O São Paulo esteve muito longe do brilhantismo. Mas ainda assim. Fez seu dever de casa e venceu o Athletico-PR na noite de ontem, no Morumbis, pelo Campeonato Brasileiro. Os são paulinos abriram o placar com Luciano, mas viu Julimar deixar tudo igual. No final, André Silva saiu do banco de reservas para garantir a vitória aos tricolores diante dos 34 mil torcedores presentes. Com o resultado, os são paulinos chegam a 57 pontos e se aproximam do G4, estando atrás por dois pontos.
E a partida ?
Luiz Zubeldia fez mudanças. Na zaga, Ruan teve chance ao lado de Alan Franco. Já Jamal Lewis, começou no banco para dar lugar para que o zagueiro Sabino fosse improvisado na lateral esquerda.
O time são paulino não foi brilhante. Pelo contrário. Foi dominado pela marcação do time parte do jogo e teve sucessivos erros de passe.
Conclusões.
Conhecido por seu bom trato com comissão técnica, jogadores e funcionários, Rafael Paiva é reconhecido por criar um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. Uma pessoa do Palmeiras destacou sua habilidade em dar liberdade de movimentação aos jogadores, permitindo-lhes explorar sua criatividade dentro de uma estrutura tática bem definida. Essa abordagem flexível e adaptativa tem sido uma marca registrada de seu trabalho, tanto nas categorias de base quanto no futebol profissional.
Luiz Zubeldia Seu estilo de jogo é marcado por equipes defensivamente sólidas, aguerridas e que jogam com base na velocidade e nos contra-ataques. Nada de toques curto ou muita posse: o treinador gosta de times que jogam de forma direta, muitas vezes com muitas ligações diretas para um camisa 9 prender na frente. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
O treinador não é adepto de sistemas com três zagueiros, como Thiago Carpini fez nos últimos jogos antes de ser demitido. A LDU em 2023 e toda sua passagem no Lanús teve equipes no 4-2-3-1, que sem a bola, marcavam com duas linhas de quatro, com o camisa 10 junto do centroavante. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Esse 4-4-2 não costuma ter variações nas partidas. Muito menos mudanças quando há muitas lesões. O treinador gosta de manter sempre o mesmo time e buscar impor seu estilo de jogo perante o adversário. Até por isso, gosta de definir um time titular e reservas bem definidos para cada posição. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Zubeldía adora a movimentação dos laterais por dentro no momento da construção do jogo. Na LDU, ele puxava o lateral Quintero para formar uma saída de três com os dois zagueiros, mesmo movimento que Carpini e Dorival faziam com Rafinha. Um detalhe é com o novo técnico, os dois laterais jogam mais por dentro e podem se aproximar da bola. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Tudo isso para abrir o campo e colocar os pontas velocistas mais próximos da linha lateral. Jogar com base na velocidade e nas bolas longas para a correria pelos lados é o DNA do novo treinador. Um jogo que se encaixa muito com Lucas e Ferreirinha pelos lados do campo, com Wellington Rato e Erick pedindo passagem. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Um pouco menos na LDU e muito no Lanús, mas sempre no DNA: o contra-ataque é fundamental para o argentino. Cada bola roubada em seus times é uma chance de chegar na frente. Para isso, ele pensa e treina inversões e saídas rápidas. Roubou a bola? A ideia é jogar longo, pelo chão ou pelo alto, para o centroavante ou a correria de um ponta. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
Não era raro a LDU esperar o adversário, mesmo em casa, até achar um contra-ataque gerado por Guerrero. Nada de posse ou times muito dominantes, que ficam tocando no campo do adversário. Zubeldía adota posturas mais defensivas em vários momentos, em especial quando segura uma vantagem ou em jogos de mata-mata - nas últimas três Sul-Americanas, ele chegou em duas finais e venceu um título. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.
A marcação alta é, como o próprio nome já diz, quando a equipe que defende sobe suas linhas, marcando os adversários numa região alta do campo. Normalmente esta forma de defender está associada a equipes mais ofensivas que, ou procuram recuperar a bola no campo do adversário, ou induzem eles ao erro para ter a posse da bola.
A marcação baixa, está normalmente está associada a equipes mais defensivas, visto que sua área de marcação é muito baixa, longe do gol adversário. Esta altura de marcação permite uma compactação maior da defesa, porque o campo se torna menor para defender. Por outro lado, também permite ao time adversário estar mais perto do gol.
A marcação em linha média, é quando equipe está posicionada na altura do meio de campo. Esta marcação é um pouco mais comedida que a marcação mais alta, porém também é mais ofensiva que a marcação em linha baixa.
Padrão de jogo é o conjunto das ações táticas que um time faz repetidamente partida após partida. Se uma determinada ação tática , é repetida em uma sequencia de jogos, aquilo se torna um padrão. Mesmo porque padrão é aquilo que é realizado com muita consistência por um time de futebol.
Zubeldia sempre atuou com uma marcação em linha média. Dada as limitações técnicas do elenco do São Paulo. O tricolor tem consistência e padrão de jogo com o argentino.
Treinador que sofre com a limitação técnica do elenco do São Paulo.
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