqueles com espaço concedido e privilegiado, que serviram como verdadeiros cães de guarda da monopolizada mídia nacional. Durante o debate público, suscitado pelo envio do projeto, era visível o alinhamento submisso à retórica patronal de preconceito e infâmia.

Alívio deve estar sentindo o parlamento brasileiro. Um parlamento que, composto em grande parte de proprietários de veículos de comunicação, reproduziu mais uma vez o lamentável espetáculo da barganha, chantagem, coerção e principalmente, covardia. O processo, conduzido pelo presidente da Câmara, Deputado João Paulo Cunha, pelo líder do Governo Deputado Luizinho e pelo líder do PFL, José Carlos Aleluia, sonegou à sociedade brasileira a possibilidade de continuar o debate sobre o mais secreto e antidemocrático poder instituído no país que é o poder das empresas de comunicação. Uma constrangedora unanimidade se construiu em torno de um pragmatismo lamentável e, como cúmplice silencioso, permitiu o assassinato do projeto. A maior demonstração de subserviência, foi a indicação do deputado Nelson Proença para a relatoria – um histórico defensor dos interesses dos donos da mídia, proprietário de uma rede de rádios no interior do RS. A FENAJ ressalva e louva a posição da bancada do PCdoB que rejeitou o acordo de lideranças para sepultar o projeto e estranha o comportamento de partidos do campo democrático e popular que avalizaram tal impostura.

Melancólico foi o comportamento do governo que, se num primeiro momento compreendeu a justeza da reivindicação dos jornalistas e encaminhou o projeto, em seguida sucumbiu à prática de balcão de negócios estabelecida com o Congresso e, parecendo admitir as acusações de tentativa de cerceamento da imprensa, abandona o projeto de organização da profissão de jornalista à própria sorte.

Mas se o projeto do CFJ está morto, viva o Conselho Federal dos Jornalistas que advirá desse embate. Não é possível que o enorme esforço dos jornalistas brasileiros seja jogado no lixo, como aliás está nesse momento a lei que regulamenta a profissão. Não podemos permitir que manifestações generosas e fraternas de alguns parlamentares, entidades e organizações, como a OAB entre muitas, sejam em vão.

Os jornalistas brasileiros não desistirão de terem o controle do seu destino, que é a auto-regulamentação de sua profissão. Há 39 anos, o Congresso arquivou o primeiro projeto de criação de um Conselho Federal dos Jornalistas. Essa não é a primeira, e não será a última vez que nos mobilizamos. A FENAJ – que nos últimos quatro meses liderou um rico e histórico processo de debate sobre o jornalismo e os interesses privados que controlam a mídia no país – seguirá firme na luta. Mais do que uma legítima reivindicação de organização profissional, o CFJ é um importante instrumento de valorização da profissão e de garantia de uma informação de qualidade, pautada em princípios democráticos e éticos.

Brasília, 15 de dezembro de 2004. Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas

Fonte das Informações FENAJ . Federação Nacional dos Jornalistas.


 


Imagem : You Tube.


73 anos da primeira faculdade de Jornalismo.

 O primeiro curso de jornalismo do Brasil completou 73 anos em 17 de Maio de 2020. Seguindo a orientação testamentária do jornalista, advogado e empresário Cásper Líbero, em 1947 foi criada uma escola de jornalismo, atual Faculdade Cásper Líbero, que funciona em um dos edifícios símbolos de São Paulo, o “prédio da Gazeta”, na Av. Paulista.

A Faculdade Cásper Líbero tem, hoje, cerca de 3 mil alunos matriculados, que contam com a atuação de 124 professores e 84 funcionários.


Diploma

Atualmente, quando a categoria luta para reconquistar a necessidade de formação específica para o exercício profissional, a preocupação de Cásper Líbero em criar um curso para qualificar o jornalista se reveste de uma importância simbólica, para além da importância histórica da data. Já que o empresário teve a compreensão de que, para oferecer informação de qualidade à população, é necessário priorizar o jornalista.


A Fundação

Cásper Líbero nasceu em 2 de março de 1889 em Bragança Paulista, interior do estado, e faleceu em um acidente aéreo na Baía de Guanabara, em 27 de agosto de 1943. Como era solteiro e não tinha herdeiros deixou firmado em testamento a criação de uma fundação para administrar seu legado. Assim, no ano seguinte à sua morte surgiu a Fundação Cásper Líbero, responsável pela gestão dos jornais A Gazeta, A Gazeta Esportiva, a rádio Gazeta e a futura escola. Em janeiro de 1970, continuando o trabalho de Cásper Líbero, a Fundação lançou a TV Gazeta.

Com informações da Fundação Cásper Líbero, segundo a FENAJ : Federação Nacional dos Jornalistas.



Imagem : You Tube.



Santos goleia Boca Juniors e vai a final da Copa Libertadores da América.

 O Santos goleou o Boca Juniors por 3 a 0, ontem a noite, no estádio Urbano Caldeira, em Santos, pela partida da volta das semifinais da Copa Libertadores da América. O resultado leva o peixe a decisão da Copa Libertadores da América contra o Palmeiras, aonde o alvinegro irá buscar seu quarto troféu sul americano.

O Santos começou no ataque desde o começo do jogo. Os alvinegros fizeram uma marcação alta e tocaram a bola em velocidade no meio campo e nas laterais. O Santos abriu o placar aos 15 minutos de jogo com Diego Pituca.

Os santistas tiveram o domínio do jogo e fizeram mais dois gols no segundo tempo, com Soteldo e Lucas Braga. O peixe resgatou seu DNA ofensivo e não tomou conhecimento do time argentino.

O Boca tentou encontrar espaços na defesa santista, mas não obteve sucesso. Os argentinos erraram muitos passes e não conseguiram criar jogadas no meio campo. Os jogadores mais criativos do Boca não apareceram no jogo e os argentinos foram totalmente dominados.

O time argentino tentou pilhar o jogo, partindo para as provocações, mas sem obter êxito. Os argentinos não foram pareo para os santistas na semifinal de ontem.

Corinthians goleia Fluminense e se aproxima da Copa LIbertadores .

 O Corinthians goleou o Fluminense por 5 a 0, ontem a noite, na Arena Corinthians, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. A vitória leva o Corinthians a 42 pontos na classificação. O Fluminense permanece com 43 pontos na classificação.

O Corinthians teve o domínio total da partida. Os jogadores mais criativos do alvinegro estavam muito inspirados. O meio campo corintiano criou ótimas jogadas de ataque, além de fazer uma marcação pressão que encurralou os cariocas no campo defensivo. O time corintiano vem subindo de produção nos últimos jogos e é candidato á um vaga na Copa Libertadores da América na próxima temporada.

O Fluminense não manteve o mesmo nível das ultimas partidas. O tricolor errou muitos passes e seus jogadores mais técnicos não apareceram na partida. O Fluminense não criou praticamente nenhuma jogada de ataque e teve erros excessivos de passe no meio campo. Não fosse a ótima atuação do seu goleiro, o time carioca teria sido goleado por um placar ainda maior. Entretanto, os erros de passe não poderão se repetir nas próximas rodadas do brasileirão.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Palmeiras sofre, mas vai a final da Copa Libertadores da América.

 O Palmeiras fez sua torcida  sofrer na noite de ontem. O alviverde foi derrotado por River Plate por 2 a 0, ontem a noite, no Allianz Parque, em São Paulo, pela partida de volta das semifinais da Copa Libertadores da América.

Contudo, o alviverde se classificou para a final da Copa Libertadores da América, devido a vitória por 3 a 0, na partida de ida, em Buenos Aires na Argentina. Agora o verdão aguarda o vencedor do jogo de hoje na outra semifinal entre Santos e Boca Juniors da Argentina.

O Palmeiras encontrou muitas dificuldades na noite de ontem. O time palmeirense não teve a  posse da bola e foi encurralado pelos argentinos no campo de defesa durante quase todo o jogo. O time palmeirense teve sorte de ter ficado com um a mais no segundo tempo, o que lhe permitiu segurar o placar nos minutos finais da partida.

Marcelo Gallardo mudou o esquema de jogo do River, colocando três zagueiros em campo. Os argentinos tocaram a bola em velocidade e dominaram todo o jogo. Os argentinos encurralaram os palmeirenses na defesa e poderiam ter conseguido uma classificação épica, caso não tivessem tido um jogador expulso no segundo tempo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Clubes de Futebol.

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou a suspensão do pagamento das parcelas do Profut durante a pandemia. Em despacho ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Bolsonaro explicou que os vetos ocorrerem por contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade.

O Profut é a lei de responsabilidade fiscal do futebol, criado em 2015. Nela associações desportivas parcelaram dívidas fiscais a juros baixos, mas com contrapartidas a se cumprir como não atrasar salários, investir em futebol feminino, entre outras. Dos clubes de maior orçamento do Brasil somente o Palmeiras, por opção, não aderiu ao Profut.

Na prática, o veto de Bolsonaro obriga os clubes a manterem o pagamento das parcelas durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia, e que, pelo projeto de lei do deputado federal Hélio Leite (DEM-PA), seria acrescido ao saldo devedor final do financiamento. O Congresso tem agora 30 dias para apreciar os vetos e pode derrubá-los em votação conjunta na Câmara e no Senado.

No texto enviado ao Congresso para explicar os vetos, o Governo Federal escreveu que "apesar de meritória a intenção do legislador ao conceder o benefício fiscal, os dispositivos encontram óbice jurídico por não apresentarem a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro, em violação às regras do art. 113 do ADCT e a Lei de Diretrizes Orçamentárias".

E continuou: "Por fim, a implementação da medida causa impacto no período posterior ao da calamidade pública, conforme estabelecido no Decreto Legislativo nº 6, de 2020, sendo necessária a apresentação de medida compensatória exigida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias".Traduzindo, o governo entendeu que não houve previsão do impacto financeiro nas contas públicas com o congelamento do pagamento, como prevê a legislação.

Segundo o texto, o pedido de veto partiu dos Ministérios da Economia e da Cidadania — este último tem sob sua guarda a Apfut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), que tem como função fiscalizar se as associações desportivas estão cumprindo as contrapartidas para terem acesso aos juros mais baixos do parcelamento do Profut. Houve também parecer favorável da Advocacia-Geral da União.

Em maio, o governo federal havia prorrogado para até cinco meses o vencimento das parcelas do Profut de maio, junho e julho — esta ação é independente do projeto de lei elaborado pelo Congresso.

Ao promulgar a nova lei, Bolsonaro vetou também o artigo que previa que os clubes não precisariam recolher o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e contribuições previdenciárias durante a vigência da calamidade pública e por 180 dias após ela acabar.

Atualmente, o não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias pelo período de três meses dá ao atleta o direito de rescindir seu contrato de trabalho, estando livre para se transferir para outro clube e exigir a cláusula compensatória. O projeto suspendia essa previsão, mantendo a possibilidade de rescisão indireta no caso de atraso do salário ou direitos de imagem por período igual ou superior a três meses.

"A proposta, ao pretender regular fatos pretéritos, além de ensejar conduta que estimula o não pagamento do FGTS e de contribuições previdenciárias, gera insegurança jurídica ao possibilitar a revisão de atos e relações jurídicas já consolidadas em potencial ofensa à garantia constitucional do direito adquirido e do ato jurídico perfeito previstos no inciso XXXVI, do art. 5º, da Constituição da República", explicou assim o veto o Governo Federal.

Também foi vetado que dirigentes esportivos só sejam retirados de suas funções em caso de trânsito em julgado, ou seja, a impossibilidade de um cartola ser afastado preventivamente se comprovado que tenha de alguma maneira tido conduta errada sob o comando do clube.

Bolsonaro manteve no texto final da lei promulgada (14.117 de 8 de janeiro de 2021) que os clubes podem fazer contratos mais curtos com atletas, de apenas 30 dias, e que possam atrasar em até sete meses o prazo para divulgar seus demonstrativos contábeis, sempre durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia.

O estado de calamidade pública no Brasil começou em março de 2020 e terminou em dezembro, mas há mais de uma proposta no Congresso para estendê-lo até junho de 2021, pelo menos. A informação é do jornalista Marcel Rizzo, no Portal UOL, ontem segunda feira (11).


Á você que está me lendo eu digo :No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias, segundo o site oficial do Senado Federal.
Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados. Em 2018, um estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no mundo, com mais de 1.200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.
Os clubes brasileiros, em sua ampla maioria, não tem uma gestão profissional. Ao contrário. Os clubes de futebol no Brasil são geridos por dirigentes que não tem o menor conhecimento em gestão esportiva.
O endividamento dos clubes, mostra claramente o despreparo da maioria dos dirigentes que comandam os clubes de futebol no Brasil. Os clubes de futebol no Brasil, são em sua ampla maioria, comandados por dirigentes completamente amadores.
Os dirigentes dos clubes fazem loucuras financeiras, com as quais muitas vezes não terão as mínimas condições de poderem arcar. Por exemplo. Eu não sou formado em economia ou administração leitor (a). Ao contrário. Eu tenho apenas formação em Jornalismo.
Entretanto, não me parece sensato do ponto de vista econômico, um jogador ganhar R$ 1,5 milhão  por mês, em um país com um salário mínimo de R$ 1.100. Não me parece sensato se pagar R$ 1,5 milhões mensais, em um país com uma divida publica de aproximadamente R$ 4,9 trilhões e com um rombo de R$ 900 bilhões nas contas publicas. Enfim leitor (a), coisas do nosso futebol. Os clubes de futebol são tratados como um universo paralelo no Brasil.


E assim caminha a humanidade.



Imagem : Site Ninho da Nação.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Revista Placar.

 Placar é uma revista brasileira especializada em esporte. Lançada em 1970 pela Editora Abril, foi comprada pela Editora Caras em junho de 2015[1] e readquirida pela Abril em outubro de 2016.

Seu primeiro número data de 20 de março de 1970[3] e, em sua primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até agosto de 1990. Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre o esporte, a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro. Pelé foi o personagem da capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do jogador. Em suas edições de número 23 e 24, ainda em 1970, série de reportagens de Michel Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", propunha várias mudanças, entre elas a criação de um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971


Em 1977 Placar defendeu a criação de uma segunda divisão para o Campeonato Brasileiro e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão.

Em 2 de junho de 2015, a Editora Abril anunciou a venda de sete marcas para a Editora Caras, entre elas, a Placar.

Na edição de novembro de 2016, foi anunciada a transferência da revista à sua antiga editora, a Abril, e a venda do prêmio Bola de Prata ao canal esportivo ESPN (ambas as negociações foram concretizadas em outubro). Já na edição de novembro, a Placar contou com a volta da seção "Tabelão".



Imagem : Site Revista Placar.
Fonte das Informações; Revista Placar.





domingo, 10 de janeiro de 2021

Santos vence clássico contra o São Paulo.

 O Santos venceu o São Paulo por 1 a 0, agora a tarde, no estádio Cicero Pompeu de Toledo, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.

O São Paulo permanece com 56 pontos na liderança beneficiado pela derrota do Flamengo para o Ceará, Contudo, o Internacional com 50 pontos, e Atlético Mineiro com 49, ainda joga nesta rodada.

O Santos soube se defender com maestria durante o jogo. O time santista jogou com duas linhas de quatro a cinco jogadores, fechando o meio campo e as duas laterais. Os santistas marcaram os jogadores mais técnicos do São Paulo, deixando somente os zagueiros saírem com a bola. O peixe ainda contou com a ótima atuação do goleiro João Paulo.

O São Paulo foi um time previsível em campo. O Tricolor foi lento na saída de bola e praticamente não criou nada. Os jogadores mais criativos não apareceram na partida e o time sentiu a ausência destes jogadores mais técnicos.

Muitas vezes, couberam aos zagueiros a saída de jogo, o que tornou o time muito lento na saída de jogo. O técnico Fernando Diniz terá muito trabalho para melhorar a saída de jogo do time nas próximas rodadas do campeonato.

Palmeiras vence Sport Recife fora de casa.

 O Palmeiras venceu o Sport por 1 a 0, ontem a noite, na ilha do retiro, em Recife, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o Verdão na sexta colocação, agora com 47 pontos, mas diminui a distância para Flamengo e Atlético-MG, quarto e terceiro colocados, para apenas dois pontos. Em relação ao líder São Paulo, são nove pontos, mas com uma partida a menos e um confronto direto pela frente. O Leão da Ilha, por sua vez, permanece na 14ª posição, com 32 pontos, mas tem mais jogos disputados que todas as equipes que lutam contra o rebaixamento e pode terminar a rodada apenas um ponto acima da zona da degola.

O Sport teve boa atuação no primeiro tempo. O time pernambucano fez uma marcação alta, com posse de bola e toque em velocidade. Os rubro negros tiveram boa performance nos primeiros 45 minutos de jogo.

No segundo tempo, o Sport sofreu com suas limitações técnicas. Mesmo com a posse da bola, os pernambucanos não mantiveram o ritmo e ainda  sofreram com os contragolpes palmeirenses.

O Palmeiras sofreu um pouco no primeiro tempo. Os alviverdes não tiveram a posse da bola e tiveram que se contentar em se defender nos primeiros 45 minutos de jogo. Os alviverdes não conseguiram um ímpeto ofensivo no primeiro tempo.

Com as alterações no intervalo, os palmeirenses souberam impor sua melhor condição técnica no segundo tempo. O time palmeirense passou a contra atacar em velocidade e impediu o ímpeto ofensivo dos pernambucanos na etapa final do jogo.

sábado, 9 de janeiro de 2021

Campeonato Brasileiro de 1987.

 A CBF ( Confederação Brasileira de Futebol), vivia uma grave crise financeira em 1987. A CBF se declarara incapaz de realizar um campeonato nacional de futebol naquele ano. A CBF estava atrás de um patrocinador que viabilizasse a realização do campeonato nacional naquele ano.

A CBF tentava um acordo para que os clubes participantes bancassem suas próprias despesas com hospedagens e viagens durante o campeonato, caso contrário, não haveria possibilidade de acordo.

Não havendo acordo com os clubes a CBF iria realizar um campeonato regionalizado (como na época da Taça Brasil). Contudo, os treze maiores clubes do Brasil, temendo perdas nas suas receitas financeiras, se rebelaram contra a CBF e criaram o famoso clube dos 13, com o intuito de organizar um campeonato próprio. O torneio proposto pelo então clube dos 13, recebeu o nome de Copa União, um nome que acabou apelidando o campeonato brasileiro de 1987.

No entanto, na competição realizada pelo clubes dos 13, foram incluídos apenas dezesseis clubes. Os clubes excluídos protestaram na CBF . Extremamente pressionada por esses clubes, a CBF toma a decisão de não concordar com a Copa União proposta pelo clube dos 13, iniciando uma briga com o clube dos 13 para criar um campeonato nacional em 1987.

A CBF organiza um campeonato com os clubes que ficaram de fora da Copa União. A CBF cria um campeonato com dois módulos, o modulo verde e o modulo amarelo. O regulamento do Campeonato Brasileiro organizado pela CBF, previa a disputa do título entre os campeões do modulo verde e do modulo amarelo. Assim , o Flamengo, que foi campeão do modulo verde, decidiu não disputar a decisão contra o campeão do modulo amarelo.

Mas, entretanto, os clubes do modulo verde( No caso, os principais clubes, São Paulo, Corinthians, Flamengo, Vasco, etc...), decidiram não disputar o título com o campeão do modulo amarelo. Assim sendo, Sport e Guarani, campeão e vice do modulo amarelo disputaram o título brasileiro.

O título foi vencido pelo Sport Recife, que foi reconhecido pela CBF como campeão brasileiro de 1987, disputando a Copa Libertadores da América no ano seguinte. A CBF sempre reconheceu o Sport Recife como campeão brasileiro de 1987.

O Flamengo recorreu aos tribunais. Contudo, o Supremo Tribunal Federal, manteve a decisão da CBF e reconheceu o Sport Recife como campeão brasileiro de 1987 em 19 de Abril de 2017. 

Imagem : Site Oficial da CBF.