Em confronto direto na liderança da La Liga, o Barcelona goleou o Real Madrid no El Clásico, por 4 a 0, neste sábado (26), pela 11ª rodada do Campeonato Espanhol. Os gols foram marcados por Lewandowski, duas vezes, Lamine Yamal e Raphinha, todos no segundo tempo.
Com o resultado, os Catalães abriram vantagem na liderança nos pontos corridos, com 30 pontos em 11 jogos. Enquanto isso, os Merengues permaneceram na segunda colocação, com 24.
E a partida ?
Um primeiro tempo muito equilibrado. Os catalães começaram pressionando e envolveram os merengues nos primeiros vinte minutos do primeiro tempo.
Os catalães tocaram a bola em velocidade e tiveram as melhores chances de gol nos primeiros vinte minutos. Contudo. Os merengues foram para os contragolpes e passaram a dominar as ações, Mbappé deu um passe difícil para Vini Jr, que acertou o travessão.
Os meregues vinham dominando a partida e chegaram a ter um gol anulado por impedimento. E o primeiro tempo terminou sem gols.
No segundo tempo, Robert Lewandowski aproveitou as chances que os jogadores do Real Madrid não converteram, e puniu em El Clásico com dois gols: em um espaço de três minutos. Os catalães ganharam confiança e passaram a jogar nos contragolpes.
Lamine Yamal aos 31, e Raphinha aos 39, definiram a goleada catalã no Santiago Bernadeu no clássico de ontem.
Conclusão.
Conhecimento tático no futebol, são as aplicações cientificas que um treinador organiza sua equipe dentro de campo. Ressalta-se, neste ponto, que o conhecimento tático no futebol não se restringe ao posicionamento dos jogadores no campo de jogo. Na literatura científica, aspectos associados a estas referências espaciais situam-se no plano estratégico do jogo. Neste ponto, embora comumente associe-se o termo "esquemas táticos" à disposição dos jogadores no campo de jogo, sugere-se que o conceito de tática vá além desta mera questão espacial. Especificamente, suporta-se na literatura científica que a tática se apresenta como a solução para as tarefas-problema que emergem no jogo. Assim, recomenda-se o termo "plataforma de jogo" para referir-se à disposição espacial dos jogadores e o termo "tática" para referir-se às tomadas de decisão que ocorrem no jogo.
A capacidade de se adaptar e formar equipes competitivas tem caracterizado a carreira de Ancelotti. Durante o percurso, o italiano experimentou diversos sistemas táticos. Desde o 4-3-2-1, que utilizou com sucesso no Milan, sistema que privilegiava o jogo interior e dava liberdade aos meias, passando pelo clássico 4-3-3, com atacantes abertos pelos lados, até o 4-2-3-1. Ancelotti não é um técnico que fundamente seu jogo em função do rival. Suas equipes costumam ter uma ideia clara de tentar controlar o jogo. O que não significa abdicar dos contra-ataques quando a situação assim se apresenta. Segundo o Site coachesvoice
Na última década, Ancelotti habitou os bancos de reserva nas cinco principais ligas europeias: Itália (Napoli), França (PSG), Espanha (Real Madrid), Alemanha (Bayern de Munique) e Inglaterra (Chelsea e Everton). O que só corrobora com sua fama de conhecedor do mais alto nível do futebol do Velho Continente. Segundo o Site coachesvoice
Em sua etapa na França, em plena transformação do PSG, mas antes de que o clube dispusesse da atual constelação de seu elenco, Ancelotti deu início à liturgia de conquistar títulos no futebol francês. Segundo o Site coachesvoice
Sob os comandos do italiano, o clube parisiense encerrou um jejum de 19 anos e venceu a liga na temporada 2012/13. Aquele PSG jogava num 4-4-2, tinha um meio-campo de muita força física, raramente usava 'pontas' de origem, e tinha uma superestrela que brilhava com luz própria: Zlatan Ibrahimovic. Tudo girava em torno do atacante sueco. Ele, porém, não se eximia de voltar para buscar a bola bem longe do gol adversário e armar as jogadas. Assim, muitas vezes abriu terreno para que seus companheiros também se destacassem: Jérémy Ménez, Ezequiel Lavezzi, Kevin Gameiro e Javier Pastore cresceram à sombra de Ibra. Enquanto isso, Blaise Matuidi e Thiago Motta se encarregavam das tarefas defensivas no meio-campo. No meio da temporada, o time ainda ganhou o reforço de David Beckham, que foi dar seus últimos passes milimétricos na capital francesa. Segundo o Site coache svoice
Uma saída de bola mais conservadora, um jogo mais vertical que posicional, além de muita eficiência dentro das áreas, deram forma a um PSG, que passaria a dominar o futebol francês. Seu esquema tático foi alterado ao chegar ao Real Madrid, passando a utilizar o 4-3-3, mesmo que o estilo de jogo tenha permanecido quase idêntico. As sequências de passes eram mais longas do que no Paris, mas a essência do jogo, vertical e com eficiência nas áreas, seguia inalterada. Gareth Bale e Cristiano Ronaldo encabeçavam as transições. Luka Modric e Xabi Alonso eram os encarregados de armar as jogadas e acionar o jogo exterior. Ángel Di María (abaixo), sob os comandos de Ancelotti, se tornou um jogador híbrido: não apenas conduzia e acelerava o jogo após as roubadas de bola, como também passou a ter funções em posições centrais, administrando o jogo em espaços reduzidos, com seus passes de média e longa distâncias. Segundo o Site coache svoice
Em algumas situações - como na semifinal da Champions League contra o Bayern de Munique de Pep Guardiola, na temporada 2013/14, ou nos clássicos contra o Barcelona -, Ancelotti alterou o desenho tático para o 4-4-2 (abaixo), com Bale posicionado na segunda linha para equilibrar o setor de meio-campo e dar mais liberdade ofensiva a Cristiano Ronaldo. Desta forma, o Real Madrid se apresentava como um time mais compacto, sem perder sua capacidade de criação e transição. Segundo o Site coache svoice
Ancelotti chegou ao Bayern depois da 'era Pep Guardiola'. Herdou, portanto, o trabalho deixado pelo catalão: equipe vencedora, com uma concepção de jogo estabelecida. Assim, Ancelotti optou por não desempenhar mudanças drásticas no time alemão. E seu foco foi buscar melhores resultados na única competição que escorregou entre os dedos de Guardiola: a Champions League. Segundo o Site coache svoice
O sistema de jogo permaneceu o mesmo. Um 4-3-3 com 'pontas invertidos', isto é, com o destro Franck Ribéry aberto pela esquerda, e o canhoto Arjen Robben pela direita. Suas habituais diagonais para dentro abriam espaço para as subidas dos laterais, David Alaba, pela esquerda, e Philipp Lahm, pela direita. Ambos com capacidades técnicas próprias de meio-campistas, setor que ambos chegaram a jogar em suas carreiras. Segundo o Site coache svoice
A inteligência tática de Alaba e Lahm fazia com que suas infiltrações não se limitassem a ocorrer 'por fora'. Desta forma, infiltrando 'por dentro' (abaixo), se colocavam à disposição para receber o passe perto da área para cruzar ou finalizar. Assim, os rivais, que de forma recorrente adotavam diante do Bayern uma marcação com linhas baixas, se viam obrigados a deslocar um de seus defensores para acompanhar os avanços dos laterais. Segundo o Site coache svoice
Ribéry e Robben, com espaço para progredir e buscar ângulo para um possível cruzamento ou arremate, eram uma ameaça constante aos adversários. Segundo o Site coache svoice
O primeiro homem do meio-campo era Xabi Alonso, que tinha, no setor, as companhias de dois jogadores extremamente técnicos e criativos: Thiago Alcántara e Joshua Kimmich. Em fase defensiva, um dos meias baixava seu posicionamento para criar superioridade numérica e ajudar Xabi na marcação à frente dos zagueiros. O único atleta que alterava o sistema tático era Thomas Müller, que podia transformar o desenho do time num 4-2-3-1. Segundo o Site coache svoice
Os mecanismos de saída de bola seguiam latentes com relação ao período de Guardiola. O goleiro Manuel Neuer sendo o farol da equipe nas iniciações das jogadas. E Mats Hummels e Jérôme Boateng imprimindo velocidade ao jogo, buscando o momento exato para acionar os companheiros posicionados na segunda linha. Segundo o Site coache svoice
Depois de sua passagem pela Alemanha, Ancelotti voltou a seu país de origem, a Itália. Desta vez, para comandar o Napoli, clube que vinha em grande fase após três boas temporadas sob a direção de Maurizio Sarri. Segundo o Site coache svoice
Outra vez, Ancelotti assumia uma equipe com alicerces de jogo posicional em seu estilo. E o treinador italiano tinha em mente a transformação da forma de atacar, que passaria a ser mais vertical. Sem perder, porém, a essência de valorizar a posse de bola. A amplitude dos laterais, como sucedeu no Real Madrid e no Bayern de Munique, foi o primeiro sinal de identidade da equipe. O 4-3-3 oferecia liberdade para os pontas alternarem o jogo por dentro e por fora. Lorenzo Insigne e José Callejón, na esquerda e na direita, respectivamente, dominavam com perfeição o um contra um e as transições com espaço. Segundo o Site coache svoice
Era o mesmo sistema, mas com diferentes particularidades. Se Ribéry e Robben costumavam receber a bola nos pés, comumente próximos à área rival, graças ao recorrente domínio de jogo do Bayern, Insigne e Callejón costumavam passar mais tempo correndo aos espaços vazios do que recebendo a bola nos pés. Outro estilo de pontas. O destro Callejón atuava pela direita e costumava buscar a linha de fundo para fazer os cruzamentos. Os ataques pelos lados eram frequentes. E Dries Mertens ou Arkadiusz Milik apareciam como homens de referência dentro da área. O primeiro com mais liberdade de movimentação do que o outro, fruto de suas características futebolísticas e não por instrução do treinador. Segundo o Site coache svoice
Nas saídas de bola, o Napoli não arriscava tanto quanto fazia com Sarri. Sem Jorginho, que era o ponto central na distribuição de jogo - ele havia deixado o clube para se juntar ao próprio Sarri no Chelsea -, Ancelotti apostou em Piotr Zielinski para formar parceria com um jovem Fabián, que além de organizar as jogadas, tinha força para chegar ao ataque. Segundo o Site coache svoice
A ida de Ancelotti ao Everton mostrou uma nova faceta do treinador: ele passou a fundamentar seu jogo de acordo com o rival da vez. O que causou uma recorrente mudança de sistemas táticos em sua equipe. Uma defesa com três zagueiros, por exemplo, que ele jamais havia utilizado com regularidade, passou a ser um novo recurso no manual do treinador italiano. Numa liga de transições como é a Premier League, o Everton optava por essa formação, com linha de três, quando se deparava com rivais teoricamente mais fortes. As mudanças de sistema também tinham a ver com o rendimento inconstante de James Rodríguez. Atleta que sempre jogou em alto nível com Ancelotti, mas que no futebol inglês nem sempre encontrou em campo o espaço desejado por todo meia-atacante. Segundo o Site coache svoice
Por isso, o Everton de Ancelotti apostava na velocidade de Richarlison nos espaços e na presença de área de Dominic Calvert-Lewin para pôr em prática seu futebol ofensivo. Quando James Rodríguez não estava em seu melhor nível, Ancelotti não hesitava em dar outra cara ao meio-campo com jogadores como Allan ou André Gomes. A amplitude era oferecida por atletas como Séamus Coleman, pela direita, e Lucas Digne, pela esquerda (abaixo). Segundo o Site coache svoice
Do mesmo jeito que ocorre quando a equipe está em fase ofensiva, Ancelotti sabe se adaptar perfeitamente às características de seus jogadores na faceta defensiva. Segundo o Site coache svoice
O técnico italiano tem no currículo equipes que faziam uma pressão asfixiante na primeira linha, e outras cuja marcação era feita em pressão média ou baixa. Quando Ancelotti considera que o adversário tem muitos recursos para sair jogando, algo que aconteceu repetidas vezes em sua etapa no Everton, costuma optar por baixar suas linhas de marcação e esperar o rival uns metros atrás. Segundo o Site coache svoice
Na hora de se defender, o 4-4-2 é o sistema mais utilizado pelo italiano. Uma estrutura na qual os meio-campistas estão mais focados em se movimentar para fechar linhas de passes do que em dar combate para tentar roubar a bola. A ideia é esperar o erro do adversário ou conduzi-lo às zonas de menor perigo. Segundo o Site coache svoice
Ancelotti só mudou de ideia quando teve à disposição especialistas na arte de roubar bola. Por exemplo, aconteceu com Di María, no Real Madrid, e com Xabi Alonso, no Bayern de Munique. Segundo o Site coache svoice
Na hora de pressionar, Di María exercia papel fundamental naquele Real Madrid. O argentino era o encarregado de identificar o momento exato para dar combate e se destacava em fase defensiva, também com suas incansáveis corridas para interceptar um passe. Sua postura ativa sem bola era tão necessária ao time quanto sua qualidade com ela nos pés. Segundo o Site coache svoice
A liberdade de Di María para perseguir um rival bagunçava as duas linhas de quatro que Ancelotti propunha na marcação. Mas a efetividade do argentino em recuperar a posse compensava uma possível desorganização tática. Segundo o Site coache svoice
Xabi Alonso, por sua vez, funcionava como um verdadeiro maestro na leitura defensiva das jogadas. Os momentos precisos de dar o bote, de tentar cortar um passe ou dar um carrinho, faziam parte do manual de jogo do espanhol. Capacidade que fazia com que o Bayern não perdesse sua estrutura tática, seja em fase ofensiva ou defensiva. Segundo o Site coache svoice
O meio-campista era capaz de cobrir toda a largura do campo e fazer a defesa parecer impenetrável, a despeito de haver espaços livres às costas (abaixo). Quando as questões físicas começaram a prejudicar o desempenho de Alonso, os espaços defensivos começaram a aparecer mais claramente. Por isso, a opção por se defender num 4-4-2 era habitual. Segundo o Site coache svoice
A maneira de se defender variou tanto no Napoli quanto no Everton. Equipes com menor grau de protagonismo do que as anteriores na carreira de Ancelotti. Por isso, o italiano modificou a distância onde começava a pressionar. Outra característica preponderante na forma em que o Napoli se defendia era a de acumular jogadores no meio-campo, com até cinco atletas fechando linhas de passe por dentro. Assim, o desenho tático passou do 4-4-2 ao 4-5-1, com linhas próximas entre defensores e meio-campistas, e um único atacante mais livre. Segundo o Site coache svoice
No Everton, encontrou-se em inúmeras situações exercendo uma marcação com linhas baixas. A incapacidade de ter a bola por longos períodos obrigava a equipe a retroceder metros, com a primeira linha formada por cinco defensores, sendo eles os três zagueiros e os dois alas. Os meio-campistas também tinham incumbências defensivas para proteger o gol defendido por Jordan Pickford. Assim, acumulavam-se jogadores atrás da linha da bola. Outro aspecto chave da defesa do Everton era a altura de seus três zagueiros, todos fortes no jogo aéreo. Sendo o colombiano Yerry Mina o melhor expoente dessa faceta do time inglês. Segundo o Site coache svoice
Conclusões.
Os treinadores europeus são sim excepcionais. Mas também trabalham com o melhores do mundo nos seus elencos nos maiores clubes do planeta.
Um clube esportivo é uma associação esportiva sem fins lucrativos ou uma empresa que possui uma estrutura e equipes profissionais e amadoras de atletas que praticam esportes, sejam esportes individuais e coletivos.
Tradicionalmente, os clubes possuem torcedores que os acompanham e os apoiam durante as competições, os clubes participam de torneios de grande publicidade.
Os clubes possuem suas fontes de receita, tais como a bilheteria dos seus jogos e demais eventos esportivos, os acordos comerciais com empresas, que inclui outras formas de patrocínio, vendas de roupas oficiais e produtos licenciados do clube, mensalidades e contribuições de sócio torcedores, que frequentam as instalações do clube.
Os melhores treinadores. As vezes não são imbatíveis. Mesmo com os melhores jogadores do mundo no elenco.
Confira a liderança do Real Madrid entre os 100 maiores clubes do mundo, no site campeões do futebolhttps://www.campeoesdofutebol.
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