sábado, 3 de fevereiro de 2024

Uma questão.

Confira a noticia no UOLhttps://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/02/03/supercopa-palmeiras-x-sao-paulo-torcidas-organizadas-policia.htm

O futebol é a principal paixão esportiva do brasileiro. Mas o que era para ser apenas uma diversão, entretenimento e festa, também pode se converter em uma desenfreada escalada de violência e extrema brutalidade.

O ano de 2023 ficou marcado po tristes episódios nos estadios brasileiros.

Carlos Henrique e Eder Eliazar, no Rio de Janeiro, torcedores do Vasco; Ítalo Silva, em Fortaleza, torcedor do Ceará; Rafael Merenciano, em Belém, torcedor do Corinthians; Rodrigo Miguel de la Torre Machado Pereira, no Rio de Janeiro, torcedor do Vasco; Lucas Gabriel, em Olinda, torcedor do Santa Cruz; Gabriela Anelli, em São Paulo, torcedora do Palmeiras. Segundo o site Flashcore.

Estes são os nomes de alguns torcedores que em 2023 tiveram suas vidas ceifadas pela onda de violência crescente no futebol brasileiro. O caso que mais ganhou repercussão na mídia foi o de Gabriela Anelli, que antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, acabou morta nas imediações no estádio palmeirense após ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa atirada em um conflito de torcedores.  Segundo o site Flashcore.

Naquele fatídico 8 de julho de 2023, o duelo válido pela 14ª rodada do Brasileirão chegou a ser interrompido duas vezes no primeiro tempo porque jogadores e torcedores, já dentro do Allianz Parque, sentiram os efeitos do gás de pimenta utilizado pela Polícia Militar para dispersar a confusão que acontecia do lado de fora. Segundo o site Flashcore.

Em artigo publicado no Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME) da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, a pesquisadora Raquel Sousa analisa o enfrentamento simplista que é apresentado na mídia esportiva em relação à violência no futebol brasileiro.  Segundo o site Flashcore.

Muitas das vezes, a solução para os conflitos é a realização de jogos com torcida única, especialmente nos clássicos regionais, a proibição da comercialização de bebidas alcóolicas dentro dos estádios e também a adoção do banimento das torcidas organizadas, apontadas como principais fomentadoras da violência. Segundo o site Flashcore.

Mas, de acordo com Raquel, a discussão é mais profunda e se apresenta na forma de dois tipos de violência que atingem o torcedor brasileiro e o seu direito básico como consumidor da indústria futebolística. Segundo o site Flashcore.

As violências de vetor vertical são as violências que os torcedores sofrem, das mais variadas ordens, por meio das imposições estatais e mercadológicas. São os ingressos caros praticados pelos clubes,  s violências que sofrem das polícias, da atuação de órgãos como ministério público, com punições coletivas. Estas são lidas como violência institucional. Esse tipo de violência, muitas vezes, não é noticiada nem percebida enquanto uma das facetas da violência nos estádios", analisa Raquel, no artigo "Uma breve análise sobre a violência no futebol brasileiro e suas 'soluções' simplistas". acrescenta Raquel. Segundo o site Flashcore.

"Já as violências de vetor horizontal seriam aquelas interpessoais e intergrupais, que possuem maior concentração midiática. Elas são percebidas entre os torcedores do próprio time ou de time adversário, podendo ser verbal ou física. Geralmente se baseia em concepções de masculinidade e poder", acrescenta Raquel. Segundo o site Flashcore.

Em 1989, os clubes  britânicos passou por uma intensa reforma após a tragédia de Hillsborough, com a elaboração do Relatório Taylor e a firme intervenção do estado para conter a violência nos estádios da Inglaterra. 

Na década de 1980, os clubes  inglêses chgaram  a serem punidos pela UEFA com a proibição de jogar competições oficiais da entidade por cinco temporadas após a tragédia de Heysel na final da Copa dos Campeões da Europa entre Liverpool e Juventus. 

Os Clubes de Futebol no  Brasil, a cada ano, vivem á cada ano,  suas muitas tragédias nos seus respectivos estádios . Os conflitos têm atingido diretamente torcedores, clubes, atletas, técnicos, dirigentes, ou seja, todo o ambiente do futebol, instaurando um clima de medo e extrema insegurança.

O Estado deve sim intervir com politicas de segurança pública. Mas o problema precisa ser enfrentado o problema precisa ser discutido pelos agentes que promovem o futebol. Jogadores, técnicos e dirigentes precisam se unir para evitar que tragédias como as presenciadas em 2023 sigam acontecendo de forma desenfreada.

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Imagem ; ESPN Brasil.




 



 


 



 

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