domingo, 30 de junho de 2024

Um olhar diferente.

Nelson Piquet e Francisco Rosa (guru dos pilotos brasileiros que iam para a Europa) afirmaram categoricamente que Senna não tinha a miníma competência como  acertador de carros, por isso criou-se uma lenda sobre esse assunto, apesar de ambos nunca terem trabalhado diretamente com Senna na mesma equipe.

Contudo. Os profissionais que trabalharam diretamente com Senna afirma justamente o contrário. Confira declarações de engenheiros, chefes de equipe e pilotos que conviveram e trabalharam com Senna na mesma equipe. 


 


“Ayrton dava muitas informações sobre o carro certas, no ritmo certo e no critério de prioridade correta. E isso para um engenheiro é a vida...”


(Alex Hawkidge chefe da equipe Toleman durante os testes de 1983- Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=3qV6yO0H5ZA&t=189s (Canal Automobilismo Brasil))



“A primeira vez em que usamos os Michelin eu fui nos testes. Foi quando Ayrton me impressionou mais do que em qualquer outra ocasião. Pelo acordo com a Michelin nós correríamos com os pneus que eles tinham usado no ano passado (83) e que, como eles próprios admitiam, não eram competitivos. Não recebemos promessas de que teríamos os mesmos pneus que a McLaren. A McLaren tinha uma espécie de voto de Minerva que nos excluiria de receber equipamento comparável. Nós corremos com os pneus antigos, cruzando com componentes diferentes. Ayrton conseguiu continuar melhorando o carro. Aquilo espantou até os técnicos da Michelin.."


(Alex Hawkidge chefe da equipe Toleman-A Face de um Gênio pg 89)


 


“Sem dúvida, ele se interessava não só pelo motor. Desde o início de cada operação conosco, ele passava muito tempo comigo, para entender como funcionava o motor, para entender o que era importante governando o motor, a temperatura, o regime, a pressão de alimentação e como esses parâmetros enteragiam entre si. Uma coisa que é difícil de entender, mas ele entendia. Ele era um rapaz que entendia que tinha diálogo com os técnicos com os engenheiros. Era de tal forma interessado em seu motor, que era seu. E isso para nós era fascinante. Muito positivo.”


(Bernard Dudot- Engenheiro da Renault)


 


“Principalmente para a equipe, o que nos importava, então essa era a forma de nos orientar no desenvolvimento das coisas quanto ao motor. Ou seja, ele fazia escolhas, e percebemos que jamais se enganou, orientando-se perfeitamente. Era muito levado pelo instinto, que de tal modo, acertava, que eu confiava nele. Ele sempre me ajudava, e fazia tudo para ter certeza. Era seu temperamento.” 


(Bruno Mauduit –Engenheiro da Renault)



O chefe da equipe Porsche 956 elogiou muito o Senna dizendo que ele foi rápido logo de cara, e disse que Senna sentiu que o carro saía muito de frente. Senna ficou conversando 4 horas sobre os problemas do carro com o chefe da equipe que fez um dossiê com 35 itens a serem melhorados. No ano seguinte, esse mesmo carro com essas melhorias sugeridas por Senna venceu as 1000 km de Nurburgring. Isso mostra como Senna passava boas informações aos Engenheiros.


(Chefe da Equipe Porsche 956 - Reproduzido do Canal Automobilismo Brasil Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=lHReztm6EDA&t=818s)



“A combinação com sua disposição foi o que mais me impressionou. E sua total capacidade de concentração quando estava no carro testando, se classificando ou correndo. Para mim ele era um computador móvel. Podia lembrar de detalhes de um teste, podia fazer isto e muito mais. Ele via cada pequeno detalhe porque ele se dedicava 110%. E nós, 100%. Então ele também exigia 110% de nós." 


(Dick Bennets- chefe de equipe West Surrey Racing- Toyota F3 1983)



“Ele conseguia recordar-se em detalhe o que o carro fazia e ligava-me 3 ou 4 dias depois sugerindo uma nova regulagem no carro. Naqueles dias não tínhamos computadores, mas Ayrton tinha a sua capacidade mental...”


(Dick Bennets- chefe de equipe West Surrey Racing- Toyota F3 1983- Ayrton Senna Saudade- O que faltava saber pg 90)



“Ele veio, fez alguns ajustes no carro, eram ajustes de piloto, realmente, e ele queria acertá-lo para si próprio... Nós havíamos ajustado o carro exatamente como Weaver (piloto oficial da equipe) o havia pilotado. Saiu de novo deu mais dez voltas e igualou o tempo que havíamos obtido a pole. Depois de mais dez voltas, era a sua primeira vez num Fórmula Três, não se esqueça, ele se tornou um dos primeiros pilotos a chegar aos 53 segundos no circuito do Clube de Silverstone. Aquilo era um assombro, absolutamente espantoso. Qualquer que foram os ajustes que ele fez, nós os mantivemos e Weaver veio a ganhar três corridas depois daquilo. Vencemos com os ajustes de Senna em Donington, Jerez e Nogaro.”


(Eddie Jordan sobre o primeiro teste no F3- Livro A Face do Gênio pg 51 e 52)



“Poucas pessoas perceberam, na verdade, como Ayrton trabalhou duro para chegar ao sucesso, o quanto ele deu de si. Eu vivi isso e aprendi com ele o que significa trabalhar na F1.”


(Gerhard Berger AS-Sua vitória, seu legado pg 122)


 


“Ele (Senna) explicava qual a alteração era necessária para ganhar décimos de segundo. Descobria diferenças que eu não enxergava. Depois das corridas sempre queria analisar as performances no computador. Conferia as informações e buscava pontos negativos a serem corrigidos.” 


(Gerard Ducarouge- Engenheiro Projetista da Lotus)



“Uma vez em Spa, ele passou uma hora e quarenta minutos descrevendo uma só volta de treino, com todas as impressões, sensações, e principalmente com todos os dados técnicos, números de rotações, pressão do óleo, etc. Em cada local, em cada curva, o meio da curva, a saída de curva... depois confrontamos tudo o que ele tinha dito com os dados da telemetria, igualzinho, com precisão absoluta. Era inacreditável...”


(Gerard Ducarouge- Engenheiro Projetista da Lotus - AS-Sua vitória, seu legado pg 120/121)


 


“Acho que a diferença que é, na época de Nelson, os pilotos passavam muito mais do seu tempo livre com a equipe, comigo, com o projetista em geral. Na época de Ayrton, nem tanto – nós só ficávamos juntos de verdade com a equipe técnica durante os testes, ou nos treinos, ou nas corridas. Nelson e eu passávamos quase que a semana inteira juntos. Mas ambos (Nelson e Ayrton) tinham muita habilidade técnica.”


(Gordon Murray ex-engenheiro da McLaren e da Brabham)


 


“Ele levou a coisa na calma, pulou no carro, voltou, deu-nos um bom feedback, informações muito boas. Dali você podia ver que o cara seria um campeão mundial.”


(Herbie Blash- sobre o teste na Brabham em 1983 A face de um gênio pg 75)


 


“Em quatro dias de teste aprendi mais com esse rapaz (Senna) do que no ano inteiro com o outro piloto.”


(Mezzanotti - Engenheiro de pneus da Pirelli durante os testes de pneus no Brasil em 84)



"O conhecimento técnico, a memória fotográfica, a capacidade de concentração em cada volta que dava num carro de corridas, não importando as circunstâncias, sua determinação de vencer, sua intensidade e sua convicção, tudo isso somado o deixava um degrau acima dos outros."


(Michael Kanefuss, Diretor Esportivo da Ford por 25 anos, conheceu Hill, Clark e Fittipaldi)



“Ele era muito bom por que prestava atenção em todos os detalhes. Eu aprimorava o carro aqui ou ali, mas ele ia nos pequenos detalhes, por isso ele era fantástico.”


(Mika Hakkinen em entrevista a Jeremy Clarkson do Programa Inglês Top Gear)



“Senna tem um raro feeling para entender o funcionamento das máquinas."


(Neil Oatley- Engenheiro da McLaren, Jornal O Globo 27/03/1994 pg 51)



“Os mecânicos da Lotus diziam que não podiam esconder nada dele. Senna tinha uma capacidade rara, mesmo entre os grandes pilotos: sabia ler o comportamento do carro, avaliá-lo mecanicamente. Se ele tivesse alguma dúvida sobre a caixa de câmbio ele fazia você desmontá-la. Ele ficava horas andando em volta, olhando o carro. Depois de uma volta relatava aos mecânicos todas as variações que o carro sofria por exemplo em qual curva estava gastando mais combustível e de quando era esse gasto. Sensibilidade e memória incansáveis.”


(Nigel Stepney Lotus-O Eleito pg 44)


 


“Ele é um excelente piloto de testes. Muito sensível para as características do motor. Ele nota as mínimas diferenças. Nós comparamos com os dados no computador. Assim descobrimos qual o caminho que ele deveria ir.”


(Osamu Goto, Engenheiro Chefe da Honda)



“Não era possível achar em qualquer outro piloto um colaborador assim. Ninguém nunca nos deu informações tão precisas, principalmente sobre coisas que nossos computadores jamais nos poderiam dizer. Ninguém nos levou tão longe... e olha que havíamos trabalho com pilotos de primeira linha, como Piquet e Prost...” (AS-Sua vitória seu legado pg 121)


(Osamu Goto, Engenheiro Chefe da Honda)



“É difícil acreditar nisso, mas se quiséssemos obter as relações da caixa de transmissão tínhamos que pedir ao piloto olhar no conta giros no final da reta. Então os requisitos do piltos eram muito diferentes e o piloto tinha que realmente entender o que realmente estava acontecendo com o carro. E Ayrton era realmente excepcional nisso. Definitivamente excepcionalmente brilhante.” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nK4WCRItonM (CANAL ENERTO)


(Pat Symonds-Engenheiro da Toleman, depois Benetton e Williams)



“A grande diferença entre Ayrton e os outros é o seu incrível poder de concentração. Querem um exemplo? Depois daquelas voltas incrivelmente rápidas, uma volta das que pensamos só é possível só tendo olhos para a pista. Senna desce no carro tranquilamente, e nos descreve curva a curva, reta a reta, quantas rotações por minuto fazia o motor, qual era a pressão do turbo e a aderência dos pneus e relembra cada segundo do traçado com uma precisão capaz de pasmar o mais preciso dos computadores. Ele é fora de série, sem dúvida. Pode haver igual. Melhor do que ele, duvido.” 


(Peter Warr- Chefe da equipe Lotus)



“Sua abordagem era sentar com os engenheiros e confirmar se as coisas que deveriam ser feitas no carro tinham sido feitas. Sobre a preparação ele gastava muito tempo com os pneus porque naqueles dias, havia muita opção de pneus. Ele fazia um programa com os engenheiros e eu sobre o que queríamos testar como queríamos testar, quando usar tanque cheio, quantas voltas daríamos para testar isto e aquilo. E ele seguia a partir daí.” 


(Peter Warr- Chefe da equipe Lotus)



"Ayrton era único, especial. Estava num outro mundo e você tinha que entender isso quando conversava com ele. Ao mesmo tempo em que ele era extremamente chato e minucioso com todo e qualquer detalhe – levando todos os técnicos à loucura – ele podia pegar um carro claramente inferior e vencer." 


(Pierre Dupasquier, Diretor de competição da Michelin)



“Ayrton foi o primeiro piloto a ter preocupação de recolher todos os relatórios sobre o desempenho do carro e se debruçar neles até tarde da noite. Era comum ele levar os relatórios com os dados da telemetria para casa e voltar no dia seguinte cheio de perguntas ou sugestões para engenheiros. Era um obsessivo-compulsivo nesse aspecto.”


(Ron Dennis- Chefe da equipe McLaren- Livro herói Revelado pg 238)


 


“Senna é o cara. Ele tinha a habilidade, mesmo naquele estágio e naquela idade, de saber o que o carro estava fazendo, sabia o que queria que o carro fizesse e sabia conversar com um engenheiro. Ele é brilhante, a gente simplesmente tem que tê-lo”.


(Rory Byrne em 1983- Engenheiro Projetista das equipes Toleman, Benetton e Ferrari)



“Ele (Senna) foi provavelmente o indivíduo mais sensível que vi num cockpit em termos de sentir o carro... Ele sentiria o carro em todas as superfícies as quais seu corpo entrasse em contato.”


(Steve Hallam, entrevista "Senna was phenomenal" Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ns0EqoNtimo)



“Ele (Senna) era um fantástico piloto de corridas, extremamente competitivo, orgulhoso, tinha uma memória e uma sensibilidade sobre o carro muito boa, sabia exatamente o carro estava fazendo, era muito articulado, ele sabia passar para os engenheiros o que o carro estava fazendo."


(Steve Nichols ex-engenheiro da McLaren e da Ferrari)


 


"Ele era muito sensitivo em tudo do carro, era muito sensitivo para fazer selecionar mudanças (acertos). Muitas vezes ele mudava a pressão dos pneus antes das corridas, por que ele pressentia alguma coisa. Ele era muito bom desenvolvedor trabalhando com os motores." 


(Steve Nichols ex-engenheiro da McLaren e da Ferrari, entrevista para repórter ingles, Vídeo do YouTube “Steve Nichols on Senna”)


 


"Era um cara muito bom de se trabalhar.... Ele fazia o carro ficar mais rápido."


(Steve Nichols ex-engenheiro da McLaren e da Ferrari, entrevista para repórter ingles, Vídeo do YouTube “Steve Nichols on Senna”)



"Seu feedback (de Senna) era muito bom. E quando passávamos por uma reunião tínhamos uma folha de configuração e tudo em um carro de F1 é ajustável. Então há um espaço em branco para preencher cáster, cambagem, inclinação níveis de asa, configuração de amortecedores, nível de mola, rotação da barra estabilizadora, tudo. Com alguns pilotos você iria à reunião e saberia que ele não mudaria isso e talvez você conseguisse preencher isso de antemão. Com Senna não dava para preencher um único espaço. Ele gostava de passar cada um desses parâmetros em cada curva. Em cada curva ele gostava como foi a entrada de freada, no meio, na saída e na mudança de direção, cada curva, cada parâmetro e então você poderia preenchê-lo. E você poderia passar algumas horas para passar por tudo isso. E no final talvez tenha mudado várias coisas."


(Steve Nichols ex-engenheiro da McLaren e da Ferrari, fonte: https://www.youtube.com/watch?v=FneiSX1ruL8)


 


“Alain queria vencer corridas. Senna, além de vencer, estava profundamente envolvido com o projeto dos japoneses. Prost era o carburador, Senna a injeção eletrônica. Na verdade, a diferença do feedback que Senna dava aos engenheiros era brutal. Ele era um computador a mais. Olhava para a frente, do ponto de vista tecnológico, enquanto Prost ficava nos recursos tradicionais. A verdade é que Alain percebeu quem era Ayrton e começou a reclamar.”


(Takeo Kuichi, Engenheiro de motores da Honda)



“Na época de Mansell e Rosberg eles quase não nos passavam informações. Rosberg ficava mal humorado após as corridas e não dava uma só palavra... Para conversar direto entenda-se: mergulhar intensamente na busca do domínio da telemetria, e novo sistema de monitoramento eletrônico que foi introduzido pela Honda na temporada de 1987. Ayrton, ao contrário de muitos pilotos, adorou essa ferramenta de trabalho."


(Yoshitoshi Sakurai , Engenheiro de motores da Honda). Segundo o Site Tudo sobre Fórmula 1.

Ayrton Senna. Embora muito distante de ser um especialista. Tinha competencia como acertador de carros. numa época em que a telemetria ou não existia, ou engatinhava, os engenheiros que trabalhava com o Ayrton afirmam que ele passava horas conversando com eles em busca das melhores soluções, que sempre funcionavam e os ganhos eram sentidos na pista. Não por menos, ele foi um dos poucos pilotos - se não o único - a testar pessoalmente o desenvolvimento tecnológico dos sistemas de freios.


No final de 1995, Michael Schumacher trocou a Benetton pela Ferrari, depois de conquistado o título mundial de Fórmula 1. Uma ligação que deu origem a uma história de grande sucesso, mas que deu também muito trabalho.

Mattia Binotto, antigo chefe da Ferrari, contou tudo sobre o primeiro encontro com o piloto alemão.

"Tinha acabado de me licenciar e o Schumacher de ser campeão do mundo. Lembro-me bem do seu primeiro teste, ainda num carro sem qualquer patrocínio em novembro de 1995", começou por dizer o engenheiro que abandonou o cargo de diretor no final da passada temporada.

Depois de um primeiro teste em Fiorano, na pista caseira da Ferrari, a scuderia dirigiu-se ao Estoril, em Portugal, para um primeiro teste a sério, segundo Binotto.

"Normalmente, os pilotos chegavam à box por volta das 8h50 da manhã, vestiam o fato, metiam o capacete e subiam ao carro. Primeiro era feita uma volta de instalação, para os mecânicos perceberem se havia algum problema com o carro, e depois os pilotos voltavam e falavam com o seu engenheiro sobre o programa do dia", recorda Binotto, que era apenas engenheiro na altura.

No entanto, a metodologia de Schumacher e a da Ferrari não estavam alinhadas. O relógio marcava 8h30 e o alemão já estava nos degraus da caravana à espera de todos os elementos. 

"Mal chegámos, ele apontou para as horas. Disse que tínhamos de nos encontrar todas as manhãs às 8h00, conversar sobre o programa do dia e decidir o que íamos fazer para estarmos a todo o gás às 09h00", revelou Binotto.

O trabalho foi árduo e o engenheiro suíço não esquece as horas passadas ao lado daquele que viria a tornar-se heptacampeão do mundo de Fórmula 1.

"Naquela altura estávamos constantemente a competir e a testar. Passava 210 dias por ano em pista. Passava mais tempo com o Michael [Schumacher] do que com a minha família. Por isso é que digo que não se trabalha para a Ferrari, vive-se a Ferrari", concluiu. Segundo o Site Noticias ao Minutos em 20 de Fevereiro de 2023 as 14 : 53 horas.

Schumacher foi um estrategista nato. Schumacher também poderia continuar na Benetton e vencer mais campeonatos mas encarou um penoso desafio , reerguer a Ferrari e tirar a escuderia de uma fila que já durava 17 anos. Não seria simples. A sua  carreira estava em risco. Mas o alemão abraçou o projeto.

Os resultados demoraram. E muito. Da chegada na Ferrari até o primeiro título mundial ,  foram cinco anos . Isso é um tempo precioso para qualquer atleta profissional, ainda mais um piloto de F1. Mas Schumacher foi vencendo  os percalços, as derrotas e até mesmo as contestações advindas da própria equipe. Com muito senso de estratégia, , deu o melhor de si e conseguiu recolocar a escuderia mais tradicional da Fórmula 1 no topo.

Embora Ayrton Senna. Tenha tido perspicácia no ajuste dos carros. Schumacher foi um estrategista excepciona. Que trabalhou arduamente para colocar a Ferrari de volta as prateleiras do automobilismo mundial.

Em nível técnico. Schumacher leva vantagem sobre Senna.

Mas por outro lado. Em talento natural. Senna foi sim superior a Schumacher.

Senna tinha um talento único. Como piloto. Senna talvez tenha sido o maior talento natural que eu já tenha visto na Fórmula 1. Mais do que Schumacher.

Senna era naturalmente mais talentoso. Schumacher maior estrategista. 

Há o melhor entre eles. Não. Conforme eu disse em outros artigos. Senna e Schumacher. São campeões do mesmo quilate no automobilismo mundial.

 Confira no link á seguir, as estatísticas dos pilotos  da Fórmula 1https://www.statsf1.com/pt/statistiques/pilote.aspx

 


Crédito: Crédito da foto: Arte/Torcedores.com (Getty Imagens e Reprodução/ Facebook oficial Ayrton Senna) Site Torcedores

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