A Formula 1 chegava a Monza para o Grande Prêmio da Itália. Havia uma batalha a quatro pilotos pelo comando do campeonato: os Williams de Nelson Piquet e Nigel Mansell, o Lotus de Ayrton Senna e o McLaren de Alain Prost. Entre esses quatro pilotos, a diferença era de apenas oito pontos, com Mansell na liderança (55 pontos) seguido de Prost, com 53, Senna, com 48 e por fim Piquet, com 47.
Contudo, o italiano Téo Fabi fez a pole nos treinos, com Alain Prost ao seu lado na primeira fila. Na segunda fila, tivemos Nigel Mansell e Gerhard Berger. Na terceira fila, vinham os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet.
A corrida já começou tumultuada, pois Fabi e Prost tiveram problemas para arrancar e iriam largar do final do grid. Prost teve que trocar os chassis e foi desclassificado.
Na largada, Berger vai bem e mantem a primeira posição. Senna tem a transmissão de sua Lótus quebrada com apenas 200 metros de corrida. No final da primeira volta, Berger era o líder, seguido por Mansell e Piquet.
Na sétima volta, Mansell e Piquet ultrapassam Berger, que passa a ter que economizar combustível.
Piquet vinha em um ritmo forte e faz uma ultrapassagem sensacional sobre Mansell na metade da corrida. Então, Piquet começou a abrir vantagem, para poupar o carro nas voltas finais.
E assim Piquet vencia a sua 17ª corrida na sua carreira. Nigel Mansell chegou em segundo e o sueco Stefan Johansson completou o pódio em terceiro. Com dois títulos no currículo, Piquet era até então, o maior vencedor de corridas do Brasil na história da Formula 1.
Após a corrida, a classificação do campeonato mostrava Nigel Mansell na liderança com 61 pontos, seguido por Nelson Piquet com 56, Alain Prost com 53 e Ayrton Senna com 48 pontos fechando o quarteto.
Imagem : Site Motorsport . Portal UOL
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