Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total),com 800 clubes profissionais, 13 mil clubes amadores e 11 mil atletas federados. Para termos uma ideia leitor (a), a UEFA representa 220 clubes provenientes das Federações Nacionais, segundo dados de seu site oficial.
A globalização é a aproximação entre as nações existentes no mundo, seja no âmbito, econômico, cultural, social e político. No entanto, o principal sentido da globalização está na integração de mercado entre os países.
O processo inevitável de globalização foi acelerado com a Lei Bosman em 1995. O tribunal de Justiça da União Europeia deu razão ao atleta belga Jean Marc Bosman que moveu uma ação contra seu clube por ter sido impedido de se transferir para um clube Frances. A partir da decisão favorável ao belga naquele momento, as ligas nacionais do futebol europeu foram proibidas de limitar a quantidade da atletas estrangeiros por clube.
No entanto, aos poucos, a globalização também foi deixando o futebol brasileiro cada vez mais vulnerável em relação ao futebol europeu. Sem números de estrangeiros nas ligas europeias, os países mais ricos, tiveram seus grandes clubes com os cofres cada vez mais cheios para garimpar jovens talentos no mundo inteiro.
Sim leitor (a). Sei que o processo de globalização foi inevitável no futebol. Sim leitor (a). Com o processo de globalização se acelerando, os dirigentes dos clubes brasileiros passaram a pagar salários de 1,5 milhões mensais no futebol brasileiro.
Contudo leitor (a). Ainda assim, os clubes brasileiros não tem conseguido segurar seus melhores jogadores por aqui. Contudo leitor (a). O dólar está batendo a R$ 5,44 centavos no Brasil na noite deste sábado.
Não sou economista. Longe disso. Minha única formação é um curso de Jornalismo. Contudo, eu tive aulas teóricas de economia no quatro e ultimo ano do curso de graduação.
A economia brasileira não me parece confiável para investimentos de alto risco. Sim leitor (a). A economia brasileira está muito sujeita a turbulências externas. O dólar pode disparar a qualquer momento de turbulência internacional.
A gestão temerária é caracterizada pelo risco desmedido que caracteriza a gestão uma gestão temerária em uma instituição financeira. A gestão temerária é caracterizada por fugir os limites da racionalidade, constituído uma verdadeira aventura financeira com patrimônio alheio. Os clubes esportivos, de uma certa forma, não deixam se ser instituições financeiras. Sim leitor (a). Embora os clubes esportivos, os clubes esportivos tem suas fontes de lucro, tais como bilheteria dos jogos, receitas de marketing e publicidade, vendas de suas roupas oficiais e vendas de produtos licenciados. Os clubes esportivos também tem suas fontes de renda com as mensalidades dos seus sócios torcedores.
Eu acompanho futebol desde criança, ainda na década de 1980. Desde que eu acompanho, eu sempre vi um futebol brasileiro muito equilibrado. Sim leitor (a). Conforme fui acompanhando, eu fui percebendo que temos muitos clubes com forte tradição estadual no Brasil.
Em um pais com uma economia tão turbulenta e com um futebol tão equilibrado, pagar um salário de R$ 1,5 milhões para jogadores repatriados, me parece um investimento de altíssimo risco. Sim leitor (a). Se o endividamento do clube aumentar de maneira descontrolada, talvez isso se caracterize uma gestão temerária.
No futebol brasileiro, pagar um salário de R$ 1,5 milhões, nem sempre é garantia de muitos troféus na instante. Ou seja. Pelo equilíbrio do futebol brasileiro e a economia do nosso país, um salário de R$ 1,5 milhões, me parece um investimento de altíssimo risco.
Eu acho que se u fosse presidente de um clube no Brasil, eu não toparia pagar R$ 1,5 milhões mensais a jogador algum, ainda que o clube pudesse pagar. Sim leitor (a). A economia brasileira é extremamente instável, bastante sujeita a turbulências externas. Além disso, o futebol brasileiro sempre foi muito equilibrado. Bem diferente dos campeonatos nacionais na Europa, aonde no máximo dois ou três clubes brigam pelo título.
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