sexta-feira, 3 de junho de 2022

O favoritismo das seleções europeias na Copa de 2022

 A seleção brasileira goleou a Coreia do Sul por 5 a 1, no amistoso realizado ontem. O amistoso visa a preparação para a Copa do Mundo, que será realizada no Qatar.

Mesmo com a fragilidade técnica do adversário, a seleção brasileira fez sim o seu dever de casa. O meio campo funcionou perfeitamente, acertando todas as trocas de passes em velocidade.

As jogadas pelas laterais do campo também funcionaram. Com um time bastante jovem, desde as eliminatórias para a Copa do Mundo, a seleção brasileira tem apresentado um jogo de dribles e bastante toque de bola no meio campo.

Neste momento, a atual seleção brasileira, é tecnicamente superior a seleção brasileira de 2018. 

Acompanho futebol desde meados dos anos 1980. Sim leitor (a). Eu me lembro de que haviam muitos craques no futebol brasileiro. Quando eu era criança, em meados dos anos 1980, o futebol brasileiro tinha a cultura do drible, da saída de bola refinada, algo próximo do futebol arte.

O futebol brasileiro sempre teve a cultura da ginga, do jogo bem jogado. O jogador brasileiro, desde que eu acompanho futebol, nunca foi adepto da foco total na partida, da disciplina tática, da marcação alta e intensidade de jogo.

Contudo leitor (a), o processo de globalização no futebol se acelerou com a lei bosman. O futebol começou a passar por muitas mudanças. Ainda nos anos 1990, mesmo com a qualidade técnica que o futebol brasileiro ainda tinha, as primeira mudanças em conceitos de jogo já estavam começando no futebol.

Sim leitor (a). Eu tive o privilégio de ver a seleção brasileira vencer duas Copa do Mundo em 1994 e 2002, além de ser vice campeã na Copa da França em 1998. A globalização chegou pra valer. As mudanças no futebol também.

O poder financeiro do futebol europeu, trouxe a escola europeia de futebol. Sim leitor (a). A escola europeia do foco total durante os 90 minutos, a intensidade na marcação alta e o posicionamento tático, chegava para fazer história no futebol mundial.

Sim leitor (a). Não por acaso. O futebol europeu dominou as Copas do Mundo após o pentacampeonato mundial da seleção brasileira em 2002. Itália em 2006, Espanha em 2010, Alemanha em 2014 e França em 2018, afirmaram a escola europeia no futebol mundial.

Os jogadores brasileiros de uma maneira geral, pouco adeptos do foco total durante os 90 minutos, marcação alta e posicionamento tático, tiveram dificuldade com a escola europeia no futebol. O mesmo raciocínio leitor (a), também vale para o futebol sul americano de uma maneira geral.

A diferença entre a seleção brasileira e as seleções europeias é gigantesca. Na Eurocopa, eu vejo as seleções mantendo o foco total durante toda a partida, uma marcação alta e posicionamento o tático.

Na Copa América, ainda vejo os jogadores brasileiros , de uma maneira  geral, com toque de bola refinado, pouco adeptos do foco total durante toda uma partida e tão pouco em manter uma marcação alta.

Sim leitor (a). O futebol europeu trouxe a marcação alta durante os 90 minutos e um posicionamento tático com foco na retomada rápida da posse de bola no campo de ataque.

Houve diferenças entre o futebol europeu e o futebol sul americano, pelos jogos das eliminatórias que eu acompanhei. Nas eliminatórias sul americanas, as seleções, de uma maneira geral, tentam jogar com toque de bola refinado, e são pouco adeptas do foco total durante uma partida e tão pouco as seleções sul americanas são adeptas da marcação alta durante os 90 minutos de jogo.

A diferença entre as seleções europeias e as seleções sul americanas é bastante significativa. Nas eliminatórias europeias, eu vi as seleções mantendo a marcação alta durante os 90 minutos, visando recuperar a posse de bola ainda no campo de ataque.

O posicionamento das seleções europeias impedem que o adversário tenha campo para trabalhar a bola e sair jogando do campo de defesa. Os jogos que eu vi das seleções europeias, eram times que adiantavam suas linhas, visando impedir que o adversário tivesse campo para sair jogando.

O futebol de alta intensidade das seleções europeias, me deram a impressão de ser um futebol mais qualificado que o das seleções sul americanas.

É claro que muita coisa pode mudar até a Copa do Mundo em 2022. Sim leitor (a). Posso estar errado. Mas pelos jogos que eu acompanhei das seleções sul americanas e europeias. Eu vejo as seleções europeias sendo favoritas a mais um título mundial.

O futebol atual pede uma marcação alta durante os 90 minutos. O futebol atual pede um jogo de alta velocidade durante todos os 90 minutos de uma partida. E é nesse sentido, que eu não vejo as seleções sul americanas no mesmo nível das seleções europeias.

E neste contexto. A seleção brasileira está bem atrás das seleções europeias.

A seleção brasileira, apresenta dificuldades em manter uma intensidade de jogo durante os 90 minutos de uma partida.

Sim leitor (a). Dou a você o direito de não concordar com este jornalista. Não tenho estudos científicos em matéria de futebol. Minha única formação acadêmica, é apenas a habilitação em Jornalismo, no curso de Comunicação Social.

Entretanto, ainda não vejo a seleção brasileira no nível das seleções europeias para a Copa do Mundo em 2022.

As seleções europeias, são favoritas a mais um título mundial.

Agora leitor (a),  confira a histórias das Copas do Mundo no site campeões do futebol. https://www.campeoesdofutebol.com.br/copa_mundo_historia.html


Imagem : Site Oficial da CONMEBOL.





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