terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Vamos falar das mulheres ?

 Patriarcado é um sistema social em que homens mantêm o poder primário e predominam em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades. No domínio da família, o pai (ou figura paterna) mantém a autoridade sobre as mulheres e as crianças. Algumas sociedades patriarcais também são patrilineares, o que significa que a propriedade e o título são herdadas pelos homens e a descendência é imputada exclusivamente através da linhagem masculina, às vezes, até o ponto onde parentes do sexo masculino significativamente mais distantes têm precedência sobre parentes do sexo feminino.

Historicamente, o patriarcado tem-se manifestado na organização social, legal, político e econômico de uma gama de diferentes culturas.

Machismo (do espanhol e do português "macho") é a sensação de ser 'viril' e autossuficiente, o conceito associado a "um forte senso de orgulho masculino: uma masculinidade exagerada". Está associado à "responsabilidade de um homem de prover, proteger e defender sua família" Em um termo mais amplo, o machismo, por ser um conceito filosófico e social que crê na inferioridade da mulher, é a ideia de que o homem, em uma relação, é o líder superior, na qual protege e é a autoridade em uma família.

Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes, de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres entre os entre homens e mulheres,  favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino. O machista é o indivíduo que exerce o machismo, acreditando que os homens são superiores ás mulheres.

Jornalismo esportivo ou desportivo é a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados aos esportes, ginástica, jogos, hobbies e outras atividades de exercício físico.

O Jornalismo Esportivo no Brasil ainda é uma especialização exercida principalmente por homens, mas o número de mulheres vem crescendo. 

Em janeiro de 2022, o ex atacante Robinho, foi por ter estuprado coletivamente uma jovem albanesa na Itália, segundo os veículos de imprensa no Brasil.

Em julho de 1987, durante uma excursão à Suíça realizada pelo Grêmio, Cuca e outros jogadores da equipe como Henrique Arlindo Etges, Fernando Luís Castoldi e Eduardo Henrique Hamester, foram acusados do estupro coletivo[69] da menor Sandra Pfäffli, de 13 anos, no apartamento 204 do Hotel Metrópole, em Berna. Por conta disso, esse caso ficou conhecido como "Escândalo de Berna".

No dia 15 de agosto de 1989 os atletas foram condenados a 15 meses de prisão em regime aberto e a uma multa de US$ 8 mil cada, mas nunca cumpriram a pena, pois não retornaram para a Suíça e após 15 anos sem o cumprimento da sentença, expirou-se a condenação.  Segundo os veículos de imprensa no Brasil.

Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de  um jornalista esportivo, são divididas entre protagonistas (atletas, dirigentes de clubes e de entidades esportivas), autoridades (ministro, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (médicos, fisioterapeutas, pesquisadores em esporte, profissionais de educação física) e usuários (torcedores ou adeptos).

Durante 08 semestres, eu cursei a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social ,nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM). Sendo habilitado em Jornalismo na Comunicação Social, entendo a importância destas fontes no jornalismo esportivo.

Contudo, a mídia esportiva precisa sim de um amadurecimento, que apresenta a maioria de jornalistas homens, para abordarem os assuntos que ferem os direitos das mulheres.

Os jornalistas esportivos, que são na sua maioria homens, deveriam estudar mais sobre como o machismo e o patriarcado, acabam estimulando o sentimento de posse sobre as mulheres. O que fere todas as garantias fundamentais das mulheres na sociedade.

Os jornalistas esportivos, na maioria homens, deveriam sim quebrar o comodismo da hierarquia patriarcal, e abordarem o esporte, como um agente de transformação na nossa sociedade.

No comodismo em não abordar o patriarcado e o machismo contra as mulheres, os jornalistas homens, são os primeiros á emprestarem suas respectivas vozes, quando almejam proteger um treinador, um jogador famoso, um dirigente muito influente nos clubes, um empresário muito influente no meio, um assessor muito conhecido, que suas respectivas fontes de informação na imensa maioria das vezes.

A linha alta, é a linha muito mais próxima do gol do time adversário. A linha baixa é a linha mais próxima do seu próprio gol. A linha média é a linha de marcação próxima ao meio campo.

A linha sustentada é um assunto mais específico da defesa. Ela nada mais é do que a descrição de uma linha de defensores que procura sempre manter (sustentar) a mesma distância entre eles.

Contudo, a discussão entre os profissionais do jornalismo esportivo não pode ser apenas isso. Nós homens, temos mães, irmãs, primas, amigas na nosso ciclo de relacionamentos. E em alguns casos, os homens também tem suas esposas.

O jornalismo esportivo, na maioria feito por homens, deve sim abordar o esporte como um agente de transformação na nossa sociedade. Os homens no jornalismo esportivo, devem se aprofundar e estudar mais sobre como o patriarcado e o machismo, acabem afetando os direitos e garantias fundamentais das mulheres na nossa sociedade.

Os clubes de futebol, devem sim ser os agentes de transformação de comportamentos na nossa sociedade. O machismo e o patriarcado, não cabem no esporte, tão pouco na sociedade como um todo.

No meu caso, não tenho esposa. Contudo, tenho mãe, tia, irmã, primas, minhas mestras, cunhadas  e minhas amigas. O jornalismo esportivo, deve abordar o esporte como um agente transformador de comportamento na nossa sociedade.

Confira no site campeões do futebol, a história, títulos e curiosidades de clubes brasileiros que conquistaram ao menos um troféu na sua história.https://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_clubes.html

Imagem : Site Oficial do Partido dos Trabalhadores.







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