Artigo do Jornalista Sidney Barbosa da Silva, no site campeões do futebol em 05 de Abril de 2021.
A implementação do VAR e da tecnologia na linha de gol vieram revolucionar as decisões dos juízes no futebol. Tal influência acaba fazendo com que, teoricamente, existam menos erros grosseiros durante esses mesmos jogos. Ainda assim, apesar do auxílio de mais juízes e da utilização de imagens televisivas para se tomar as melhores decisões, as polêmicas envolvendo as decisões arbitrárias ainda estão sendo discutidas a nível muito elevado. Mas será que isso significa que se está errando mais?
Sem dúvida que essa tem sido a grande discussão, principalmente nos poderes que o VAR tem na tomada de decisões nos lances mais polêmicos. Isso porque, segundo regras implementadas nos últimos anos pela IFAB, que ainda estão em vigor, garantem que o VAR só poderá ajudar o árbitro principal em casos de erros grosseiros, mas não durante todo o jogo. Ou seja, os erros não estão sendo totalmente eliminados.
Por isso mesmo, e apesar de ainda ser uma tecnologia muito recente, IFAB e outras entidades do futebol estão já discutindo novas formas do VAR conseguir ter mais impacto positivo no jogo. Seguindo exemplo do que já acontece em esportes como a NBA ou o tênis, em que os times podem pedir “challenges”, ou na sala de poker GGPoker, em que existe um responsável pela mesa, ou até mesmo em esportes menos tradicionais, como na sinuca, o auxílio de tecnologia está revolucionando o jeito de jogar. O objetivo é que o jogo seja mais justo e transparente.
Resultados do Brasileirão seriam bem diferentes sem VAR
Desde a implementação do VAR no Brasileirão Série A, muitos foram os estudos e comparações realizadas acerca do impacto que as decisões revertidas no VAR teriam nos resultados das 20 equipes dessa temporada. As diferenças são abismais, revelando que está existindo sim uma enorme influência do VAR nas tomadas de decisão mais importantes do jogo.
Porém, quer seu time tivesse menos ou mais pontos no final da temporada, o que importa realçar é que o VAR não deixa de ser controlado por um ser humano. Logo, vão existir sempre tomadas de decisão que são subjetivas, visto que são baseadas em questões de interpretação ou, por vezes, dos ângulos que a tv está dando ao juiz responsável pelo VAR.
De fato, até por vezes nos impedimentos há uma enorme polêmica. Isso porque, se discute se determinadas linhas estão sendo bem colocadas, ou até mesmo se o exato momento em que a bola deixa o pé do jogador está de acordo com a linha que é colocada. Ou seja, a questão é que, mesmo com VAR, as decisões dos juízes terão sempre por base alguma subjetividade.
Como a IFAB pretende “melhorar” a presença do VAR?
Tecnologias como as da linha de gol retiram automaticamente a questão da interpretação e subjetividade das decisões do árbitro no futebol. Porém, pelo menos até ao momento, não existem máquinas capazes de perceberem se um determinado lance é falta ou não. Desse jeito, o IFAB estará estudando conseguir dar diferentes responsabilidades ao VAR. Isso levaria a que o VAR estivesse mais presente no jogo, de forma a o tornar ainda mais transparente e claro.
Contudo, se toda a ajuda é bem-vinda, principalmente em competições muito competitivas, como é o caso do Brasileirão, é importante testar como essa maior presença do VAR nos jogos de futebol não iria levar a que o jogo estivesse mais constantemente parado. Sem dúvida que essa é uma das questões mais vezes levantadas, pois ninguém gosta de estar festejando um gol importante, para daqui a 2 minutos acabar sendo anulado pelo VAR. Mas como será possível contornar essa lentidão natural de uma análise?
Artigo do Jornalista Sidney Barbosa da Silva, no site campeões do futebol em 05 de Abril de 2021.
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