Misoginia é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas (discriminatório). A misoginia pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a exclusão social, a discriminação sexual, hostilidade, androcentrismo, o patriarcado, ideias de privilégio masculino, a depreciação das mulheres, violência contra as mulheres e objetificação sexual. A misoginia pode ser encontrada ocasionalmente dentro de textos antigos relativos a várias mitologias. Vários filósofos e pensadores ocidentais influentes têm sido descritos como misóginos.Na maior parte das sociedades islâmicas atuais, existe uma forte misoginia, com bases religiosas e culturais.
De acordo com o sociólogo Allan G. Johnson, "a misoginia é uma atitude cultural de ódio às mulheres porque elas são femininas." Johnson argumentou que:
"A misoginia é uma atitude cultural de ódio às mulheres simplesmente porque são femininas. É uma aspecto central do preconceito sexista e da ideologia e, como tal, é uma base importante para a opressão das mulheres nas sociedades dominadas pelo homem. A misoginia manifesta-se de muitas formas diferentes, desde as piadas à pornografia, passando pela violência, até ao autodesprezo que as mulheres podem ser ensinadas a sentir em relação aos seus próprios corpos."
Michael Flood define a misoginia como o ódio às mulheres, e observa:
"A misoginia funciona como uma ideologia ou sistema de crenças que tem acompanhado o patriarcado ou sociedades dominadas pelos homens, durante milhares de anos e continua colocando mulheres em posições subordinadas com acesso limitado ao poder e tomada de decisões. [...] Aristóteles sustentou que mulheres existem como deformidades naturais ou homens imperfeitos (vendo mesmo as menstruações como esperma impuro, a que faltava a parte constituinte da alma). Desde então, as mulheres nas culturas ocidentais internalizaram o seu papel como bodes expiatórios da sociedade, influenciadas no século XXI pela objetificação das mesmas pela mídia, com sua auto-aversao culturalmente sancionada e fixações em cirurgia plástica, anorexia e bulimia."
Os jornalistas esportivos. Na sua ampla maioria homens, não quebram os velhos modelos patriarcais, em não abordar a violência contra ás mulheres.
Os jornalistas esportivos. Na sua ampla maioria homens. Em nada abordam o esporte como um agente de transformação social na sociedade.
O jornalismo esportivo, precisa amadurecer certas questões sociais. Em especial sobre a misoginia contra ás mulheres. Uma onda de comodismo, o medo de perderem suas respectivas fontes, fazem os jornalistas entrarem no modo " nãio vamos julgar ninguém, quem julga é a justiça".
Mas, entretanto, os jornalistas esportivos, são bos primeiros á emprestarem suas vozes, quando querem proteger um assessor, um treinador, um empresário ou um dirigente de clube, que são á grande maioria das suas fontes.
Quando se trata de abordar o esporte como um agente de transformação social, o Brasil não tem maturidade, muito menos repertório.
Os jornalistas esportivos e os dirigentes de clubes e federações, precisam estudar sobre a misoginia contra ás mulheres. A misoginia não é assunto restrito ás mulheres no jornalismo esportivo.
Confira a reportagem da Revista Placarhttps://placar.abril.com.br/
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