sábado, 13 de julho de 2024

Os clubes brasileiros. E os nossos profissionais.

 Dorival júnior é adepto de uma defesa que jogue com encaixes de marcação. Após perder a bola, a equipe sufoca ao máximo o adversário. Todo mundo tem um alvo e precisa acompanhá-lo até ele não conseguir passar a bola com qualidade. A ideia do treinador é induzir o adversário ao chutão, fazer a falta ou retomar a bola.

A ideia do treinador é induzir ao chutão, fazer a falta ou retomar a bola. Veja um exemplo no Flamengo: até Gabigol tinha esse alvo e era peça fundamental na pressão na frente.

Os últimos trabalhos de Dorival Junior, o levaram a realizar o sonho de trabalhar na seleção brasileira. Estando na briga por uma vaga na Copa do Mundo de 2026. Dorival Junior. Tem em tese. Um cenário favorável para mostrar os seus conceitos. Provando de uma vez por todas. Ser um dos melhores treinadores do Brasil nos últimos 20 anos.

Os conceitos de Dorival Junior. Deram certo na elenco estrelado do Flamengo. Com um elenco acima da média para os padrões brasileiros. Dorival Junior teve jogadores que se encaixaram como luva nos seus conceitos.

E levou o rubro negro aos troféus da Copa do Brasil e da Copa Libertadores da América em 2022.

No São Paulo. Um elenco muito mais limitado tecnicamente. Doriva Junior. Com os mesmos conceitos. Conduziu os tricolor paulista ao inédito troféus da Copa do Brasil em 2023.

Conceitos. Que Dorival Junior já havia aplicado no Santos em 2010. Com uma equipe extremamente ofensiva, com jogadores como Robinho, Neymar e Paulo Henrique Ganso, Dorival levou o Santos à conquista do Campeonato Paulista de 2010, superando o Santo André numa final muito disputada.] No mesmo ano também foi campeão da Copa do Brasil, ao derrotar o Vitória nas finais.

Para Fernando Diniz, o maior troféu da sua carreira é recuperar um atleta, e seu estilo de jogo dá a liberdade para os jogadores tocarem a bola e se movimentarem livremente no campo. Os times treinados por Diniz preservam o toque de bola e não apelam para chutes de longa distância ("chutões") nem em momentos de alta pressão dos adversários.] Além disso, há uma constante troca de posições.[64] Em seus times, o goleiro é mais um a participar deste constante toque de bola. Na filosofia do treinador, o goleiro precisa "jogar na linha, usar os pés e participar do jogo.

São alguns conceitos do "Dinizismo": a saída curta para atrair a marcação (com a troca de passes na defesa com o goleiro utilizando mais os pés), o passe curto para quebrar linhas do adversário, além da ideia de atacar espaços não ocupados. Esses conceitos citados criam uma das principais características no estilo de jogo de Fernando Diniz, que é a superioridade numérica.

Todos os times que Rogério Ceni treinou - São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo- tinham o mesmo desenho no campo ofensivo.. A equipe se desenhava de uma forma bem posicional com a posse de bola. Dois laterais bem abertos para abrir o campo, quatro atacantes (entre eles um centroavante de mais presença de área) bem perto dos zagueiros e volantes dos adversários e um volante com muita qualidade técnica  vindo de trás para  bola entre os dois zagueiros.

Os time de Rogério Ceni. Sempre procuram uma saída de bola mais curta com zagueiros, uma saída de jogo com tabelas em alta velocidade, chegada com os meias e os atacantes na área adversária e chegada pelas laterais do campo para criar chances reais de gol. 

Na necessidade de um jogo mais objetivo. Os pivôs acabam sendo fundamentais para prender a defesa e abrir espaço para os meias e os atacantes. Ou então. Os passes diretos para os alas. Que na verdade são pontas. Em uma organização de um time mais agressivo.

Para chegar ao gol adversário. Os time de Rogério Ceni sempre procuram uma saída pelos flancos com os alas mais avançados e um jogo mais vertical. Rogério Ceni. Sempre prioriza zagueiros e volantes com muita qualidade técnica. Pois Ceni não deseja fiquem girando contra a defesa adversária. Ceni prioriza jogadores bem abertos. Enquanto tres ou quatro jogadores ficam em zonas centrais.

Ceni procura se defender com uma linha de bloco alto no campo adversário. Aonde visa recuperar o controle da posse de bola rapidamente. Os atacantes pressionam a defesa adversária, visando reduzir os erros de passe. Os alas pressionam os laterais do time adversário Enquanto os zagueiros. Podem em algum momento. Ter apenas um único jogador na sobra. Ou até mesmo os time de Rogério Ceni, podem não ter nenhum jogador na sobra. A depender da eficiência na linha de bloco alto.

Para construir jogo, os  times  de Roger Machado se baseia no nível de pressão do adversário. Quando o rival não marca forte a saída de bola, temos uma equipe buscando o jogo curto numa saída mais sustentada e de aproximação entre defesa e os volantes.

Quando enfrentam  uma marcação pressão mais forte, os volantes  recuam  entre os zagueiros e faz uma saída para  liberdade aos laterais e criar superioridade no setor. Ainda assim, é possível  observar aproximação dos atacantes  por dentro para conseguirem em toques mam is curtos sair da marcação.

Depois de saírem jogando , a fase ofensiva dos time de Roger Machado  tem foco nos jogadores mais adiantados:. O armador do time  busca a bola na defesa e articula as jogadas ofensivas.

Se defendendo, o técnico Roger Machado busca algumas formas de não comprometer os atacantes. Em linha baixa ou média, os jogadores do meio campo cercam o adversário na forma de induzir os erros de passe

Auxiliar por oito anos no clube da capital, Carille foi fortemente influenciado por Mano Menezes e Tite e deu continuidade ao que foi chamado de “DNA corintiano”: um time muito compacto nas linnhas de defesa, meio campo e ataque,  marcando por zona e com uma linha de quatro defensores muito bem  alinhados  na frente da área.

Os times de Cuca sempre têm um camisa 9 de maior movimentação e jogadores rápidos e dribladores pelo meio campo e pelos flancos . São pontas só na palavra, porque entram muito na área e têm liberdade de movimentação.

No estilo tático de Renato Gaúcho, Os pontas fecham os laterais, volantes fecham os meias e laterais podem subir a linha de bloco alto na defesa rival. Além disso, Renato gosta de marcações individuais mais longas, principalmente na defesa,

Mas do que posição ou função,  Jorge Jesus gosta de manter algumas posições pré-determinadas em campo, como os volantes e laterais—, o treinador pensa seu ideal ofensivo  em jogadores dribladores pelo meio campo . É nos dribles e na  troca de passes  por ali que nasciam os gols do Flamengo.

Grande parte do sucesso de Tite como técnico vem da qualidade dos sistemas defensivos de seus times. O treinador foi um dos primeiros a adotar o conceito posicional em uma marcação por zona na seleção. Uma das características recorrentes nas equipes de Tite é a compactadas formas ´por 4 defensores e 4 meio campistas.

Informações do AS. jornal Esportivo da Espanha sobre Guardiola.

Posição não tem nada a ver com a posições fixas ou futebol estático! Para falar a verdade, o nome “posição” só atrapalha. O conceito central desse estilo é definir o setor da bola e dividir o  campo a partir de onde a bola está, como se fossem três eixos  que s e encontram a partir da posição da bola. São os "espaços de fase", como o exemplo aí abaixo, do incrível Barcelona de Guardiola.

O objetivo do espaço de fase é servir como um guia para que o time consiga desestabilizar  o time adversário . A ideia central é criar uma condição   para que o time  avance com suas linhas no  campo adversário  é o que Guardiola chama de criar vantagens. Por isso, no Jogo de Posição, o time normalmente joga com os dois pontas bem avançados que  esperam  a bola. Segundo o Jornal.

Mas do que posição ou função,  Jorge Jesus gosta de manter algumas posições pré-determinadas em campo, como os volantes e laterais—, o treinador pensa seu ideal ofensivo  em jogadores dribladores pelo meio campo . É nos dribles e na  troca de passes  por ali que nasciam os gols do Flamengo.

Grande parte do sucesso de Tite como técnico vem da qualidade dos sistemas defensivos de seus times. O treinador foi um dos primeiros a adotar o conceito posicional em uma marcação por zona na seleção. Uma das características recorrentes nas equipes de Tite é a compactdas formas ´por 4 defensores e 4 meio campistas.

É um erro a imprensa hegemônica no Brasil colocar o complexo de vira lata nos nossos treinadores. 

Que estudam muito. E não tem os melhores do mundo nos seus elencos.

Como os treinadores nos maiores clubes da Europa 

Um clube esportivo é uma associação esportiva sem fins lucrativos ou uma empresa que possui uma estrutura e equipes profissionais e amadoras de atletas que praticam esportes, sejam esportes individuais e coletivos.

Tradicionalmente, os clubes possuem torcedores que os acompanham e os apoiam durante as competições, os clubes participam de torneios de grande publicidade.

Os clubes possuem suas fontes de receita, tais como a bilheteria dos seus jogos e demais eventos esportivos, os acordos comerciais com empresas, que inclui outras formas de patrocínio, vendas de roupas oficiais e produtos licenciados do clube, mensalidades e contribuições de sócio torcedores, que frequentam as instalações do clube.

Complexo de vira-lata é uma expressão e conceito criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, a qual originalmente se referia ao trauma sofrido pelos brasileiros em 1950, quando a Seleção Brasileira foi derrotada pela Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. O Brasil só teria se recuperado do choque (ao menos no campo futebolístico) em 1958, quando ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez. O fenômeno também é referido como vira-latismo

Para Rodrigues, o fenômeno não se limitava somente ao campo futebol

“ Por "complexo de vira-lata" entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima. ”

O complexo de vira-lata é uma teoria criada por Nelson Rodrigues na década de 1950. Para ele, o brasileiro não atingia o ápice de seu potencial por possuir uma crença inconsciente de que é uma "etnia" inferior a dos demais, especialmente em face dos europeus.

A expressão ganhou o mundo, perdura no tempo e, hoje, os brasileiros são vistos como seres menores nas nações mais desenvolvidas do planeta . A manifestação do “complexo de vira-lata” é diariamente reforçada pelos próprios brasileiros, até mesmo em comentários de altas autoridades, através das expressões: “esse país”; “neste país”, as quais criam a ideia subjetiva de que o autor do comentário aqui está de passagem, não pertence ao país, conhece e vive em outro. Se alguém diz: “Este lugar não é bom”, concluímos que este alguém conhece outros lugares, viveu ou vive em outros lugares, pois não é possível se fazer comparações sem possuir um parâmetro.

A consequência do vira latismo está a nossa famigerada dependência da aprovação das nações mais ricas, para  que façamos  qualquer coisa de boa qualidade. Como um colonial humilhado , nossa primordial atitude diante de um colonizador mais rico,  é tentar agradá-lo de todas as formas,  para ver se ele nos aprecia de algum modo, mesmo que tal apreciação seja demonstrada de um modo depreciativo . Um dos motes, pensamos, para agradá-lo, é  nos auto flagelarmos, Isto é consequência direta do vira-latismo.

País conhecido por suas criações inventivas (como o aeróstato, a máquina de escrever, o avião e os automóveis bicombustíveis), o Brasil jamais teve sua produção científica reconhecida através de um prêmio Nobel (embora alguns gostem de citar Peter Brian Medawar, pelo fato dele ter nascido no Rio de Janeiro), enquanto outros países sul-americanos tais como Argentina e Venezuela, já conquistaram o seu. Até mesmo um sério candidato como Carlos Chagas em 1921, foi vítima de tamanha campanha de descrédito movida por seus pares brasileiros, que naquele ano o Nobel de Fisiologia ou Medicina não foi entregue a ninguém. Outro notável cientista brasileiro injustiçado foi César Lattes, que embora tenha participado da descoberta do príon em 1947, não foi laureado com o premio Nobel de Física, mas sim Cecil Powell, que era seu chefe e não havia participado diretamente das pesquisas.

Ainda que nossos clubes tenham problemas. A imprensa hegemônica. Não pode colocar o complexo de vira lata nos nossos profissionais ado futebol.

Que sim. Estudam muito. Dentro e fora do Brasil.

Confira a Históris e Títulos dos Principais Clubes no Mundo. No Site Campeões do Futebolhttps://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_clubes_int.html

Confira no site campeões do futebol, a história, títulos e curiosidades de clubes brasileiros que conquistaram ao menos um troféu na sua história.https://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_clubes.html


Imagem ;  Site IS iStock 





 

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