quarta-feira, 6 de novembro de 2024

São Paulo vence Bahia e ainda sonha com a Copa Libertadores da América em 2024.

 O São Paulo venceu o Bahia por 3 a 0 na noite de ontem , na Arena Fonte Nova, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro. 

Os gols foram marcados por Luiz Gustavo, Wellington Rato e Lucas. O volante aproveitou falha bizarra de Marcos Felipe na saída de bola para abrir o placar.

Com o resultado, o São Paulo chegou a 54 pontos e abriu oito de vantagem para o próprio Bahia, que estacionou nos 46. O Tricolor paulista é o sexto, enquanto o Bahia está na sétima colocação e pode perder o posto até o fim da rodada.

O Tricolor volta a campo neste sábado, às 21h, quando recebe o Athletico-PR no Morumbis. Já o Bahia visita o Juventude na mesma data.

Luiz Zubeldia mexeu na estrutura defensiva do time são paulino. Sem o equatoriano Arboleda, barrado, Alan Franco saiu do lado esquerdo e foi para o setor direito dando lugar ao canhoto Sabino ao lado do lateral Jamal Lewis. A aposta era claramente em fortalecer a saída de bola com Sabino, mas o Tricolor foi muito pressionado durante todo o primeiro tempo por erros de passe na zaga e também dos meio campistas . Principalmente Marcos Antonio.

O tricolor baiano foi melhor no primeiro tempo. Com uma linha em bloco alto, o time baiano fez forte pressão sobre a zaga são paulina, que não conseguia levar a bola com qualidade até o meio campo. Os erros de passe de Marcos Antonio e a ausencia de outro meia de articulação, fez com que o meio campo baiano envolvesse completamente a defesa são paulina durante a etapa inicial.

O gol são paulino. Somente veio em falha do goleiro Marcos Felipe. O time baiano vinha pressionando a defesa são paulina até os 15 minutos do segundo tempo. Mas a entrada de Arboleda na zaga e  o deslocamento de Sabino para a lateral esquerda, fez com que o time são paulino ganhasse algum folego na saída de jogo.

E em dois contragolpes bem encaixados. Os são paulinos fizeram mais dois gols na segunda etapa.

                                                                     Conclusões.

Conhecido por seu bom trato com comissão técnica, jogadores e funcionários, Rafael Paiva é reconhecido por criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. Uma pessoa do Palmeiras destacou sua habilidade em dar liberdade de movimentação aos jogadores, permitindo-lhes explorar sua criatividade dentro de uma estrutura tática bem definida. Essa abordagem flexível e adaptativa tem sido uma marca registrada de seu trabalho, tanto nas categorias de base quanto no futebol profissional.

Todos os times que Rogério Ceni treinou - São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo- tinham o mesmo desenho no campo ofensivo.. A equipe se desenhava de uma forma bem posicional com a posse de bola. Dois laterais bem abertos para abrir o campo, quatro atacantes (entre eles um centroavante de mais presença de área) bem perto dos zagueiros e volantes dos adversários e um volante com muita qualidade técnica  vindo de trás para  bola entre os dois zagueiros.

Os time de Rogério Ceni. Sempre procuram uma saída de bola mais curta com zagueiros, uma saída de jogo com tabelas em alta velocidade, chegada com os meias e os atacantes na área adversária e chegada pelas laterais do campo para criar chances reais de gol. 

Na necessidade de um jogo mais objetivo. Os pivôs acabam sendo fundamentais para prender a defesa e abrir espaço para os meias e os atacantes. Ou então. Os passes diretos para os alas. Que na verdade são pontas. Em uma organização de um time mais agressivo.

Para chegar ao gol adversário. Os time de Rogério Ceni sempre procuram uma saída pelos flancos com os alas mais avançados e um jogo mais vertical. Rogério Ceni. Sempre prioriza zagueiros e volantes com muita qualidade técnica. Pois Ceni não deseja fiquem girando contra a defesa adversária. Ceni prioriza jogadores bem abertos. Enquanto três ou quatro jogadores ficam em zonas centrais.

Ceni procura se defender com uma linha de bloco alto no campo adversário. Aonde visa recuperar o controle da posse de bola rapidamente. Os atacantes pressionam a defesa adversária, visando reduzir os erros de passe. Os alas pressionam os laterais do time adversário Enquanto os zagueiros. Podem em algum momento. Ter apenas um único jogador na sobra. Ou até mesmo os time de Rogério Ceni, podem não ter nenhum jogador na sobra. A depender da eficiência na linha de bloco alto.

 Luiz Zubeldia   Seu estilo de jogo é marcado por equipes defensivamente sólidas, aguerridas e que jogam com base na velocidade e nos contra-ataques. Nada de toques curto ou muita posse: o treinador gosta de times que jogam de forma direta, muitas vezes com muitas ligações diretas para um camisa 9 prender na frente. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

O treinador não é adepto de sistemas com três zagueiros, como Thiago Carpini fez nos últimos jogos antes de ser demitido. A LDU em 2023 e toda sua passagem no Lanús teve equipes no 4-2-3-1, que sem a bola, marcavam com duas linhas de quatro, com o camisa 10 junto do centroavante. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Esse 4-4-2 não costuma ter variações nas partidas. Muito menos mudanças quando há muitas lesões. O treinador gosta de manter sempre o mesmo time e buscar impor seu estilo de jogo perante o adversário. Até por isso, gosta de definir um time titular e reservas bem definidos para cada posição. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Zubeldía adora a movimentação dos laterais por dentro no momento da construção do jogo. Na LDU, ele puxava o lateral Quintero para formar uma saída de três com os dois zagueiros, mesmo movimento que Carpini e Dorival faziam com Rafinha. Um detalhe é com o novo técnico, os dois laterais jogam mais por dentro e podem se aproximar da bola. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Tudo isso para abrir o campo e colocar os pontas velocistas mais próximos da linha lateral. Jogar com base na velocidade e nas bolas longas para a correria pelos lados é o DNA do novo treinador. Um jogo que se encaixa muito com Lucas e Ferreirinha pelos lados do campo, com Wellington Rato e Erick pedindo passagem. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Um pouco menos na LDU e muito no Lanús, mas sempre no DNA: o contra-ataque é fundamental para o argentino. Cada bola roubada em seus times é uma chance de chegar na frente. Para isso, ele pensa e treina inversões e saídas rápidas. Roubou a bola? A ideia é jogar longo, pelo chão ou pelo alto, para o centroavante ou a correria de um ponta. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Não era raro a LDU esperar o adversário, mesmo em casa, até achar um contra-ataque gerado por Guerrero. Nada de posse ou times muito dominantes, que ficam tocando no campo do adversário. Zubeldía adota posturas mais defensivas em vários momentos, em especial quando segura uma vantagem ou em jogos de mata-mata - nas últimas três Sul-Americanas, ele chegou em duas finais e venceu um título. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

A marcação alta é, como o próprio nome já diz, quando a equipe que defende sobe suas linhas, marcando os adversários numa região alta do campo. Normalmente esta forma de defender está associada a equipes mais ofensivas que, ou procuram recuperar a bola no campo do adversário, ou induzem eles ao erro para ter a posse da bola.

A marcação baixa, está  normalmente está associada a equipes mais defensivas, visto que sua área de marcação é muito baixa, longe do gol  adversário. Esta altura de marcação permite uma compactação maior da defesa, porque o campo se torna menor para defender. Por outro lado, também permite ao time adversário estar mais perto do gol.

A marcação em linha média, é quando equipe está posicionada na altura do meio de campo. Esta marcação é um pouco mais comedida que a marcação mais alta, porém também é mais ofensiva que a marcação em linha baixa.

Padrão de jogo é o conjunto das ações táticas que um time faz repetidamente partida após partida. Se uma determinada ação tática , é repetida  em uma sequencia de jogos, aquilo se torna um padrão. Mesmo porque padrão é aquilo que é realizado com muita consistência por um time de futebol.

Zubeldia sempre atuou com uma marcação em linha média. Dada as limitações técnicas do elenco do São Paulo. O tricolor tem consistência e padrão de jogo com o argentino.

Treinador que sofre com a limitação técnica do elenco do São Paulo.

Confira as conquistas do São Paulo no seu site oficialhttps://admin.saopaulofc.net/o-clube/conquistas/

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