sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Fundamentais.

O enorme passo de Michael Schumacher rumo ao tricampeonato.


24 anos atrás, na data de no dia 24 de setembro de 2000, Michael Schumacher conquistou uma vitória importantíssima na caminhada rumo ao terceiro título mundial, no Grande Premio dos Estados Unidos.

Na década de 1950, visando dar caráter mundial a Fórmula 1 , a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) colocava as 500 Milhas de Indianápolis como integrante do calendário, embora as equipes de F1 efetivamente não desejassem correr ali.

Depois do belo  triunfo diante da torcida ferrarista em Monza, Schumacher foi para os Estados Unidos com apenas dois pontos de vantagem sobre o rival Mika Hakkinen, da McLaren (80 a 78). Com 61 pontos, David Coulthard, companheiro de equipe do finlandês, tinha chances remotas, mas tinha de vencer a prova e torcer contra Schumacher e Hakkinen para que tentasse se  manter vivo na disputa.

Visando receber a Fórmula 1, o circuito de Indianápolis passou por uam reforma profunda. Os carros da Fórmula 1 não corriam no oval, mas as maquinas iriam em direção oposta. O trecho compreendia a curva 1 do oval, mais a reta dos boxes. Um misto com curvas entre  média e baixa velocidade foi instituido, e o traçado seria entre 4,191 e  4,192 km. No primeiro ano, a curiosidade dos norte americanos foi enorme , e 250 mil pessoas lotaram os setores de arquibancada abertos para a corrida.

Em uma classificação muito equilibrada, Schumacher fez a pole position com apenas 0s129 de vantagem sobre Coulthard, com Hakkinen em terceiro a 0s162 do alemão e Rubens Barrichello, companheiro de equipe de Schumi, em quarto, 0s334 atrás. Num ano em que Ferrari e McLaren foram bem superiores às demais escuderias, a briga na corrida não teria surpresas.

Chovia muito durante o domingo, mas não houve precipitação na largada. Fazia frio e a pistra estava umida. Na larda, Couthard tomou a liderança, sendo seguido por Schumacher, Hakkinen e Barrichello. Rubens parou na sexta volta. No arrojo, Schumacher superou Couthard no final da reta dos boxes.

Hakkinen e os demais fizeram sua parada nmos boxes na sétima volta. mas Schumacher, Heinz-Harald Frentzen (Jordan), Pedro Paulo Diniz (Sauber) e Gastón Mazzacane (Minardi) permaneceram na pista com os pneus de chuva e manteram suas posições. Schumacher para nos boxes e Couthard sofre punição, o que lhe tirou a briga pela vitória.

Hakkinen começaou a descontar a diferença para Schumavcher após sua segunda para nos boxes. O finlandês vinha encostando em Schumacher. Mas o motor Mercedes explodiu a Hakkinen teve que desistir.

Com pista livre, Schumacher apenas teve que administrar até o final. Barrichello vinha fazendo bela corrida de recuperação, e alcançava a segunda posição. Schumacher cometeu um erro ao dar uma rodada em um curva de baixa velocidade.

Por sorte. Schumacher se recuperou e venceu a corrida. Barrichello chegou em segundo e o também alemão Heinz Harald Frentezen completou o pódio em terceiro. Segundo o Portal Globo Esporte


Imagem ; Blog do Jornalista Fred Sabino. No Portal Globo Esporte. 




O começo fundamental de Ayrton Senna.


Realizada em junho de 1989, a corrida  anterior no  Grande Prêmio dos Estados Unidos chegou ao fim com apenas seis carros cruzando a linha de chegada  e outros exauridos pelo esforço de guiar num circuito de rua sob o forte calor do Deserto de Sonora. Por conta desse entrave a Fórmula 1 antecipou de junho para março a prova no Circuito de Rua de Phoenix abrandando os efeitos do verão no Hemisfério Norte, mas no tocante ao esforço físico nada mudou, pois a pista continua com onze curvas num ângulo de noventa graus e isso resulta num curto, intenso e contínuo ciclo de freadas e aceleração. Pilotos no limite da resistência física e carros à beira do desgaste mecânico são um convite ao erro, sobretudo numa pista onde o recapeamento não eliminou por completo os nódulos asfálticos ou reduziu o desconforto causado ao se atingir um bueiro, por exemplo. Estreante na McLaren o austríaco Gerhard Berger foi sincero: "Você não sabe como isto aqui exige dos carros. A primeira luta é terminar a corrida. Depois a gente pensa em vencer", declarou o novo companheiro de Ayrton Senna no time de Woking. Errar em condições assim é um convite a bater no muro mais próximo e deixar a corrida.

Antes que os treinos começassem o grid da temporada sofreu duas modificações: Emanuele Pirro desfalcou a Dallara por conta de uma hepatite virótica e em razão disso foi convocado o estreante Gianni Morbidelli enquanto na Arrows o piloto Alex Caffi fraturou o ombro numa queda de bicicleta, substituindo-o o alemão Bernd Schneider.[6] No tocante aos construtores o certame de 1990 não terá os carros de Rial e Zakspeed, times da Alemanha Ocidental. No sentido inverso a Life, equipe italiana baseada em Formigine, inscreveu-se para a disputa tendo Gary Brabham como seu piloto

Presença rara em Phoenix, a chuva apareceu durante o treino de classificação para a corrida e com a pista molhada tornou-se impossível melhorar os tempos obtidos na sexta-feira, os quais definiram a ordem de largada. Boa notícia para o austríaco Gerhard Berger e sua McLaren que largarão na pole position de um grid excêntrico com Pierluigi Martini (Minardi) e Andrea de Cesaris (Dallara) atrás de si enquanto o francês Jean Alesi (Tyrrell) posicionou-se em quarto lugar adiante de campeões graúdos como Ayrton Senna, Nelson Piquet e Alain Prost.[19] Favorecidos pelo tempo chuvoso incomum, Pierluigi Martini (na melhor posição de largada em toda a história da Minardi), Andrea de Cesaris e Jean Alesi contaram com a excelente adaptação dos pneus Pirelli à pista enquanto Senna teve uma falha elétrica no motor e Prost sofreu com um vazamento de óleo na Ferrari, mesmo problema que afetou seu companheiro de equipe, Nigel Mansell

O fato mais significativo antes da corrida foi a disposição de Alain Prost em fazer as pazes com a McLaren, equipe onde estreou no Grande Prêmio da Argentina de 1980 e pela qual foi tricampeão mundial ao longo dos anos.[21] Em seu esforço, o atual piloto da Ferrari dirigiu-se aos boxes com o intuito de reconciliação e encontrou reações diversas, pois embora tenha conversado com Ron Dennis, não foi cumprimentado Ayrton Senna, cuja mágoa em relação ao ocorrido no Grande Prêmio do Japão de 1989 falou mais alto. Ao tratar do assunto, Prost foi lacônico: "Eu dei o primeiro passo. Porém.

No dia seguinte Senna e Alesi marcam os melhores tempos no warm-up, mas na hora da largada o do francês da Tyrrell foi mais impetuoso e saltou à liderança logo nos primeiros metros da prova deixando Berger, De Cesaris e Senna para trás enquanto Martini e Piquet completavam o pelotão da frente. Disposto a manter sua posição, Alesi extraiu o que pôde de seu equipamento e colocou cinco segundos de vantagem entre ele e Berger, até que uma ultrapassagem de Senna sobre De Cesaris e um erro do austríaco, que escapou e saiu da pista na oitava volta, renderam a vice-liderança da prova ao brasileiro da McLaren e o terceiro lugar a Nelson Piquet em sua Benetton.

Tão logo subiu ao segundo lugar, Ayrton Senna estava a oito segundos de Jean Alesi, diferença reduzida para cinco segundos antes da vigésima volta. Questionado a esse respeito o brasileiro afirmou: "Depois que o Berger bateu, o Alesi aumentou o ritmo lá pela volta 25, percebi que ele não pretendia parar tão cedo. Aí resolvi caçá-lo sem saber se conseguiria".[23] Determinado, Senna grudou em Alesi na trigésima volta, mas só conseguiu ultrapassar o rival cinco giros mais tarde. Para a alegria da Tyrrell o francês reverteu o jogo na curva seguinte, mas na volta trinta e seis o brasileiro assumiu a liderança e usou a potência de seu motor Honda quando a Tyrrell emparelhou ao seu lado para "fechar a porta" impedindo um revide de Alesi. Longe dos holofotes, Alain Prost ficou a pé depois de vinte e uma voltas por conta de um vazamento de óleo enquanto Gerhard Berger, que conseguira voltar à pista, chegou a marcar a volta mais rápida do dia no trigésimo quarto giro, mas dez voltas depois teve uma falha na embreagem e parou. Contudo o mais combativo do dia foi Nigel Mansell, que após largar em décimo sétimo chegou ao quinto posto quando seu motor foi pelos ares na volta quarenta e nove quando estava à caça de Nelson Piquet.

Superado pela Williams de Thierry Boutsen, o brasileiro Nelson Piquet caiu para a quarta posição tão logo os freios e a suspensão da Benetton começaram a falhar e sob tais circunstâncias o britânico Nigel Mansell passou a ameaçá-lo, mas o estouro do motor Ferrari deu serenidade ao tricampeão mundial[24] enquanto Ayrton Senna, mesmo chamado pela equipe, não trocou os pneus e manteve-se na pista e cruzou a linha de chegada mais de oito segundos adiante de Jean Alesi com Thierry Boutsen em terceiro enquanto Nelson Piquet, Stefano Modena (Brabham) e Satoru Nakajima (Tyrrell) completaram a zona de pontuação

Durante a cerimônia de premiação Ayrton Senna celebrava sua vigésima primeira vitória, Jean Alesi festejava o primeiro pódio e Thierry Boutsen comemorava seu melhor início de temporada.[25] A presença de Jean-Marie Balestre (constrangedora, segundo alguns) na solenidade não mereceu comentários por parte de Senna, que preferiu enaltecer o surpreendente rendimento (considerando o desempenho mediano nos testes de inverno) de sua McLaren MP4/5B ao longo da prova, além de comemorar o péssimo domingo ferrarista, pois a equipe de Maranello sucumbiu aos problemas mecânicos e terminou o dia sem pontuar. Ressalte-se que Ayrton Senna tornou-se recordista brasileiro de vitórias na Fórmula 1 a partir deste dia  Segundo o Portal Globo Esporte. 

Confira as estatísticas dos pilotos na Fórmula 1https://www.statsf1.com/pt/statistiques/pilote.aspx

Imagem; Blog Balaclava Fórmula 1



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