terça-feira, 17 de setembro de 2024

Campeões da Fórmula 1 que não tiveram a melhor maquina.

Um gênio (português brasileiro) ou génio (português europeu) é um esportista  com grande capacidade mental. Ela pode se manifestar por um intelecto de primeira grandeza, ou um talento criativo fora do comum. Na primeira escala de classificação para níveis cognitivos, proposta por Lewis Madison Terman, em 1916, eram classificados como "gênios" as pessoas que obtivessem pontuação acima de 150, e "quase gênio" (near genius) entre 140 e 150, numa padronização com média = 100 e desvio-padrão = 16. Posteriormente, em 1928, essas classificações foram modificadas e passou-se a considerar "gênio" somente quem obtivesse pontuação acima de 180, também numa padronização com média = 100 e desvio-padrão = 16. Para David Wechsler, o termo "gênio" poderia ser aplicado a quem obtivesse escore acima de 127, numa padronização com média = 100 e desvio-padrão = 15. Mais tarde, passou a classificar como "gênio" quem obtivesse pontuação acima de 150. Pela classificação mais recente do Stanford-Binet V (2003), o termo gênio é aplicado a quem obtém escore acima de 160, sendo reservado o termo 

Acompanho Fórmula 1 há 41 anos. E vi alguns pilotos vencerem campeonatos sem terem o melhor equipamento nas mãos.

Confira alguns casos.


Nelson Piquet 1983 Brabhan.


Neste ano, com os novos regulamentos para assoalhos que baniram o efeito-solo e reduziram a "downforce", os motores turbo se tornaram essenciais. Além disso, ao desenvolver uma equipe de boxes que sabia como reabastecer rapidamente, a equipe Brabham pôde começar as corridas com metade de seu tanque de combustível, ganhando grandes vantagens no que se refere a velocidade e desgaste de pneus.


Na equipe Williams, com o atual campeão de 1982 Keke Rosberg e Jacques Laffite, o novo carro com motores Honda não estavam prontos e a equipe teve que começar a temporada com seus motores Ford Cosworth DFV. A equipe McLaren conseguiu o patrocínio da TAG para ter motores V6 Porsche e, até que eles estivessem prontos, Niki Lauda e Watson estavam limitados aos motores Ford Cosworth DFV.


Colin Chapman deu um jeito de garantir motores Renault para sua equipe Lotus. Apesar de sua morte repentina, a escuderia continuou: Elio de Angelis teve o carro novo já para a segunda corrida, enquanto Nigel Mansell usou o Ford Cosworth DFV até meados da temporada.


Das equipes já com o turbo, a equipe Brabham de Piquet e Patrese tinha fechado com os motores BMW, enquanto Arnoux deixou a Renault para se juntar a Tambay na Scuderia Ferrari, sendo substituído por Eddie Cheever, que tinha se mudado da Ligier, com o time francês que contou com Jean-Pierre Jarier e Raul Boesel, que veio da equipe March. A equipe Toleman tinha desenvolvido um carro bem melhor para Warwick e Giacomelli. As outras equipes ficaram com os motores Ford Cosworth DFV, sendo elas Ligier, Arrows, Tyrrell, Theodore, enquanto que a equipe Fittipaldi não ficou para 1983.


Nelson Piquet venceu no Rio de Janeiro, mas Rosberg chamou toda a atenção. Ele largou na pole-position, mas na 29ª volta no GP do Brasil, assim que fazia o reabastecimento, o carro de Keke Rosberg tem um princípio de incêndio. Rapidamente, o piloto deixou o carro para que os bombeiros apagassem o fogo. Sanado o problema e aparentemente como a chama não danificou o carro, a equipe autoriza o finlandês a voltar ao cockpit. O piloto retorna ao circuito na 9ª posição; com 24 voltas, ele fez uma grande corrida com várias ultrapassagens e termina-a em 2º lugar. Após a prova, o piloto foi desclassificado, porque os mecânicos empurraram seu carro para retornar à pista logo que apagaram o fogo. A sua colocação da prova não teve benefício posterior. A colocação ficou vaga.[1][2]


Em Long Beach, John Watson e Niki Lauda largaram na 22.° e 23.° posição, mas ajustaram bem os seus carros e fizeram uma ótima corrida, teminando em 1.° e 2.° lugar, com Arnoux em terceiro.


Excepcionalmente, a temporada europeia começou em Paul Ricard e a Renault continuou seu hábito de vencer em casa, com Prost chegando em primeiro.


Tambay venceu para a Ferrari em Imola.


Em Monaco, Rosberg largou em sexto, atrás dos turbos, mas choveu e ele optou por iniciar com pneus slicks. Ele chegou a liderança na segunda volta e isolou-se na dianteira, vencendo a prova.


Após uma pausa de 13 anos, o Grande Prêmio da Bélgica voltou à Spa-Francorchamps. O circuito foi reconstruído muito menor do que o original. De Cesaris assumiu a liderança, mas saiu com problemas no motor. Prost venceu.


Em Detroit, Alboreto marcou sua segunda vitória para Tyrrell, assumindo a liderança quando Piquet teve que ir aos boxes com um pneu furado. Esta foi a vitória 155 para o motor Ford Cosworth DFV.


No Canadá Arnoux dominou com a Ferrari, à frente de Cheever e Tambay.


Prost venceu em Silverstone. Piquet acabou na segunda, com Tambay em terceiro.


Arnoux marcou mais uma vitória em Hockenheim, embora tenha desafiado as ordens da equipe no início, quando ele deveria deixar Tambay ficar à frente. Tambay abandonou, enquanto Piquet perdeu com um incêndio de grandes proporções e de Cesaris teve um segundo lugar.


Prost teve que trabalhar duro para vencer na Áustria, passando Arnoux, com seis voltas do fim. Piquet manteve viva as esperanças de seu título com o terceiro lugar, e a vantagem de Prost era agora 14 pontos.


O mesmo Prost errou na Holanda, batendo em Piquet, colocando ambos para fora. Arnoux venceu a prova.


Monza trouxe o pior resultado possível para Prost: Quebrou, enquanto Piquet venceu e Arnoux foi segundo.


Grã-Bretanha recebeu o Grande Prémio da Europa, em Brands Hatch. Piquet venceu novamente, mas Prost manteve a esperança viva com o segundo lugar.


A última prova da temporada foi disputada na África do Sul. Piquet foi rápido no início, enquanto Arnoux parou cedo e Prost ficou preso em uma batalha para o terceiro lugar, mas seu motor turbo estava falhando e ele teve que abandonar. Patrese venceu a prova e de Cesaris chegou em segundo, com Piquet em terceiro lugar, garantindo os pontos vitais necessários para o seu segundo título mundial de Fórmula 1


Alain Prost 1986.


Se alguém tem  duvida do talento do francês Alain Prost, sugiro rever o mundial  de 1986. Disputando contra os 4 melhores pilotos da F1 naquele momento: Piquet, Mansell, Senna e Rosberg e tendo em mãos o segundo melhor carro da F1, Prost destruiu seu companheiro de equipe Keke Rosberg (que tinha vencido Mansell dentro da Williams no ano anterior) e foi campeão na última corrida do ano, numa disputa espetacular contra Mansell e Piquet na Williams Honda, que foi de longe o melhor carro desse ano.

Prost fez um campeonato muito estratégico. Pontuando em praticamente todas as corridas do campeonato.


Ayrton Senna 1991.


Senna e a McLaren foram campeões de 1991, mas em condições normais a equipe Williams teria vencido o Mundial de Construtores e não teria dúvidas qual foi o melhor carro do ano. Mansell perdeu 2 vitórias fáceis e 19 pontos, com os erros do piloto (Canadá) e do mecânico no pit stop (Portugal) e com isso a Williams perdeu o título de construtores , o qual venceria com sobras. Para termos uma idéia  uma , sem esses erros, Mansell  chegaria na Austrália com 88 pontos contra 91 de Senna, iriam disputar o título com favoritismo na ultima corrida.

A  Williams nitidamente era mais veloz em corridas , chegando a pressionar ou andar na frente de Senna em vários GPS  (Bra, Can, Mex, Fra, Ing, Ale, Hun, Ita, Por, Esp e Aus) e fez 8 VMRs contra 4 da McLaren. Em termos de confiabilidade Williams teve problemas  que prejudicaram sua performance, mas a McLaren também teve problemas no meio do ano como quebra de motor, câmbio, parte elétrica e duas panes secas (Ing e Ale) que a fizeram perder alguns pontos.


Michael Schumacher 1995.


As grandes atuações de Schumacher pulverizaram a concorrencia. Mas o Bennetob B 195, era inferior as Williams FW 17 B em 1995. Foram 09 abandonos da Williams por erros de Damon Hill e David Couthard. Damon Hill perdeu algo em torno de 36 pontos, lembrando que a diferença entre ele e Schumacher no final do ano foi de 33 pontos.

A Williams que fez 12 poles e 17 pódios foi o melhor carro do ano, enquanto a Benetton fez 4 poles e 15 pódios. Na verdade Hill e Coulthard ainda estavam evoluindo como pilotos em 1995, e mesmo no auge, eles nunca chegaram próximos a genialidade de Schumacher.


Lewis Hamilton 2018.


Quem analisa somente o Mundial de Pilotos e Construtores, pensa que a Mercedes foi o melhor carro de 2018, mas não foi necessariamente assim.

a Ferrari estava melhor em algumas corridas (ajudada pela potência do motor), Mercedes estava melhor noutras, mas no geral da temporada, analisando corrida a corrida, a Ferrari foi ligeiramente superior. Os errose de Sebastian Vettel ( (Azerbaijão, França, Alemanha, Itália, Japão, EUA e Brasil), fê-lo perder cerca de 76 pontos, fora os 24 pontos que Hamilton ganhou com esses erros, isso custou ao Alemão a chance de disputar o título e gerou a falsa impressão que a Mercedes  tinha o melhor equipamento.

Hamilton fez um campeonato muito consistente e não cometeu nenhum erro. Escrevendo seu nome na Fórmula 1. Se tiverem duvidas. Vejam que Valtteri Bottas, companheiro de Hamilton, ficou em quinto lugar no campeonato. Atrás de Vettel, Raikkonen e de Verstappen, em seu pior campeonato com a Mercedes.

Confira as estatisticas dos pilotos na Fórmula 1


Marx Verstappen 2021.


O Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA de 2021 foi a 72ª temporada da competição anual de Fórmula 1, categoria de monopostos reconhecida pela Fédération Internationale de l'Automobile (FIA). O campeonato foi disputado em 22 etapas, iniciando no Barém em 28 de março e terminando nos Emirados Árabes Unidos em 12 de dezembro. Nesta temporada ocorreu a estreia do Grande Prêmio do Catar, realizado no Circuito Internacional de Lusail e o Grande Prêmio da Arábia Saudita, realizado no Circuito da Corniche de Gidá. Além do retorno do Grande Prêmio dos Países Baixos, realizado no Circuito de Zandvoort, na cidade homônima. Dez equipes e vinte pilotos competiram para serem campeões mundiais de construtores e de pilotos, respectivamente.

Max Verstappen venceu o Campeonato Mundial de Pilotos pela primeira vez na história, enquanto a Mercedes conquistou pela oitava vez o Campeonato Mundial de Construtores


Confira as estatísticas dos pilotos na Fórmula 1https://www.statsf1.com/pt/statistiques/pilote.aspx

 
Imagem ; Site Esportes Motor. 


 

 

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