A torcida do Vasco lotou São Januário, mas quem deitou e rolou foi o Criciúma. Com direito ao sexto pênalti defendido pelo goleiro Gustavo em 2024 o time de Santa Catarina não tomou conhecimento dos vascaínos , goleou por 4 a 0 e chegou a ser aplaudido pela própria torcida do time mandante. Os gols foram marcados por Felipe Mateus (dois), Bolasie e Higor Meritão.
Os aplausos dos vascaínos aconteceram imediatamente após o quarto gol, feito por Higor Meritão, num misto de irritação e reconhecimento ao excelente futebol apresentado pelo Criciúma.
Os torcedores cruzmaltinos protestaram bastante em São Januário. Foram feitas hostilidades ao CEO da SAF, Lúcio Barbosa, e à 777 Partners, empresa norte-americana dona da Sociedade Anônima de Futebol do clube. Gritos de "time sem vergonha" também foram entoados assim como críticas muito duras ao técnico Ramón Díaz e vaias ao zagueiro Léo.
O Criciúma se postou muito bem sem a posse da bola e ofereceu dificuldades ao Cruzmaltino, abrindo o placar. O time da casa também teve suas chances além do pênalti perdido: uma cabeçada perigosa de Vegetti e um chute na trave de Payet. Mas errou muitos passes e desceu para o intervalo em desvantagem.
Já no segundo tempo o baile catarinense aconteceu em São Januário. Com o 2 a 0 logo com um minuto, o Vasco desmoronou de vez e o Criciúma aproveitou a desorganização do time da casa. Com os gols acontecendo, as vaias tomaram conta do estádio e o Cruzmaltino enfileirou errava muitos passes Se os visitantes tivesses aumentando a intensidade, venceriam por um placar maior.
Algumas das informações do jornal argentino olé. E também informações do site oficial do Vasco
"O que Ramon Díaz mantém até hoje em seus times é o ritmo do estilo de jogo argentino: domínio, giro e passe com poucos toques na bola.
Foi assim que ele ajudou a construir as bases do que seria um letal e multi-vitorioso River Plate nas mãos de Marcelo Gallardo. Na terceira e última passagem pelos millonarios (2012 a 2014), foi campeão nacional. Entre as três passagens no Monumental, foi campeão da Libertadores em 1996 e era o treinador do time que foi eliminado pelo próprio Vasco na edição de 1998, do gol "monumental" de Juninho Pernambucano e do título cruz-maltino.
Ao longo da carreira, Ramón se caracterizou como um treinador ofensivo, mas desenvolveu ideias de um jogo mais equilibrado nos anos mais recentes. Seus times tendem a buscar a bola de forma mais agressiva, seja em pressão alta ou fechando espaços por superioridade numérica em zonas de triangulação. A disciplina tática e a intensidade são primordiais em seus trabalhos."
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