O talento e a inteligência de Alain Prost na Formula 1.

O talento e a inteligência de Alain Prost na Formula 1.

Hoje é o aniversários daquele que foi um dos três melhores pilotos que eu vi desde que acompanho Formula 1 há 36 anos,hoje é o aniversário do Frances Alain Prost,que na sua carreira sempre foi conhecido como professor.  Para termos  uma ideia do talento do “professor”,ele conseguiu se manter no topo a carreira inteira competindo contra os nossos tricampeões Ayrton Senna e Nelson Piquet.

Entretanto, Prost é elogiado pelos seus ex-engenheiros pelo conhecimento técnico profundo em montadoras dos carros, além disso, era um estrategista brilhante com um estilo de pilotagem seguro, leve e elegante. Um dos principais exemplos desse método era e economia dos componentes do carro (motor, gasolina e pneus) durante a maior parte da corrida, para que as grandes acelerações se dessem somente nos momentos de real decisão (como nos momentos das ultrapassagens).Por adotar essa forma inteligente de competição,Prost foi conhecido como “professor” e foi um dos pilotos que eu vi que aplicaram realmente a inteligência durante uma corrida.

Ainda que não fosse de atuações espetaculares como os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet , o talento de Alain era inquestionável. Com 86 grandes prêmios em apenas cinco anos de carreira em 1985, Prost já somava 21 vitórias e já era um dos cinco maiores ganhadores de corrida na história da Formula 1.Ainda cabe ressaltar que ele era um dos poucos á serem tão rápidos quanto Ayrton,mesmo com uma pilotagem bem diferente.

 Sabendo aplicar a inteligência na pista, Prost se tornou o recorista de vitórias na Formula 1 com o triunfo no Grande Premio de Portugal em 1987,com 28 triunfos superava o tricampeão Jackie Stawart que era o recordista até então. Com a capacidade de aplicar a inteligência na pista,Alain foi acumulando números expressivos em sua época,ao encerrar a carreira em 1993,Alain em 199 Grandes Prêmios,venceu 51 corridas (um recorde na época),com 33 poles positions,106 pódios e 798,5 pontos na carreira. E eu me senti um privilegiado por ter acompanhando dez anos da carreira do “professor” no automobilismo.