quarta-feira, 1 de maio de 2024

Objetividade.

 Jornalismo é a prática de coletar, verificar e comunicar informações relevantes e verídicas para o público. Utiliza diversas mídias, como texto, áudio e vídeo, para contar histórias, informar sobre eventos atuais e analisar questões de interesse público, promovendo a transparência e o entendimento na sociedade.

O curso de Jornalismo é uma formação acadêmica voltada para a preparação de profissionais que atuarão no universo da comunicação, especialmente no campo da produção, edição e difusão de notícias e informações. Esta área é fundamental na sociedade contemporânea, pois desempenha um papel crucial na construção e na disseminação do conhecimento, além de promover a transparência em diversos setores.
Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais.
No campo do jornalismo, objetividade é um atributo de um texto final. Para que um texto seja considerado objetivo, ele deve ser claro e conciso, além de apresentar um ponto de vista neutro.
No âmbito das teorias do jornalismo, objetividade é a inteligibilidade e identificação de uma subjetividade, ou seja, o processo pelo qual uma informação adquirida por meio de uma experiência se torna palpável a um número considerável de pessoas, quando estas passam a reconhecer a informação em sua vivência e a utilizem como parâmetros para sua ação social. É recorrente a discussão sobre a oposição entre objetividade e subjetividade, porém esta disputa não é válida, uma vez que ambas se complementam e não há objetividade pura ou subjetividade pura.
Em seus dez anos de carreira na Fórmula 1. Ayrton Senna foi alvo de paixões. A favor e contra.
E assim. Informações sobre sua carreira são distorcidas. Nem sempre por falta de conhecimento. Mas pelas paixões exageradas que Ayrton Senna desperta nos seus admiradores e também em seus detratores.
Nos 30 anos da partida de Ayrton Senna. Trago com uma fonte de informação. Um artigo do jornalista Fred Sabino no Blog Voando Baixo, no Portal Globo Esporte, em um sábado do dia 03 de Maio de 2014 às 12; 42 horas.

por Fred Sabino* no Blog Voando Baixo, no Portal Globo Esporte, em um sábado do dia 03 de Maio de 2014 as 12; 42 horas.

1 – Ayrton Senna era um mau acertador de carros
MENTIRA – Todos os engenheiros que trabalharam com o piloto garantem que ele transmitia com perfeição o que se passava num carro durante treinos e corridas, numa época em que a telemetria ou não existia, ou engatinhava. Os mesmos afirmam que as soluções apresentadas por ele sempre funcionavam e os ganhos eram sentidos na pista. Projetos com problemas, como os Lotus de 1987 e o McLaren de 1993 só conquistaram vitórias graças ao talento de Ayrton e às melhoras pontuais que ele sugeria. Convencionou-se dizer que Senna era um mau acertador porque Nelson Piquet foi o mestre na arte de desenvolver um carro de corrida (e foi mesmo), mas na realidade não é porque Piquet foi um gênio nesse aspecto, que Ayrton era ruim. Ao contrário.
2 – Ayrton Senna era impetuoso no começo e demorou a amadurecer
VERDADE - Nos primeiros anos de carreira, de fato, Ayrton se envolveu em muitas colisões pelo ímpeto de querer vencer a qualquer preço, principalmente nos anos de Lotus e na primeira fase de McLaren. O próprio piloto admitiu em entrevistas na época que esse ímpeto custou algumas vitórias e boas pontuações. No entanto, a partir da temporada de 1990, Senna desenvolveu um senso tático muito maior, tanto que no bi (apesar da batida com Prost, que comentarei mais adiante) e no tri (principalmente), conseguiu marcar pontos fundamentais para as conquistas mesmo quando não tinha o melhor carro.
3 – Ayrton Senna se indispôs com diversas pessoas na Fórmula 1
VERDADE - Pela vontade incontida de vencer e a diligência com a qual buscava seus objetivos, o brasileiro gerou algumas inimizades no circo da Fórmula 1. Entre seus desafetos, além de Prost, Mansell, Piquet e Schumacher (com os dois primeiros, Ayrton teve bom relacionamento no fim de sua vida), estavam dirigentes como o ex-presidente da FIA, Jean-Marie Balestre, e Flavio Briatore, além de jornalistas ingleses. Ayrton não media esforços em defender seus pontos de vista e por vezes acabou se indispondo com pessoas do circo.
4 – O amor de Ayrton Senna pelo Brasil era apenas marketing
MENTIRA – O piloto fazia questão de estar no país sempre que as agendas de testes possibilitavam uma escapada. E, mesmo em semanas apertadas, Ayrton chegou a viajar para o Brasil para rever família e amigos nem que fosse por dois dias. No fim de cada temporada, Senna vinha para o país e ficava meses aqui, a ponto de perder alguns testes importantes na Europa – quando o Mundial começava no Rio de Janeiro e os famosos testes agitavam Jacarepaguá, a tarefa de Ayrton ficava facilitada. O próprio Instituto Ayrton Senna, para amparar crianças do país, estava na cabeça de Ayrton quando o piloto morreu.
5 – Ayrton Senna era homossexual
MENTIRA – Uma série de boatos, informações plantadas e brincadeiras jocosas (sobretudo de Nelson Piquet, seu maior desafeto no circo da F-1) ajudou a alimentar essa lenda sobre Ayrton, que, por ser dedicado ao extremo aos treinos e corridas, não circulava com mulheres pelos autódromos e tampouco ia a festas nos fins de semana de GP. Durante parte da carreira, Senna era acompanhado por um assessor particular (Américo Jacoto, amigo de infância, que resolvia a logística em torno do piloto) em todas as provas e os desafetos de Ayrton usavam isso para insinuar situações. Certa vez, como relata a biografia “Ayrton, o herói revelado”, de Ernesto Rodrigues, Piquet e Alain Prost pagaram uma camareira de hotel na Áustria para invadir o quarto de Ayrton e ver se ele estava com a namorada ou o assessor. Em outra história, minha falecida tia me contou que em 1992 estava no camarote da Brahma que teve a presença de Senna (no Desfile das Campeãs), e que viu o tricampeão acompanhado de uma mulher na Sapucaí. A verdade é que, ao longo da vida, Senna teve diversos relacionamentos com mulheres, umas mais conhecidas (como Xuxa e Adriane Galisteu), outras nem tanto, mas os namoros não foram adiante. Ademais, em 2004 estive na casa de Ernesto Rodrigues quando da época do lançamento do livro e ele me mostrou as inúmeras gravações com personagens da vida de Ayrton e do automobilismo. Todos garantem que a lenda sobre Senna ser gay era mentirosa e não havia elementos que sustentassem isso.
6 – Ayrton Senna planejou o acidente com Prost em 1990
VERDADE EM TERMOS – Quando chegou a Suzuka, Senna queria decidir o bi na pista. Mas depois que Jean-Marie Balestre ordenou a inversão da posição do pole position para o lado sujo da pista, Ayrton decidiu que não deixaria Prost passar à sua frente na primeira curva caso largasse mal por causa da sujeira do asfalto. Dito e feito. Senna bateu propositalmente no francês e levou o bi. Não tinha planejado inicialmente, mas mudou de ideia e decidiu que não hesitaria caso se encontrasse com Prost na primeira curva.
7 – Ayrton Senna era preocupado com a segurança nas pistas
VERDADE – Apesar de a batida com Prost em 1990 sugerir que ele desprezava a segurança, Ayrton era extremamente engajado no que diz respeito à conservação dos autódromos e condições melhores de atendimento aos pilotos. Em 1990, Senna invadiu o centro médico do hospital de Jerez de la Frontera para ver o estado de Martin Donnelly, que se acidentara com gravidade. Em 1992, por exemplo, após batida de Eric Comas em Spa (Bélgica) ele parou seu carro e fez o procedimento correto de imobilização do piloto até a chegada dos socorristas, além de ter desligado o motor do Ligier, que ficou travado e poderia superaquecer, provocando incêndio. Em 1994, antes mesmo dos acontecimentos de Imola, Senna criticou duramente a FIA pela forma como as mudanças de regulamento foram feitas (fim da eletrônica, mas com potência aumentada e pneus mais estreitos) e previu uma série de acidentes. Nos testes de Imola antes da prova, alertou os donos do autódromo sobre emendas malfeitas no asfalto e ausência de brita em diversas áreas de escape. Por fim, na véspera de sua morte, foi o único piloto a ter a iniciativa de estar no local do acidente de Ratzenberger, sem contar o começo de uma articulação da restauração da associação de pilotos, o que aconteceria após seu acidente fatal.
8 – Ayrton Senna era muito preocupado com a mídia
VERDADE - Desde as categorias de base, o piloto tinha um sólido esquema de divulgação e clipping, e até visitava redações de jornais, o que na época era uma novidade. Já na Fórmula 1 foi o primeiro piloto a organizar coletivas nos autódromos de modo a não conceder intermináveis entrevistas e, ao mesmo tempo, ter controle sobre o que dizia para não ser mal interpretado. Eram famosas as longas pausas que ele fazia nas declarações para que ele medisse as palavras a serem ditas. Senna também era um compulsivo leitor do que era publicado na mídia e se indispôs com jornalistas ao longo da carreira – com o italiano Giorgio Piola chegou a trocar empurrões no centro de mídia de um autódromo.
9 – Ayrton Senna ganhou o título de 1988 só por causa da regra dos descartes
VERDADE EM TERMOS – Se numericamente, Prost teve maior pontuação plena do que Senna, por outro lado a abordagem de um campeonato com e sem descartes era completamente diferente. Senna sabia que só as vitórias interessariam nesse sentido. Por isso, no GP da Itália, por exemplo, Senna forçou (e se acidentou) ante a pressão de Berger e não aceitou um segundo lugar que lhe renderia seis pontos mas no fim das contas não valeria nada. Além disso, até hoje há fortes suspeitas em relação ao comportamento totalmente inexplicável do carro de Senna nos GPs de Portugal e Espanha, vencidos por Prost. As leituras de consumo de combustível estavam sempre negativas mesmo com Ayrton sem forçar o ritmo. A decisão acabou indo para o Japão, terra da Honda, onde o carro de Senna voltou a se comportar normalmente.
10 – Ayrton Senna só perdeu o título de 1989 por ter sido desclassificado no Japão
MENTIRA – Por mais que Jean-Marie Balestre, torcedor de Prost, tenha interferido diretamente para desclassificar Senna (como o próprio ex-dirigente confessou antes da morte), Ayrton também precisaria ter vencido a última corrida do ano, na Austrália, e acabou batendo. É claro que Ayrton teria tido uma atuação mais cautelosa naquelas condições, e o psicológico teria sido outro com a confirmação da vitória em Suzuka, mas creditar a perda do título apenas à desclassificação é um equívoco. Bem como aconteceu em relação a 1990 na situação inversa, após o acidente entre Senna e Prost.
11 – Ayrton Senna vetou companheiros de equipe
VERDADE – Causou muita polêmica o veto de Ayrton Senna ao inglês Derek Warwick para a segunda vaga da Lotus em 1986. O brasileiro foi duramente criticado pela imprensa inglesa e alegou que o veto não foi algo pessoal a Warwick, mas sim o temor de que a Lotus não teria condições técnicas de dar suporte a dois pilotos de ponta. Além do mais, havia uma cláusula no contrato de Senna que lhe dava o direito de ser o primeiro piloto da Lotus em 1986 e ele defendeu ferrenhamente esse aspecto. Fato é que a carreira de Warwick ficou estagnada e o piloto, que estava na Renault, jamais teve outro carro de ponta. Anos depois, quando o irmão de Derek morreu num acidente, o único piloto que prestou solidariedade foi Senna e o inglês demonstrou gratidão pelo restante da vida do brasileiro. Anos depois, Senna criticou Alain Prost quando este vetou sua entrada na Williams em 1993.
12 – Ayrton Senna ganhou em Interlagos-1991 só com a sexta marcha
VERDADE – Muitos duvidaram desta façanha de Senna, principalmente depois de declarações de Nelson Piquet garantindo que foi mentira, mas ela foi verdadeira. As marchas do McLaren começaram a saltar e no fim ficou apenas a sexta, como comprovaram a telemetria da equipe e as imagens da câmera onboard, que mostrou Senna com as duas mãos no volante nas voltas finais – naquele tempo, a McLaren tinha câmbio manual e o piloto precisava tirar a mão direita do volante. Tive a oportunidade de ouvir o “bruto” dessa corrida apenas com o áudio ambiente e é claramente audível Ayrton “queimando” a embreagem para aumentar o giro do motor e, assim, possibilitar uma perda de tempo menor. Além disso, os motores de Fórmula 1 são elásticos o suficiente para permitir que um piloto continue guiando sem que o propulsor apague. Naquele mesmo ano, Senna teve problemas parecidos na Bélgica e quase perdeu a vitória. No GP da Espanha de 1994, Michael Schumacher liderava com larga vantagem, mas o câmbio do Benetton ficou preso em quinta marcha e ele ainda completou em segundo, em grande atuação.
13 – A Honda fornecia motores mais potentes para Senna
MENTIRA – Alain Prost acusou a Honda de beneficiar Senna com motores mais potentes, inclusive com inscrições do tipo "Engine for Ayrton" (Motor para Ayrton, em inglês). Na verdade, a cada prova os motores eram sorteados na presença dos engenheiros-chefe de cada piloto e só depois havia a identificação. No GP do Japão de 1988 inclusive, os próprios pilotos foram convocados ao sorteio. O que aconteceu mesmo foi que em 1989, pelo relacionamento estreito entre o brasileiro e o fabricante japonês, além de Senna ser o campeão vigente, o motor aspirado V10 foi desenvolvido de forma a se adaptar melhor ao estilo de Ayrton, após reuniões intermináveis nos testes. Aliás, o privilégio ao piloto com melhores resultados sempre foi uma prática na F-1, vide a época da Ferrari com Michael Schumacher e Rubens Barrichello.
14 – Ayrton Senna ganhou todos os títulos que disputou
MENTIRA – O único título que faltou na galeria de Ayrton foi o do Mundial de Kart. Por duas vezes, ele esteve próximo, em 1979 e 1980, quando foi vice-campeão. O primeiro revés, em Portugal, foi um dos mais doídos da carreira de Senna, pois um regulamento que levava em conta os resultados da primeira fase acabou sendo fatal, mesmo com Ayrton tendo vencido a bateria final – depois essa regra seria modificada.
15 – Ayrton Senna gostava de correr na chuva
MENTIRA – Nos últimos anos de carreira, principalmente em 1993, Ayrton torcia por pista molhada única e exclusivamente pela possibilidade de nivelamento do desempenho dos carros, já que outros eram superiores ao seu (Williams e Benetton). Mas na prática, Senna detestava correr em condições adversas – claro que não me refiro a pistas úmidas, mas sim muito molhadas. Ayrton sempre comentou que era um grande erro de todos acharem que chuva significava vitória certa, já que a falta de visibilidade e aderência na pista tornavam a vida muito mais complicada do que uma corrida no seco. O tricampeão comentou que, por exemplo, no GP de Portugal de 1985, que marcou sua primeira vitória na F-1, ele passou aperto e chegou a sair da pista, mas a transmissão de TV não mostrou. Senna também revelou que sentiu medo no GP do Canadá de 1989, no qual teve uma recuperação extraordinária e só não venceu devido a uma surpreendente quebra do motor Honda nas últimas voltas. Convencionou-se dizer que Senna gostava de chuva por ele ser superior nessas condições – na juventude, depois de uma péssima prova no molhado, Ayrton passou a treinar freneticamente quando chovia em São Paulo. Aprendeu, e muito!
* Fred Sabino é produtor do SporTV no Rio de Janeiro. E escreveu as informações no Blog Voando Baixo. No Portal Globo Esporte. Em um sábado da data de 03 de Maio de 2024 às 12; 42 horas.

Jornalista é o profissional formado em Jornalismo. É a pessoa responsável pela apuração, investigação e apresentação de notícias, reportagens, entrevistas ou distribuição de notícias ou outra informação de interesse coletivo. O trabalho do jornalista é chamado jornalismo. Um jornalista pode trabalhar com questões gerais ou especializar-se em determinadas áreas. No entanto, a maioria dos jornalistas tendem a se especializar, e cooperando com outros jornalistas, produzir publicações que abrangem muitos tópicos.[1] Por exemplo, um jornalista esportivo cobre notícias dentro do mundo dos esportes, mas este jornalista pode ser uma parte de um jornal que cobre diversos temas. O exercício do Jornalismo é privativo de jornalista. Entre as áreas em que o jornalista trabalha estão o Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo (Jornalismo Digital), Jornalismo Impresso, Assessoria de Imprensa, Assessoria de Comunicação, Assessoria Empresarial, entre outras áreas do Jornalismo e da Comunicação Social. Por ser uma profissão que tem como fatores primordiais a defesa das liberdades de imprensa e de expressão, o jornalista é um dos principais pilares da democracia.
Acompanho a Fórmula 1 há 41 anos. Sempre procurei ser objetivo nas minhas análises. As pessoas que convivem comigo. Sabem que nunca analisei nada com base nas paixões.
Conceito que ficou mais claro. Quando cursei a Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Não sou Sennista. Nem um Piquetista. Sou blogueiro e jornalista. O jornalista Fred Sabino. No Blog Voando Baixo. Mostra uma análise precisa sobre o tricampeão Ayrton Senna.
Como creio que deve ser no Jornalismo. Jornalistas. Tem sim seus gostos e preferências. Mas não devem perder a objetividade.
Ídolos mundiais como Ayrton Senna . Despertam paixões. Tanto a favor como contra si.
O que prejudica a análise mais objetiva.

Imagem ; Site Sportbuzz






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