sábado, 4 de dezembro de 2021

Estádio do Canindé.

 O Estádio do Canindé (oficialmente Estádio Doutor Oswaldo Teixeira Duarte) é um estádio de futebol localizado às margens do Rio Tietê, na cidade de São Paulo e cuja propriedade é da Associação Portuguesa de Desportos, clube social-poliesportivo ligado à colônia portuguesa da capital paulista.

História Estádio do Canindé

O Deutsch Sportive 22, clube da colônia alemã em São Paulo, possuía um imóvel no bairro do Canindé, onde praticava os mais variados esportes.Mas, com a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial, começa uma perseguição a clubes das colônias desses países, inclusive a alemã. O Deutsch resolve vender seu imóvel temendo perdê-lo confiscado.

Por sua vez, o São Paulo Futebol Clube, que resolvera o seu problema com estádio para jogos, adotando ao Estádio do Pacaembu, ainda não tinha um local para treinamento. Comprou então o Canindé em 29 de janeiro de 1944, por 740 contos de Réis. Ainda, pelo acordo deveria permitir que os membros do clube vendedor continuassem usando as instalações. O Deutsch Sportive mudou de nome para Guarani, abrasileirando-se e fugindo de perseguições. Mais tarde, seus sócios aderiram ao São Paulo.

Em 1956, a Portuguesa adquiriu o imóvel no bairro do Canindé, do seu proprietário, Wadih Sadi. Este, um sócio do São Paulo Futebol Clube, que comprara o imóvel do próprio clube um ano antes. No local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras dependências de treinamento.

Para que pudessem ser realizadas partidas oficiais no local e atender às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram realizadas várias reformas, levantados alambrados e uma arquibancada provisória de madeira. Estas primeiras arquibancadas acabaram conferindo ao estádio o apelido carinhoso de “Ilha da Madeira” — título que, além de ser alusivo à condição da edificação, também se refere à ilha portuguesa.

Com tais características, o Canindé recebeu sua primeira partida oficial em 11 de novembro de 1956, quando a Portuguesa venceu uma seleção formada pelos rivais Palmeiras/São Paulo por 3 a 2.

Nelsinho do São Paulo fez o primeiro gol desta partida no estádio ainda de madeira. Com o nome de Estádio Independência, o Estádio do Canindé foi inaugurado oficialmente em 9 de Janeiro de 1972, com a partida Portuguesa 1 a 3 Benfica. Nessa inauguração oficial, já contou com arquibancadas de concreto mas sua capacidade ainda era de apenas dez mil espectadores.

O árbitro foi Oscar Scolfaro, com gols de Vitor Batista, Jordão, Marinho Peres (pênalti) e Simões (pênalti). A Portuguesa: Aguilera, Deodoro, Marinho Peres, Calegari e Fogueira; Lorico e Dirceu (Luís Américo); Ratinho (Xaxá), Cabinho, Basílio e Piau; o Benfica: José Henrique, Da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Adolfo; Toni e Vitor; Nenê (Artur), Vítor Batista, Jordão e Simões.

Em 1979, o presidente Manuel Mendes Gregório rebatizou o estádio com o atual nome de Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, homenageando seu predecessor na presidência do clube. A capacidade total foi ampliada para 28.500 espectadores sentados. Anteriormente à construção deste estádio, porém, foi encomendado ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas (o qual já havia projetado o Estádio do Morumbi na década anterior) um estudo para o estádio-sede do clube, no mesmo local. Este estudo – caracterizado por arquibancadas triangulares e por estar aberto às marginais -, porém, foi descartado em favor do projeto que constitui o atual estádio.

Estádio do Canindé Construção

Com o nome de Estádio Independência, o Estádio do Canindé foi inaugurado oficialmente em 9 de Janeiro de 1972, com a partida Portuguesa 1 a 3 Benfica.

Nessa inauguração oficial, já contou com arquibancadas de concreto mas sua capacidade ainda era de apenas dez mil espectadores. Em 1979 o presidente Manuel Mendes Gregório rebatizou o estádio com o atual nome de Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte.

A capacidade total foi ampliada para 28.500 espectadores sentados. Anteriormente à construção foi encomendado ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas (projetou Estádio do Morumbi na década anterior) um estudo para o estádio no mesmo local.

Este estudo – caracterizado por arquibancadas triagulares e por estar aberto às marginais -, porém, foi descartado em favor do projeto que constitui o atual estádio.

Estádio do Canindé Vai a Leilão

Em novembro de 2016, o estádio do Canindé quase deixou de ser da Associação Portuguesa de Desportos. Afundada em crise financeira, que beira os R$ 200 milhões, a Lusa teve que enfrentar o risco de dois leilões do local neste período.

A área foi penhorada para o pagamento de dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 55 milhões. O processo que deu início aos leilões foi registrado pela advogada Gislainen Nunes.

Cinco jogadores profissionais de futebol – Ricardo Oliveira, Rogério Pinheiro, Tiago Barcelos, Marcus Vínicius e Rafael – se juntaram para requisitar o dinheiro de dívidas trabalhistas feitas no começo dos anos 2000.

A área do Canindé colocada a leilão corresponde a 42 mil metros quadrados do local, cerca de 45% do total da sede da Lusa – o restante pertence à Prefeitura de São Paulo, que também já autorizou a venda dessa parte.

Em 5 de setembro, a 10ª Vara Cível do Foro Central da Capital anunciou que a sede da Portuguesa seria leiloada em 7 de novembro, com lance inicial de R$ 154.296.529,68, pela Mega Leilões.

Em 25 de outubro, a diretoria do clube conseguiu suspender o leilão por uma brecha encontrada no processo. O efeito suspensivo foi conquistado por causa de erro de cálculo no valor de juros da dívida da Lusa. A Portuguesa teria déficit ainda maior do que deveria, portanto o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu por impugnar o leilão.

Após o leilão na vara cível não ser concretizado, a disputa pelo terreno na vara trabalhista ganhou força. Este leilão foi marcado para 18 de novembro. As bases eram parecidas com o próximo citado da vara cível, porém os valores eram diferentes.

A sede da Portuguesa foi colocada a venda pelo valor de R$ 74 milhões como lance inicial pela Fidalgo Leilões. Em 30 de outubro, o Canindé apareceu nos classificados do periódico O Estado de S. Paulo no setor de classificados.

Na semana que antecedeu o leilão, diretores da Portuguesa fizeram plantão na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, para barrar a tentativa de venda do Canindé. Os dirigentes tentaram encontrar outra brecha, assim como na vara cível, para impugnar o leilão. Desta vez, a justificativa foi o valor inicial da venda do terreno.

A Portuguesa contratou um perito judicial no qual avaliou a sede do clube em R$ 360 milhões de reais. O valor inicial dado pela Fidalgo Leilões era de R$ 74 milhões. A acusação foi que a arrecadação do leilão seria injusta e desproporcional. O clube não conseguiu a liminar, e o Canindé foi a leilão no Fórum Trabalhista da Zona Sul.

Em 18 de novembro, a tentativa de venda do estádio ocorreu, porém nenhum interessado tentou arrematar o estádio da Portuguesa. Assim, foi marcado para fevereiro de 2017 um novo leilão do Canindé. As informações são do site estádios. net .

Agora confira no link á seguir, reportagem do site campeões do futebol, a história e as conquistas dos clubes brasileiros. Na reportagem do site campeões do futebol, os clubes brasileiros estão em ordem alfabética.  https://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_clubes.html


Imagens : Site Estádios. Net









 

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