terça-feira, 19 de novembro de 2024

Influencias

 Nos desportos (português europeu) ou esportes (português brasileiro) um treinador ou técnico é o profissional que dirige as atividades de uma equipe ou de apenas um único atleta, é responsável pela preparação física, técnica e mental.

O treinamento exige o conhecimento de táticas e estratégias de jogo e também de competição, envolvendo normalmente a elaboração de esquemas, substituição de jogadores e outras ações dentro e fora do campo ou quadra. A grande maioria dos treinadores é de ex-jogadores ou ex-atletas da modalidade em que estão envolvidos, tendo ou não formação acadêmica

Os treinadores também costumam criar planos de jogo ou instruções para o que seus jogadores farão durante o jogo. Para cada esporte, existem planos de jogo diferentes. Cabe aos treinadores decidir quantos jogadores irão jogar em uma determinada posição (no caso do futebol: defesa, meio-campo e ataque), desde que não ultrapassem o número máximo de jogadores permitidos no jogo. O treinador pode substituir atletas na mesma posição por suas características (força, habilidade, etc.) para melhor resultado, no andamento, do jogo ou competição para reforçar ou mudar a estratégia.

Um treinador, especialmente em uma liga profissional, é geralmente auxiliado por um ou mais treinadores assistentes e equipe de suporte especializada. A equipe pode incluir coordenadores técnicos, especialistas em condicionamento físico e treinadores especialistas em fundamentos do esporte. No esporte de elite, o papel de nutricionistas, médicos, biomecânicos, estatísticos, psicólogos e fisioterapeutas, tem sido complementares e cada vez mais sofisticados.

O Santos oficializou, na noite de ontem  (18), que Fábio Carille não é mais técnico da equipe. Clube e treinador costuraram um acordo para sacramentar a saída.

"O Santos Futebol Clube informa que, em comum acordo, Fábio Carille não é mais o técnico do clube. Fábio Carille e os integrantes da Comissão Técnica foram contratados para a reconstrução do Santos e alcançaram todos os objetivos e metas propostos em 2024. O Santos Futebol Clube agradece o técnico Fábio Carille e deseja sucesso na continuidade de sua carreira "

nota oficial do Santos na noite de ontem.

Confira a História e Títulos do Santos no site campeões do Futebol https://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_santos.html

O Santos não vive uma situação financeira confortável . O Santos tem uma divida de R$ R$ 548 milhões. Segundo a Revista Exame em 19 de Junho de 2024.

Fabio Carille. Convenhamos leitor (a). Fez milagre com um elenco muito abaixo técnicamente em 2024.

Há uma pergunta de difícil resposta: qual o percentual de influência do treinador no desempenho da equipe? Alguns acham que chega a 70%. Outros entendem que o percentual não chega a ser tão elevado assim. O assunto gera controversas.

O treinador pode mudar o rumo das coisas, mas dependerá de uma série de alguns fatores . Vejamos  a metamorfose que Vojvoda promoveu no Fortaleza. Antes dele, com o mesmo grupo, Marcelo Chamusca e Enderson Moreira não conseguiram êxito. O argentino operou um milagre. O percentual de influência foi elevado. Como não há medidor para isso. Cada um faz os seus critérios de analise.

Há treinadores que estão num patamar de influência em nível excepcional . Conseguem fazer a diferença. Exemplo atual é Pep Guardiola. Impressionante o Barcelona do futebol arte. Por onde Guardiola passa, monta equipes geniais  . Mas vale um detalhe: sempre contou também com os melhores jogadores do mundo . Faria o mesmo, dirigindo os elencos muito abaixo que temos nos clubes brasileiros ?

                                                                       Vamos as ponderações. 

Aprovada em 1995, a Lei Bosman mudou para sempre o futebol. Fruto de uma ação movida pelo belga Jean-Marc Bosman contra o seu então clube, o RFC Liege, a decisão permitiu que jogadores deixassem seus times após o final de seus contratos para assinar com outras equipes, além de derrubar as restrições relacionadas ao número de atletas da União Europeia nas escalações.

O  processo foi iniciado em 1990, quando Bosman recusou uma oferta de renovação de contrato com o clube belga, que diminuiria seu salário em 75% do valor anterior. O ex-meia até recebeu uma proposta do Dunkerque, mas como o Liege não entrou em acordo com o clube francês, Bosman se viu “preso”, sem poder atuar ou se transferir.

Mesmo com seu contrato rescindido ainda em 1990 e a transferência para o Olympique Saint-Quentin da França, Bosman deu sequência no processo contra o Liege, que só teria fim em 1995, com a decisão a favor do belga, que resultou na Lei Bosman.

Por  um lado a lei bosman acabou com a servidão no futebol a decisão deu aos jogadores a liberdade para trocar de clubes e de buscar contratos mais favoráveis financeiramente, além da possibilidade de atuar em outros países com mais facilidade, mas nem todos os desdobramentos foram positivos.

A Lei de Bosman também afetou o balanceamento da competição de forma negativa, já que clube mais poderosos e tradicionais passaram a ter mais poder para seduzir jogadores, que deixavam seus times de formação sem o devido retorno financeiro.

Um dos exemplos emblemáticos é o do Ajax de 1995, campeão da Liga dos Campeões, que perdeu nomes de peso como Edgar Davids e Patrick Kluivert, tudo isso sem receber nada pelos craques, formados na base do clube holandês.

No futebol sul-americano, as mudanças ampliaram a diferença de nível com os europeus, já que segurar jovens talentos deixou de ser apenas uma tarefa difícil para se tornar uma missão praticamente impossível. Partindo do ano de aprovação da lei (1995), foram 19 títulos de equipes da europa no Mundial Interclubes, contra apenas seis de times latinos. O contraste é ainda maior quando consideramos os números antes de 1995, quando equipes da CONMEBOL haviam vencido 20 vezes contra 14 de times da UEFA.

A decisão favorável a Bosman abriu jurisprudência para fortalecer os clubes europeus. Graças à Lei Bosman, jogadores que pertencem à Comunidade Europeia passaram a ser contratados sem que as negociações fossem consideradas entre atletas estrangeiros. Os clubes do velho continente  se tornaram superpotências globais.

Hoje em dia, 29 anos após a aprovação da lei, seu enorme impacto ainda é sentido no mundo do futebol, seja com as melhores condições de trabalho para os atletas, como pelo abismo financeiro entre clubes de ponta e clubes  de menor porte.

Inspirado na Lei Bosman, três anos depois foi sancionada a Lei Pelé, quando o "Rei" foi ministro dos Esportes do governo de Fernando Henrique Cardoso.

.Santos em 1962 e 1963. Cruzeiro em 1976. Flamengo em 1981. Grêmio em 1983. e São Paulo em 1992 e 1993, venceram a Copa Libertadores antes da Lei Bosman, tendo esquadrões compatíveis com os clubes da UEFA.

Santos em 1962 e 1963. Flamengo em 1981. Grêmio em 1983. e São Paulo em 1992 e 1993. Venceram o Mundial de Clubes com esquadrões compatíveis com os clubes da UEFA. 

Os clubes brasileiros. Que venceram a Copa Libertadores após a Lei Bosman. Ficaram de cócoras para os maiores clubes da UEFA.

Posso estar errado. Mas na atual conjuntura. Não vejo perspectivas para que os clubes brasileiros voltem a ter condições de vencer o Mundial Interclubes.

Dorival júnior é adepto de uma defesa que jogue com encaixes de marcação. Após perder a bola, a equipe sufoca ao máximo o adversário. Todo mundo tem um alvo e precisa acompanhá-lo até ele não conseguir passar a bola com qualidade. A ideia do terinadior é induzir o adversário ao chutão, fazer a falta ou retomar a bola.

Dorival é um treinador com mentalidade ofensiva. Todos os seus times, vencedores ou não, gostavam de jogar com triangulações, ataques rápidos e diretos.

Dorival é adepto de uma defesa que jogue com encaixes de marcação. Após perder a bola, a equipe pressiona   o adversário. Todo mundo tem um alvo e precisa pressiona-lo até ele não conseguir passar a bola com qualidade. A ideia era induzir ao chutão, fazer a falta ou retomar a bola. 

A ideia do treinador é induzir ao chutão, fazer a falta ou retomar a bola. Veja um exemplo no Flamengo: até Gabigol tinha esse alvo e era peça fundamental na pressão na frente.

Os últimos trabalhos de Dorival Junior, o levaram a realizar o sonho de trabalhar na seleção brasileira. Estando na briga por uma vaga na Copa do Mundo de 2026. Dorival Junior. Tem em tese. Um cenário favorável para mostrar os seus conceitos. Provando de uma vez por todas. Ser um dos melhores treinadores do Brasil nos últimos  anos.

Conceitos. Que Dorival Junior já havia aplicado no Santos em 2010. Com uma equipe extremamente ofensiva, com jogadores como Robinho, Neymar e Paulo Henrique Ganso, Dorival levou o Santos à conquista do Campeonato Paulista de 2010, superando o Santo André numa final muito disputada.[17] No mesmo ano também foi campeão da Copa do Brasil, ao derrotar o Vitória nas finais.

Todos os times que Rogério Ceni treinou - São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo- tinham o mesmo desenho no campo ofensivo.. A equipe se desenhava de uma forma bem posicional com a posse de bola. Dois laterais bem abertos para abrir o campo, quatro atacantes (entre eles um centroavante de mais presença de área) bem perto dos zagueiros e volantes dos adversários e um volante com muita qualidade técnica  vindo de trás para  bola entre os dois zagueiros.

Os time de Rogério Ceni. Sempre procuram uma saída de bola mais curta com zagueiros, uma saída de jogo com tabelas em alta velocidade, chegada com os meias e os atacantes na área adversária e chegada pelas laterais do campo para criar chances reais de gol. 

Na necessidade de um jogo mais objetivo. Os pivôs acabam sendo fundamentais para prender a defesa e abrir espaço para os meias e os atacantes. Ou então. Os passes diretos para os alas. Que na verdade são pontas. Em uma organização de um time mais agressivo.

Para chegar ao gol adversário. Os time de Rogério Ceni sempre procuram uma saída pelos flancos com os alas mais avançados e um jogo mais vertical. Rogério Ceni. Sempre prioriza zagueiros e volantes com muita qualidade técnica. Pois Ceni não deseja fiquem girando contra a defesa adversária. Ceni prioriza jogadores bem abertos. Enquanto tres ou quatro jogadores ficam em zonas centrais.

Ceni procura se defender com uma linha de bloco alto no campo adversário. Aonde visa recuperar o controle da posse de bola rapidamente. Os atacantes pressionam a defesa adversária, visando reduzir os erros de passe. Os alas pressionam os laterais do time adversário Enquanto os zagueiros. Podem em algum momento. Ter apenas um único jogador na sobra. Ou até mesmo os time de Rogério Ceni, podem não ter nenhum jogador na sobra. A depender da eficiência na linha de bloco alto.

Para Fernando Diniz, o maior troféu da sua carreira é recuperar um atleta, e seu estilo de jogo dá a liberdade para os jogadores tocarem a bola e se movimentarem livremente no campo. Os times treinados por Diniz preservam o toque de bola e não apelam para chutes de longa distância ("chutões") nem em momentos de alta pressão dos adversários.[63] Além disso, há uma constante troca de posições.[64] Em seus times, o goleiro é mais um a participar deste constante toque de bola. Na filosofia do treinador, o goleiro precisa "jogar na linha, usar os pés e participar do jogo.

São alguns conceitos do "Dinizismo": a saída curta para atrair a marcação (com a troca de passes na defesa com o goleiro utilizando mais os pés), o passe curto para quebrar linhas do adversário, além da ideia de atacar espaços não ocupados. Esses conceitos citados criam uma das principais características no estilo de jogo de Fernando Diniz, que é a superioridade numérica.

Fernando Diniz. É também um psicólogo formado pela Universidade São Marcos.

Para construir jogo, ss times  de Roger Machado se baseia no nível de pressão do adversário. Quando o rival não marca forte a saída de bola, temos uma equipe buscando o jogo curto numa saída mais sustentada e de aproximação entre defesa e os volantes.

Quando enfrentam  uma marcação pressão mais forte, os volantes  recuam  entre os zagueiros e faz uma saída para  liberdade aos laterais e criar superioridade no setor. Ainda assim, é possível  observar aproximação dos atacantes  por dentro para conseguirem em toques mam is curtos sair da marcação.

Depois de sairem jogando , a fase ofensiva dos time de Roger Machado  tem foco nos jogadores mais adiantados:. O armador do time  busca a bola na defesa e articula as jogadas ofensivas.

Se defendendo, o técnico Roger Machado busca algumas formas de não compremeter os atacantes. Em linha baixa ou média, os jogadores do meio campo cercam o adversário na forma de induzir os erros de passe

Auxiliar por oito anos no clube da capital, Carille foi fortemente influenciado por Mano Menezes e Tite e deu continuidade ao que foi chamado de “DNA corintiano”: um time muito compacto nas linnhas de defesa, meio campo e ataque,  marcando por zona e com uma linha de quatro defensores muito bem  alinhados  na frente da área.

Os times de Cuca sempre têm um camisa 9 de maior movimentação e jogadores rápidos e dribladores pelo meio campo e pelos flancos . São pontas só na palavra, porque entram muito na área e têm liberdade de movimentação.

No estilo tático de Renato Gaúcho, Os pontas fecham os laterais, volantes fecham os meias e laterais podem subir a linha de bloco alto na defesa rival. Além disso, Renato gosta de marcações individuais mais longas, principalmente na defesa,

Mas do que posição ou função,  Jorge Jesus gosta de manter algumas posições pré-determinadas em campo, como os volantes e laterais—, o treinador pensa seu ideal ofensivo  em jogadores dribladores pelo meio campo . É nos dribles e na  troca de passes  por ali que nasciam os gols do Flamengo.

Grande parte do sucesso de Tite como técnico vem da qualidade dos sistemas defensivos de seus times. O treinador foi um dos primeiros a adotar o conceito posicional em uma marcação por zona na seleção. Uma das características recorrentes nas equipes de Tite é a compactdas formas ´por 4 defensores e 4 meio campistas.

                                                Carlo Ancelotti x Josep Guardiola.


O nome é famoso, cheio de polêmica, mas primeiro de tudo: Jogo de Posição não tem nada a ver com a posições fixas ou futebol estático! Para falar a verdade, o nome “posição” só atrapalha. O conceito central desse estilo é definir o setor da bola e picotar o campo a partir de onde a bola está, omo se fossem três círculos que parem a partir da posição da bola. São os "espaços de fase", como o exemplo aí abaixo, do incrível Barcelona de Guardiola. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

O objetivo do espaço de fase é servir como um guia para que o time crie bagunça no oponente. Criar uma condição favorável para que o time avance com a bola em campo é o que Guardiola chama de criar vantagens. Por isso, no Jogo de Posição, o time normalmente joga com os dois pontas bem abertos esperando a bola. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Os dois pontas não ficam presos lá, esperando a bola. Eles podem se movimentar desde que estejam em seus espaços. Só que Guardiola acha que é melhor eles esperarem para atrair a marcação de um rival e abrir espaço para outro. Veja esse exemplo aqui: os dois volantes do City atraíram seis do Tottenham, e com isso, cinco no ataque enfrentam quatro na defesa. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Os dois pontas não ficam presos lá, esperando a bola. Eles podem se movimentar desde que estejam em seus espaços. Só que Guardiola acha que é melhor eles esperarem para atrair a marcação de um rival e abrir espaço para outro. Veja esse exemplo aqui: os dois volantes do City atraíram seis do Tottenham, e com isso, cinco no ataque enfrentam quatro na defesa. Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

Um bom exemplo é de um treinador que não foi bem em 2023, mas sabe jogar nesse estilo: Jorge Sampaoli. O lance é do seu Atlétic-MG. uga deu uns passos para frente porque viu que o Galo precisava levar a bola para frente. Jair estava marcado, os dois zagueiros enfrentavam dois adversários. O único que pode gerar uma vantagem para o Galo, uma superioridade, é Guga. Ele é o homem livre! Segundo o Jornalista Leonardo Miranda.

A capacidade de se adaptar e formar equipes competitivas tem caracterizado a carreira de Ancelotti. Durante o percurso, o italiano experimentou diversos sistemas táticos. Desde o 4-3-2-1, que utilizou com sucesso no Milan, sistema que privilegiava o jogo interior e dava liberdade aos meias, passando pelo clássico 4-3-3, com atacantes abertos pelos lados, até o 4-2-3-1. Ancelotti não é um técnico que fundamente seu jogo em função do rival. Suas equipes costumam ter uma ideia clara de tentar controlar o jogo. O que não significa abdicar dos contra-ataques quando a situação assim se apresenta.  Segundo o Site coachesvoice

Na última década, Ancelotti habitou os bancos de reserva nas cinco principais ligas europeias: Itália (Napoli), França (PSG), Espanha (Real Madrid), Alemanha (Bayern de Munique) e Inglaterra (Chelsea e Everton). O que só corrobora com sua fama de conhecedor do mais alto nível do futebol do Velho Continente. Segundo o Site coachesvoice

Em sua etapa na França, em plena transformação do PSG, mas antes de que o clube dispusesse da atual constelação de seu elenco, Ancelotti deu início à liturgia de conquistar títulos no futebol francês.  Segundo o Site coachesvoice

Sob os comandos do italiano, o clube parisiense encerrou um jejum de 19 anos e venceu a liga na temporada 2012/13. Aquele PSG jogava num 4-4-2, tinha um meio-campo de muita força física, raramente usava 'pontas' de origem, e tinha uma superestrela que brilhava com luz própria: Zlatan Ibrahimovic. Tudo girava em torno do atacante sueco. Ele, porém, não se eximia de voltar para buscar a bola bem longe do gol adversário e armar as jogadas. Assim, muitas vezes abriu terreno para que seus companheiros também se destacassem: Jérémy Ménez, Ezequiel Lavezzi, Kevin Gameiro e Javier Pastore cresceram à sombra de Ibra. Enquanto isso, Blaise Matuidi e Thiago Motta se encarregavam das tarefas defensivas no meio-campo. No meio da temporada, o time ainda ganhou o reforço de David Beckham, que foi dar seus últimos passes milimétricos na capital francesa.    Segundo o Site coache svoice

Uma saída de bola mais conservadora, um jogo mais vertical que posicional, além de muita eficiência dentro das áreas, deram forma a um PSG, que passaria a dominar o futebol francês.  Seu esquema tático foi alterado ao chegar ao Real Madrid, passando a utilizar o 4-3-3, mesmo que o estilo de jogo tenha permanecido quase idêntico. As sequências de passes eram mais longas do que no Paris, mas a essência do jogo, vertical e com eficiência nas áreas, seguia inalterada. Gareth Bale e Cristiano Ronaldo encabeçavam as transições. Luka Modric e Xabi Alonso eram os encarregados de armar as jogadas e acionar o jogo exterior. Ángel Di María (abaixo), sob os comandos de Ancelotti, se tornou um jogador híbrido: não apenas conduzia e acelerava o jogo após as roubadas de bola, como também passou a ter funções em posições centrais, administrando o jogo em espaços reduzidos, com seus passes de média e longa distâncias.  Segundo o Site coache svoice

Em algumas situações - como na semifinal da Champions League contra o Bayern de Munique de Pep Guardiola, na temporada 2013/14, ou nos clássicos contra o Barcelona -, Ancelotti alterou o desenho tático para o 4-4-2 (abaixo), com Bale posicionado na segunda linha para equilibrar o setor de meio-campo e dar mais liberdade ofensiva a Cristiano Ronaldo. Desta forma, o Real Madrid se apresentava como um time mais compacto, sem perder sua capacidade de criação e transição. Segundo o Site coache svoice

Ancelotti chegou ao Bayern depois da 'era Pep Guardiola'. Herdou, portanto, o trabalho deixado pelo catalão: equipe vencedora, com uma concepção de jogo estabelecida. Assim, Ancelotti optou por não desempenhar mudanças drásticas no time alemão. E seu foco foi buscar melhores resultados na única competição que escorregou entre os dedos de Guardiola: a Champions League.  Segundo o Site coache svoice

O sistema de jogo permaneceu o mesmo. Um 4-3-3 com 'pontas invertidos', isto é, com o destro Franck Ribéry aberto pela esquerda, e o canhoto Arjen Robben pela direita. Suas habituais diagonais para dentro abriam espaço para as subidas dos laterais, David Alaba, pela esquerda, e Philipp Lahm, pela direita. Ambos com capacidades técnicas próprias de meio-campistas, setor que ambos chegaram a jogar em suas carreiras. Segundo o Site coache svoice

A inteligência tática de Alaba e Lahm fazia com que suas infiltrações não se limitassem a ocorrer 'por fora'. Desta forma, infiltrando 'por dentro' (abaixo), se colocavam à disposição para receber o passe perto da área para cruzar ou finalizar. Assim, os rivais, que de forma recorrente adotavam diante do Bayern uma marcação com linhas baixas, se viam obrigados a deslocar um de seus defensores para acompanhar os avanços dos laterais.  Segundo o Site coache svoice

Ribéry e Robben, com espaço para progredir e buscar ângulo para um possível cruzamento ou arremate, eram uma ameaça constante aos adversários. Segundo o Site coache svoice

O primeiro homem do meio-campo era Xabi Alonso, que tinha, no setor, as companhias de dois jogadores extremamente técnicos e criativos: Thiago Alcántara e Joshua Kimmich. Em fase defensiva, um dos meias baixava seu posicionamento para criar superioridade numérica e ajudar Xabi na marcação à frente dos zagueiros. O único atleta que alterava o sistema tático era Thomas Müller, que podia transformar o desenho do time num 4-2-3-1. Segundo o Site coache svoice

Os mecanismos de saída de bola seguiam latentes com relação ao período de Guardiola. O goleiro Manuel Neuer sendo o farol da equipe nas iniciações das jogadas. E  Mats Hummels e Jérôme Boateng imprimindo velocidade ao jogo, buscando o momento exato para acionar os companheiros posicionados na segunda linha. Segundo o Site coache svoice

Depois de sua passagem pela Alemanha, Ancelotti voltou a seu país de origem, a Itália. Desta vez, para comandar o Napoli, clube que vinha em grande fase após três boas temporadas sob a direção de Maurizio Sarri. Segundo o Site coache svoice

Outra vez, Ancelotti assumia uma equipe com alicerces de jogo posicional em seu estilo. E o treinador italiano tinha em mente a transformação da forma de atacar, que passaria a ser mais vertical. Sem perder, porém, a essência de valorizar a posse de bola. A amplitude dos laterais, como sucedeu no Real Madrid e no Bayern de Munique, foi o primeiro sinal de identidade da equipe. O 4-3-3 oferecia liberdade para os pontas alternarem o jogo por dentro e por fora. Lorenzo Insigne e José Callejón, na esquerda e na direita, respectivamente, dominavam com perfeição o um contra um e as transições com espaço. Segundo o Site coache svoice

Era o mesmo sistema, mas com diferentes particularidades. Se Ribéry e Robben costumavam receber a bola nos pés, comumente próximos à área rival, graças ao recorrente domínio de jogo do Bayern, Insigne e Callejón costumavam passar mais tempo correndo aos espaços vazios do que recebendo a bola nos pés. Outro estilo de pontas. O destro Callejón atuava pela direita e costumava buscar a linha de fundo para fazer os cruzamentos. Os ataques pelos lados eram frequentes. E Dries Mertens ou Arkadiusz Milik apareciam como homens de referência dentro da área. O primeiro com mais liberdade de movimentação do que o outro, fruto de suas características futebolísticas e não por instrução do treinador. Segundo o Site coache svoice

Nas saídas de bola, o Napoli não arriscava tanto quanto fazia com Sarri. Sem Jorginho, que era o ponto central na distribuição de jogo - ele havia deixado o clube para se juntar ao próprio Sarri no Chelsea -, Ancelotti apostou em Piotr Zielinski para formar parceria com um jovem Fabián, que além de organizar as jogadas, tinha força para chegar ao ataque. Segundo o Site coache svoice

A ida de Ancelotti ao Everton mostrou uma nova faceta do treinador: ele passou a fundamentar seu jogo de acordo com o rival da vez. O que causou uma recorrente mudança de sistemas táticos em sua equipe. Uma defesa com três zagueiros, por exemplo, que ele jamais havia utilizado com regularidade, passou a ser um novo recurso no manual do treinador italiano.  Numa liga de transições como é a Premier League, o Everton optava por essa formação, com linha de três, quando se deparava com rivais teoricamente mais fortes. As mudanças de sistema também tinham a ver com o rendimento inconstante de James Rodríguez. Atleta que sempre jogou em alto nível com Ancelotti, mas que no futebol inglês nem sempre encontrou em campo o espaço desejado por todo meia-atacante. Segundo o Site coache svoice

Por isso, o Everton de Ancelotti apostava na velocidade de Richarlison nos espaços e na presença de área de Dominic Calvert-Lewin para pôr em prática seu futebol ofensivo. Quando James Rodríguez não estava em seu melhor nível, Ancelotti não hesitava em dar outra cara ao meio-campo com jogadores como Allan ou André Gomes. A amplitude era oferecida por atletas como Séamus Coleman, pela direita, e Lucas Digne, pela esquerda (abaixo). Segundo o Site coache svoice

Do mesmo jeito que ocorre quando a equipe está em fase ofensiva, Ancelotti sabe se adaptar perfeitamente às características de seus jogadores na faceta defensiva. Segundo o Site coache svoice

O técnico italiano tem no currículo equipes que faziam uma pressão asfixiante na primeira linha, e outras cuja marcação era feita em pressão média ou baixa. Quando Ancelotti considera que o adversário tem muitos recursos para sair jogando, algo que aconteceu repetidas vezes em sua etapa no Everton, costuma optar por baixar suas linhas de marcação e esperar o rival uns metros atrás. Segundo o Site coache svoice

Na hora de se defender, o 4-4-2 é o sistema mais utilizado pelo italiano. Uma estrutura na qual os meio-campistas estão mais focados em se movimentar para fechar linhas de passes do que em dar combate para tentar roubar a bola. A ideia é esperar o erro do adversário ou conduzi-lo às zonas de menor perigo.  Segundo o Site coache svoice

Ancelotti só mudou de ideia quando teve à disposição especialistas na arte de roubar bola. Por exemplo, aconteceu com Di María, no Real Madrid, e com Xabi Alonso, no Bayern de Munique. Segundo o Site coache svoice

Na hora de pressionar, Di María exercia papel fundamental naquele Real Madrid. O argentino era o encarregado de identificar o momento exato para dar combate e se destacava em fase defensiva, também com suas incansáveis corridas para interceptar um passe. Sua postura ativa sem bola era tão necessária ao time quanto sua qualidade com ela nos pés. Segundo o Site coache svoice

A liberdade de Di María para perseguir um rival bagunçava as duas linhas de quatro que Ancelotti propunha na marcação. Mas a efetividade do argentino em recuperar a posse compensava uma possível desorganização tática. Segundo o Site coache svoice

Xabi Alonso, por sua vez, funcionava como um verdadeiro maestro na leitura defensiva das jogadas. Os momentos precisos de dar o bote, de tentar cortar um passe ou dar um carrinho, faziam parte do manual de jogo do espanhol. Capacidade que fazia com que o Bayern não perdesse sua estrutura tática, seja em fase ofensiva ou defensiva. Segundo o Site coache svoice

O meio-campista era capaz de cobrir toda a largura do campo e fazer a defesa parecer impenetrável, a despeito de haver espaços livres às costas (abaixo). Quando as questões físicas começaram a prejudicar o desempenho de Alonso, os espaços defensivos começaram a aparecer mais claramente. Por isso, a opção por se defender num 4-4-2 era habitual. Segundo o Site coache svoice

A maneira de se defender variou tanto no Napoli quanto no Everton. Equipes com menor grau de protagonismo do que as anteriores na carreira de Ancelotti. Por isso, o italiano modificou a distância onde começava a pressionar. Outra característica preponderante na forma em que o Napoli se defendia era a de acumular jogadores no meio-campo, com até cinco atletas fechando linhas de passe por dentro. Assim, o desenho tático passou do 4-4-2 ao 4-5-1, com linhas próximas entre defensores e meio-campistas, e um único atacante mais livre.   Segundo o Site coache svoice

No Everton, encontrou-se em inúmeras situações exercendo uma marcação com linhas baixas. A incapacidade de ter a bola por longos períodos obrigava a equipe a retroceder metros, com a primeira linha formada por cinco defensores, sendo eles os três zagueiros e os dois alas. Os meio-campistas também tinham incumbências defensivas para proteger o gol defendido por Jordan Pickford. Assim, acumulavam-se jogadores atrás da linha da bola. Outro aspecto chave da defesa do Everton era a altura de seus três zagueiros, todos fortes no jogo aéreo. Sendo o colombiano Yerry Mina o melhor expoente dessa faceta do time inglês.  Segundo o Site coache svoice

                                                                   Conclusões.

Os treinadores europeus são sim excepcionais. Mas também trabalham com o melhores do mundo nos seus elencos nos maiores clubes do planeta.

Um clube esportivo é uma associação esportiva sem fins lucrativos ou uma empresa que possui uma estrutura e equipes profissionais e amadoras de atletas que praticam esportes, sejam esportes individuais e coletivos.

Tradicionalmente, os clubes possuem torcedores que os acompanham e os apoiam durante as competições, os clubes participam de torneios de grande publicidade.

Os clubes possuem suas fontes de receita, tais como a bilheteria dos seus jogos e demais eventos esportivos, os acordos comerciais com empresas, que inclui outras formas de patrocínio, vendas de roupas oficiais e produtos licenciados do clube, mensalidades e contribuições de sócio torcedores, que frequentam as instalações do clube.

O (a) torcedor (a), é uma pessoa que acompanha o clube esportivo para o qual torce. O acompanhamento de um ( uma) torcedor (a), valia da intensidade de cada um. O acompanhamento de um torcedor (a), tem um patamar mínimo. O (a)  torcedor (a) acompanha a tabela de classificação nos campeonatos e sabe quando seu clube joga.

Nossos  clubes,  Na sua maioria. Tem elencos muito abaixo. 

O que faz com nem mesmo os maiores clubes consigam manter a competitividade. 

Confira a  liderança do Real Madrid entre os 100 maiores clubes do mundo, no site campeões do futebolhttps://www.campeoesdofutebol.com.br/especial20.html


Confira no site campeões do futebol, a história, títulos e curiosidades de clubes brasileiros que conquistaram ao menos um troféu na sua história.https://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_clubes.html

Imagem ; R7 Esporte. 













 

 
 



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