Complexo de vira-lata é uma expressão e conceito criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque (ao menos no campo futebolístico) em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez.[1] O fenômeno também é referido como vira-latismo
Para Rodrigues, o fenômeno não se limitava somente ao campo futebolístico:
“ Por "complexo de vira-lata" entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima. De acordo com os veículos de imprensa no Brasil.
Conhecimento tático no futebol, são as aplicações cientificas que um treinador organiza sua equipe dentro de campo. Ressalta-se, neste ponto, que o conhecimento tático no futebol não se restringe ao posicionamento dos jogadores no campo de jogo. Na literatura científica, aspectos associados a estas referências espaciais situam-se no plano estratégico do jogo. Neste ponto, embora comumente associe-se o termo "esquemas táticos" à disposição dos jogadores no campo de jogo, sugere-se que o conceito de tática vá além desta mera questão espacial. Especificamente, suporta-se na literatura científica que a tática se apresenta como a solução para as tarefas-problema que emergem no jogo. Assim, recomenda-se o termo "plataforma de jogo" para referir-se à disposição espacial dos jogadores e o termo "tática" para referir-se às tomadas de decisão que ocorrem no jogo.
O intercambio é uma viagem no qual o foco principal é adquirir conhecimentos interculturais através da experiência em outros países. O intercambio é uma experiência que pode ser adquirida através de um curso superior em outro país ou um trabalho acadêmico fora do seu país de origem.
Treinadores brasileiros, já comandaram seleções estrangeiras. Carlos Alberto Parreira, comandou as seleções de Kuwait: 1982, Emirados Árabes: 1990, Arábia Saudita: 1998 e África do Sul: 2010.
Outros treinadores brasileiros, que comandaram seleções estrangeiras são : Alexandre Guimarães na seleção da Costa Rica: 2002 e 2006. O ex jogador e treinador Didi na seleção do Peru em 1970 . O treinador José Faria na seleção do Marrocos em 1986 .
Tivemos Luiz Felipe Scolari na seleção de Portugal em 2006. Também tivemos o treinador Marcos Paquetá na seleção da Arábia Saudita em 2006. Tivemos o treinador Otto Glória na seleção de Portugal em 1966. Tivemos Paulo Cezar Carpegiani na seleção do Paraguai em 1998.
Tivemos também o treinador Rene Simões na seleção da Jamaica em 1998. Tivemos o treinador Tim na seleção do Peru em 1982. Assim como tivemos o ex jogador Zico, treinando a seleção do Japão em 2006.
Não sou contrário a contratação de um treinador europeu para comandar a seleção brasileira. Não sou contrário ao intercambio no futebol. Pois os nossos treinadores, também já comandaram outras seleções em Copas do Mundo. Conforme eu abordei na postagem do ultimo dia 13 de Dezembro de 2022, as 09: 53 hs.
Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados. Em 2018, um estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no mundo, com mais de 1 200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.
Os jornalistas esportivos da grande imprensa, vivem dizendo que os treinadores brasileiros estão todos ultrapassados. É sempre comum, a narrativa de que os terinadores brasileiros, estão completamente ultrapassados, se comparados aos treinadores dos grandes clubes de Europa.
Conforme abordei, no texto de 13 de Dezembro de 2022, não sou contrário a contratação de um treinador europeu para comandar a seleção brasileira. Não sou contrário ao intercambio no futebol. Pois os nossos treinadores, também já comandaram outras seleções em Copas do Mundo.
Contudo, conforme abordei no texto de 13 de Dezembro de 2022, não sendo os clubes brasileiros, as superpotências econômicas, que são os maiores clubes da Europa, a ridicularizarão dos treinadores brasileiros, se torna extremamente injusta. Pois ao contrários dos treinadores dos maiores clubes da Europa, os treinadores brasileiros, não tem os melhores jogadores do mundo nos seus times.
Conforme abordei, no texto de 13 de Dezembro de 2022, Os treinadores dos grandes clubes da Europa, certamente são os melhores do mundo. Contudo, os treinadores dos maiores clubes da Europa, trabalham em clubes que são superpotências econômicas, o que lhes dão o privilégio de terem a disposição os melhores jogadores do mundo nos seus elencos.
Não discuto o nível diferenciados dos treinadores europeus. Contudo. Não devemos colocar o complexo de vira latas nos nossos treinadores.
Caro (a) leitor (a). Nossos clubes de futebol, na sua maioria, são pobres financeiramente. Bem diferente dos grandes clubes da Europa, que são superpotências econômicas, que dão aos treinadores europeus, a chance de trabalharem com os melhores jogadores do mundo nos seus elencos.
Os nossos treinadores. Estão sim, estudando fora do Brasil. Os nossos treinadores. Estão sim, adquirindo conhecimentos táticos, estudando fora do Brasil.
Contudo. Ao contrários dos treinadores dos grandes clubes da Europa, os nossos treinadores, não trabalham como os melhores do mundo nos seus elencos.
Sendo assim : O complexo de vira latas, que a imprens esportiva quer colocar nos nossos treinadores, não me pareçe nada adequado.
Nossos treinadores, não podem carregar o complexo de vira lata, sendo comparados aos treinadores europeus, que trabalhas com os melhores do mundo nos grandes clubes da Europa.
Os nossos treinadores, na maioria das vezes, tem que tirar leite de pedra, com os elencos limitadíssimos nos clubes brasileiros.
Mesmo estudando fora do Brasil. Os nossos treinadores, tem que literalmente roer o osso, com os elencos limitadíssimos nos clubes brasileiros.
Dorival Junior, é um exemlo disso no comando do meu São Paulo. O São Paulo é um clube paupérrimo finançeiramente. O São Paulo é um sem qualquer capacidade finançeira na atualidade.
E ainda com um elenco extremamente limitado técnicamente . Ainda assim: Dorival Junior conseguiu levar o clube a conquista da Copa do Brasil .
Não sou contrário ao intercambio dos treinadores estrangeiros : Seja na seleção brasileira ou nos clubes brasileiros.
Mas a imprensa esportiva não deve colocar o complexo de vira latas nos nossos treinadores.
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