sábado, 16 de janeiro de 2021

Os estranhos clubes de futebol no Brasil.

 Certa vez, li no blog do jornalista Rodrigo Mattos, no portal UOL Esporte, sobre a situação financeira do Vasco da Gama. De acordo com a publicação, o clube carioca está quase sem receita para passar o ano e teria R$ 86 milhões em dividas já vencidas.

No entanto, caro(a) leitor(a), é preciso ser mais que um crítico para fazer uma avaliação como essa, visto que não é apenas o Vasco acumula déficits no Brasil. Os clubes brasileiros, em sua maioria, também convivem com problemas financeiros.

Já faz um tempo que os dirigentes dos clubes brasileiros tornaram-se irresponsáveis, repatriando jogadores que atuam no futebol europeu com salários irreais. Veja bem leitor(a), é estranho alguém ganhar R$ 1 ou R$ 2 milhões em uma país onde o trabalhador recebe R$ R$ 1.100 de salário mínimo.

Isso acontece nos nossos clubes porque os dirigentes nunca são responsabilizados pelos seus desmandos. Se isso acontecesse de fato, eles pensariam duas vezes antes de fazer loucuras com as quais não poderão arcar. Contudo, o futebol é tratado sempre como um universo paralelo, e isso acontece na América do Sul como um todo.

O Brasil já vem  em uma situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Talvez tenha chegado a hora de os dirigentes serem encarregados pelos endividamentos dos clubes durante a gestão. Em qualquer empresa no Brasil o presidente é culpado se entregar dividas exorbitantes nos balanços semestrais, por exemplo. Já no futebol sul-americano, em particular, um dirigente só é delegado por uma desordem fiscal no clube que dirige. Me parece estranho um jogador ganhar R$ 1 a 2 milhões por mês, em um Brasil que não consegue fechar suas contas públicas.

Agora é o momento para acabar com o amadorismo nas equipes e buscar gestões profissionais com pessoas realmente preparadas. O mundo vem se modernizando cada vez mais e o futebol não pode ficar para trás. É estranho uma gestão amadora nos clubes brasileiros em pleno século XXI.


Imagem : Site Torcedores.com 


Nenhum comentário:

Postar um comentário