Nesse mês de setembro, se comemora o dia nacional das pessoas com deficiência no Brasil, e esse que vos escreve no blog, também se encaixa nesse grupo. Eu me chamo Leandro Lúcio de Oliveira Ribeiro, tenho 41 anos e sofro de dificuldades cognitivas.
Não é fácil pertencer a esse grupo no Brasil, as vagas para pessoas com deficiências são limitadas e o mercado se torna muito restrito. Desde minha infância sempre tive dificuldades e passei boa parte da minha vida fazendo terapia com psicólogos, eu trabalho nas Lojas Riachuelo nas vagas para PCDS (pessoas com deficiência). Entre agosto de 2012 a dezembro de 2016, fiz o curso de Jornalismo no FIAAM FAAM. Eu me formei em 22 de dezembro de 2016, com o trabalho de Conclusão de Curso sobre a Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, com a orientação da Jornalista e Doutora Fabiola Paes da Almeida Tarapanoff .
No entanto caro leitor (a), eu infelizmente não consegui estagiar durante a graduação, e me formei sem experiência prática no Jornalismo. Percebendo que eu não ia conseguir estágio (e ele também não era obrigatório quando eu fiz Jornalismo), eu comecei a frequentar a biblioteca da FMU e ler sobre diversos assuntos do cotidiano. Também frequentementei as aulas para as horas obrigatórias de atividades complementares sobre assuntos como história e economia.
A falta da experiência prática no estágio durante o curso de Jornalismo, acabou de certa forma-me impedindo de tirar nota dez no meu Trabalho de Conclusão de Curso, devido a pequenos erros por falta de experiência prática no mercado. Tentando praticar o que eu estudei á muito sofrimento em 04 anos e meio na Universidade, montei meus três blogs no blogger de maneira gratuita.
Da melhor forma possível, tento pôr em prática aquilo que estudei durante os quatro anos e meio no curso de Jornalismo. Exercer o senso crítico dos comunicadores é algo fascinante, sou consciente das minhas limitações, mas de certa forma, é muito legal colocar em prática o que se aprende na universidade em um blog.
Eu acho que o mercado para pessoas com deficiência se mostra limitado pela falta de visão do estado brasileiro em investir no capital humano de uma maneira mais profunda. Sim leitor (a): O Japão se reergueu após a segunda guerra mundial investindo maciçamente no capital humano, e hoje é uma superpotência econômica. E com esse meu depoimento, eu comemoro o mês nacional da luta das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo.
Agradeço aos leitores pela boa vontade em acompanhar os blogs. Se cometi erros, desde já peço desculpas, não o fiz por má fé, mas sim por inexperiência prática. Um excelente mês de setembro á você leitor (a);
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