O tricampeão Nelson Piquet, teve uma das melhores atuações da sua carreira, no Grande Premio da Austrália em 1990. Um acidente no Grande Prêmio do Japão de 1990 decidiu o título mundial em favor de Ayrton Senna, mas o ocorrido nesta prova ainda repercute na Fórmula 1 como se a prova em Suzuka fosse uma "batalha sem fim" entre o brasileiro e Alain Prost, autor de uma manobra similar contra Senna no Grande Prêmio do Japão de 1989, num lance igualmente controverso, que garantiu o tricampeonato mundial ao francês.
Nos treinos, Ayrton Senna fez a pole, com seu companheiro Gerhard Berger, ao seu lado na primeira fila. Na segunda fila, tivemos o inglês Nigel Mansell e o francês Alain Prost. Na terceira fila, vinham o também francês Jean Alesi e o italiano Ricardo Patrese. Já na quarta fila, vinham os brasileiros Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno.
Na largada, os quatro primeiros colocados mantiveram suas posições. Entretanto, Mansell conseguiu superar Berger. Ayrton vinha mantendo a liderança, sem perder tempo com os retardatários no começo da corrida. Piquet, também fazia um ótimo começo de corrida, estando em quinto, na zona de pontuação.
Na décima volta, Piquet já estava em terceiro., após ultrapassar Prost no final da reta. Na sequencia, Piquet também superou Berger, pulando para o segundo lugar.
Piquet ficou na liderança, á frente das Ferraris de Prost e Mansell. Mansell superou Prost na volta 73. Mansell fez voltas rápidas em sequencia e se aproximou de Piquet. Mansell pressionou Piquet a todo custo, entretanto, Nelson se valeu da sua inteligência para se manter na liderança, segurando a pressão do inglês. Piquet venceu o Grande Premio da Austrália, com Nigel Mansell em segundo e Alain Prost, completando o pódio em terceiro.
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