segunda-feira, 26 de abril de 2021

A paixão do torcedor.

De acordo com uma matéria que eu vi nos Portais do Globo Esporte e do Jornal Lance na manhã desta segunda feira, o treinador  argentino Ariel Horlan pediu demissão do comando tecnico do Santos. Os veiculos de imprensa noticiaram que o treinador teria ficado muito assustado com o foguetórios dos torcedores santistas na frente do seu apartamento na noite deste domingo, após a derrota no clássico contra o Corinthians.

O torcedor é aquele que acompanha o clube para qual torce. Esse acompanhamento varia de acordo com a intensidade de cada pessoa. Contudo, o torcedor tem um patamar mínimo. O torcedor sempre acompanha as tabelas de classificação dos campeonatos, acompanha com certa frequência os jogos do seu clube de coração, sabe o nome do treinador  e sabe quando o seu clube joga. 

Caro (a) leitor (a). Eu comecei a acompanhar futebol entre 1983 ou 1984. Eu também tenho o meu clube de coração. Eu sou torcedor do São Paulo, e também tenho o meu sentimento pelo meu clube de coração.

Mas, entretanto, eu sempre acompanhei futebol tentando me pautar o máximo possível pela razão. Sim leitor (a). Mesmo tendo sentimento pelo meu clube de coração, sempre evitei me pautar por posturas passionais.

Como um torcedor, eu sei perfeitamente o quanto os torcedores são apaixonados pelos seus clubes de coração. Entretanto, alguns torcedores acham que o sentimento pelos seus clubes, lhes dão o direito de fazer absolutamente qualquer coisa.

A paixão pelo clube de coração, se transforma em motivo para agressões e jogadores e treinadores. Isso não é caso de sentimento clubistico. Agressão a jogadores e técnicos é caso de polícia.

Sim leitor (a). Como são paulino, eu tenho sofrido muito  com o jejum de troféus do meu clube de coração desde a Copa Sul Americana em 2012. Mas, entretanto, jamais me passou pela cabeça tomar qualquer atitude agressiva contra jogadores e treinadores do São Paulo.

Acima de ser torcedor do São Paulo, eu sou um cidadão brasileiro. E como todo o cidadão. Eu entendo perfeitamente que o meu direito termina quando começa o direito do outro. Ou seja. Nenhuma paixão por um clube, pode servir de justificativa para que agressões nas residências de jogadores e treinadores. Isso é caso de polícia leitor (a).


Imagem : Portal UOL.






 

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